Capítulo 17 - Ingênuo? Não! Predador Calculista!

Rael

Quando chegamos na cachoeira tanto a ratinha quanto o Jordan estavam iluminados de tão feliz, vocês tem noção de a quanto tempo não vejo meu filho assim? Tão feliz e tão risonho.

Desde que a ratinha caiu na minha armadilha para ela e entrou nas nossas vidas por acaso Jordan já sorriu mais que em 3 anos isso para mim além de surreal é uma vitória. A felicidade do meu filho é a minha maior prioridade por isso não exitei em manter a ratinha com a gente, e agora estou aqui apaixonado por ela e por essa felicidade repentina que ela trouxe para a vida do meu filho.

Estou ali arrumando as nossas coisas, esticando uma toalha no chão para sentarmos e comermos até que vejo aquela ratinha atrevida tirar a blusa.

Eu sei ela está usando um biquíni, mas não estamos sozinhos aqui estamos com o capataz e alguns seguranças. E quando aquela ratinha atrevida desabotoa o short eu grito:

— Pare agora mesmo, Jordana. Você não é nem maluca de tirar esse short.

— Ah, meu amor, está pra nascer homem que vai mandar nas minhas roupas.

Ela tira seu short bem devagar e olha bem nos meus olhos que queima de raiva e ciúmes.

Olho imediatamente para todos os homens que obedientemente já estão de costas para nós, nenhum deles se atreveu a virar. Ah, ratinha, isso vai ter volta, pode ter certeza.

Na metade do dia depois de alguns sanduíches e pedaços de bolo Jordan pega no sono na sombra e eu decido me vingar da ratinha, me levanto e jogo ela em meu ombro e num salto caímos juntos na água e ela grita.

— Quieta, ratinha, vai acordar o Jordan, e ele não pode ver o que vamos fazer.

— O que vamos fazer? Não estamos sozinhos, Rael.

— Quando você estava sendo atrevida agora pouco não pensou no fato de que não estávamos sozinhos, não é?

Sem que ela perceba eu desatei os nós da parte de baixo de seu biquíni que está na minha mão agora.

— Acho que posso ficar com isso, né?

— Você só pode estar ficando louco, Rael! Mas eu gosto dessa loucura.

Eu afundo na água e coloco seus joelhos em meus ombros, dou para ela um prazer que até então ela com certeza ainda não tinha recebido beijando sua intimidade embaixo d'água.

Eu uso minha língua e lábios para deixá-la maluca e quando enfim goza eu subo para tomar ar, ao ver seu rosto vermelho sinto um prazer indescritível.

Jordana me puxa para trás de umas pedras e ali ela me dá o meu prazer e ficamos revezando até que fazemos amor e temos que parar porque sabemos que logo Jordan acordará e não podemos explicar o que estávamos fazendo atrás dessas pedras.

— Nossa der repente me deu uma fome. Parece até que corri uma maratona.

— Eu também. — Demos mais uns beijos e paramos quando Jordan começa a despertar.

Um dos seguranças me chama e eu já sei que tem alguma novidade para mim... Me afasto de Jordan e da ratinha para que não ouçam o que estamos falando, não quero deixar a ratinha preocupada.

— Pode falar, Jasper!

— Ela estava ao telefone e falava muito baixo, não deu para os homens ouvirem, mas o grampo no telefone dela está funcionando perfeitamente e tudo está sendo repassado para seu computador pessoal.

— Eu não quero que tirem o olho dela nem por 1 minuto. Se tem alguém por trás dela eu quero saber quem é e porque está fazendo isso comigo.

Me afasto de Jasper, mas não volto imediatamente para perto de Jordan e da ratinha, pego meu telefone e ligo para Thomas.

📱Thomas📞

— Fala irmão. Tenho novidades e quero que passe para Ambrose.

— Me deixe adivinhar. Você pegou o peixe. E agora quer comer ele. É irmão, você não é ingênuo.

— Sabe muito bem que sou um predador e muito Calculista. Diga para Ambrose que quero qualquer coisa por menor que seja do passado da Corina e para ontem.

— Corina? Mas ela sempre foi tão prestativa e gentil. Cuidou de Jordan até a Jordana entrar como babá dele. Não podemos mesmo confiar nas pessoas. Vou desligar e ligar para Ambrose. E Rael não deixe meu sobrinho perto dela, se ela deixar ele infeliz ou triste não me culpe pelo que vou fazer.

— Até mais irmão.

📱 Ligação encerrada📞

— Pai, vamos mergulhar um pouco, vamos?

— Claro meu filho, vamos sim.

Pego ele no colo e jogo na água na parte rasa e depois faço o mesmo com a ratinha que grita quando cai na água. A tarde começa a cair e temos que juntar tudo para voltar porque aqui costuma ser bem frio a noite.

Estou no meu quarto arrumando meu cabelo depois do banho e escuto a ratinha gritar e ela não é o tipo de pessoa que gritaria atoa, vou até o quarto dela e a vejo caída no chão tentando se livrar de um cobertor.

— O que houve, ratinha?

— Uma cobra! Ela estava na minha cama e quando me sentei senti ela subir no meu colo, ela caiu junto comigo, me ajuda Rael. Mas não mata ela.

— Ratinha, uma cobra não entraria aqui assim.

E quando encontro o animal me surpreendo por não ter picado ela pois é uma coral venenosa.

— Como você diz para não matar? Se ela tivesse te picado não daria tempo de te salvar.

— Vou levar ela para quem me enviou de presente. Não sou idiota e você também não, sabemos quem colocou ela aqui dentro. Nada mais justo que devolver o presente.

Corina cometeu um erro grave ao fazer o que fez. Coloco a cobra em um vaso e tampo sua entrada com um pano para que o animal não saia.

— Quer que eu entregue ou você tem idéia melhor?

— Tem uma linda caixa de presente com laço ali no guarda roupa. Coloca a amiga da Corina dentro da caixa eu arrumo o laço.

A ratinha vai até o quarto de Corina e aproveita que está vazio deixando o presente na cama e sai.

— Me lembre de verificar qualquer presente que vier de você quando estiver com raiva de mim. Ratinha, tenho umas coisas de "trabalho" para resolver agora e não irei jantar com vocês, mas aceito um lanchinho se a pessoa que levar para mim no quarto for você.

Depois de uns beijos e deixar ela dolorida de tanto apertar eu vou para o meu quarto, já de frente para o computador abro a pasta em que está tudo que foi feito no celular da Corina hoje, agora veremos sua máscara cair Corina Phillips.

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