Capítulo 4

Victor sentiu o cheiro forte dos feromônios de Wiven, olhou nos olhos do mesmo e percebeu aquele total empoderamento vindo dele. Victor apesar de estar com a cabeça embaralhada por causa da bebida que Rubens o havia dado, não iria ceder.

Victor: É melhor tirar essas patas do meu pescoço.

Wiven observava com calma aquele olhar de lobo feroz, imaginando que por trás daquela face, encontrava um garotinho totalmente indefeso.

Wiven: Você não pode fazer nada nesse estado, principalmente quando se está duro agora mesmo.

Victor abaixou a cabeça e percebeu o volume que estava ali embaixo das próprias calças. Voltou o olhar para cima e pensou "Esse escroto deve pensar que sou um otário, mas ele está enganado".

Tentou se mecher, mas o corpo não cedia.

"Que diabos o Rubens me deu para beber?".

Wiven já estava achando entediante, então desgrudou a mão do pescoço de Victor e a desceu até o peitoral do mesmo.

Victor tentou agarrar aquela mão que invadia seu corpo mas o movimento foi falho. Wiven encostou a cabeça perto do pescoço dele.

Wiven: Você também é um alfa, mas isso deixa as coisas ainda mais divertidas.

Agarrou as duas mão de Victor as pressionando contra a parede enquanto descia alguns beijos pelo pescoço do mesmo, quando estava a um segundo de morde-lo para marcar, Rubens aparece na porta do banheiro com uma arma apontada.

Rubens: Pode parar aí mesmo porra. Ninguém encosta no Victor.

Wiven: Você escapou dessa vez graças a seu amiguinho.

Se afastou de Victor e caminhou em direção a saída. Olhou friamente para Rubens antes de deixar o banheiro.

Rubens foi até Victor tentar ajuda-lo.

Victor: Porra, o que você me deu?

Rubens: Você pediu a bebida mais forte daqui, eu apenas cumpri o seu pedido.

Victor: Droga. Precisamos investigar quem é aquele filho da puta.

Rubens: Amanhã mesmo falarei com alguns dos nossos homens para obter resultados.

Victor em meio a turbulência, não achou normal ter caído assim tão fácil com apenas um bebida forte. Geralmente quando bebia, poderia ser a "bebida danger" ele ainda permanecia de pé.

Victor: Me leve para casa, preciso tomar um banho. Aquele caralho me deixou impregnado.

Rubens com delicadeza passou o braço ao redor dos ombros de Victor, e então o ajudou a caminhar até o carro.

Deu partida até a casa do mesmo.

Victor: Pode ir embora, eu consigo me virar.

Rubens: Tudo bem mesmo?

Victor olhou seriamente para Rubens sem dizer nada.

Rubens: Me ligue caso precisar de algo.

Se direciona a porta e vai embora.

Victor se deixou cair no sofá, esticou a mão até um maço de cigarros a frente. Pegou uma unidade e começou a fumar.

Apesar de odiar aquele ser que ousou se aproximar sem permissão, por outro lado, sentiu que aqueles feromônios o fazia sentir uma sensação boa. Além de que cheirava muito bem. Mas não estava disposto a ceder.

Pegou o celular no bolso e fez uma ligação para seu irmão que se encontrava na Rússia.

Demon: Fala irmãozinho.

Victor: Você conhece alguém coberto de tatuagens e uma expressão fria?

Demon: Tem tantos com essas características, poderia ser mais específico?

Victor: Sabe me dizer se existe mais alguma máfia instalada aqui em Nova York?

Demon: Querido maninho, eu não sei. Você quem deveria saber. Mas por que a pergunta?

Victor: Não é de sua conta.

Desliga o celular e o joga encima da mesa.

"Isso será um pouco complicado, mas eu vou descobrir quem você é de um jeito ou de outro."

Victor morde o lábio inferior achando excitante essa situação, se tinha uma coisa que ele amava, era as coisas mais complicadas e impossíveis.

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