Capítulo 13 - Ataques Aleatórios.

Rael

Justo no momento que decido avançar um pouco no meu relacionamento com a ratinha, Ambrose vem e joga uma bomba que literalmente explodiu com meu dia.

Tenho que sair correndo de casa para saber a proporção que aquilo tomou e quantas vidas inocentes foram tiradas, quantas pessoas estão feridas e precisando de ajuda e em qual dos meus cassinos essa pessoa que não tem medo da morte ousou me desafiar.

O Cassino que foi atacado não só era especial como tinha um valor sentimental para mim, a dor que senti ao ver o Cassino Angel Soutiê destruído é imensurável.

Dei esse nome porque era como eu chamava minha esposa dei esse apelido carinhoso para ela no início do nosso namoro porque é o que ela era, um anjo, e ainda é. Ver o lugar que fiz dedicado para ela destruído me faz sentir agonia.

Vou reformar e trazer de volta a sua essência, mas o meu maior problema é saber que 8 pessoas inocentes morreram e 50 pessoas nesse exato momento estão sofrendo com queimaduras, ossos quebrados entre outras dores intensas. Quando eu pegar o culpado vou fazer ele sentir tudo o que essas pessoas estão sentindo.

— Eu já chamei o Atílio e o Bernard, estarão aqui em poucos minutos... — Ambrose fala angustiado.

— Quero que chame aquela sua ex que trabalha como hacker. Quero imagens de tudo que fica em volta daqui. Quero pegar esse culpado logo antes que ele faça mais uma arte dessa.

— Você sabe que esse ataque foi pessoal, né? Sabe que tem alguém querendo te machucar onde mais dói. — Dessa vez a voz de Ambrose soa preocupada.

— Ligue para a mansão e diga para redobrar a segurança e diga que nem Jordana e nem Jordan podem sair de casa, para nada. Preciso saber o que está de fato acontecendo e por que isso agora.

— Sabe que aquela maluca vai surtar se pensar que você está prendendo ela de novo, né?

— Hoje duvido muito que ela queira sair de perto do pai dela o que me dá tempo de chegar em casa mais tarde e conversar com ela pessoalmente.

Thomas chega junto com Atílio e Bernard.

— Estou vindo do Hospital e já deixei tudo pago por lá para as pessoas que sobreviveram e também exigi os melhores medicamentos e tratamentos para que sintam o menos possível de dor. — Thomas sempre cauteloso.

— Eu já entrei em contato com as famílias dos que faleceram e já dei toda a assistência financeira que poderíamos incluindo funeral, enterro e a indenização pela perda, o que pagamos normalmente quando alguém morre nos nossos cassinos. — Bernardo sempre um passo a frente.

— Estou cuidando da parte das famílias dos funcionários. — Atílio é bom para falar com as famílias.

— Eu quero mesmo é pegar esse desgraçado que fez isso.

Depois que Ambrose trás sua ex, Jade Santer, para falar comigo fico mais tranquilo porque sei que nada passa por ela quando ganha o incentivo certo.

Estou preocupado com o pessoal na mansão quase todos sabem onde fica minha mansão principal e só fico lá porque era a preferida de Karen. Se atacaram o cassino que batizei com o apelido dela é claro que a mansão será a próxima.

— BERNARD? ATÍLIO? OS DOIS AQUI AGORA!

— O que aconteceu? Atacaram outro lugar?

— Vamos chamar o nosso pessoal do submundo.

— Calem as bocas. Preciso tirar todos da mansão. Agora mesmo. Tem um hotel que não é luxuoso fica há 8 minutos daqui vou para lá agora mesmo com um pessoal esvaziar o lugar e alugar para nós. Mandem um número considerável de seguranças para lá, mas quero todos vestidos com roupas comuns para não chamar a atenção e outra coisa importante... Ninguém pode saber sobre esse passo que estou tomando. Apenas vocês e eu. Escolha a dedo os seguranças que vão para lá.

— Ok! Vamos Atílio.

Quando chego no Hotel Sunshine, vou direto ao escritório do gerente, o edifício de 8 andares foi esvaziado tão rápido que nem parecia que tinha outros hóspedes ali. Fiquei com o 4° e 5° andar os outros andares estão com meus funcionários da mansão e seguranças.

Coloquei a ratinha, Jordan e o Joshua no 4° andar enquanto Bernard, Atílio, Thomas, Ambrose e eu ficamos no 5°, deixei no andar deles apenas 6 dos meus seguranças mais leais e confiáveis.

Me avisaram que a ratinha quer falar comigo e está vindo até meu quarto isso no momento não é uma boa idéia já que estou bebendo desde que cheguei aqui e essa é uma das razões para que eu não tenha ido ver Jordan quando eles chegaram. Ela bate na porta e eu digo para entrar.

Quando ela entra vê que o quarto está a meia luz, tem fumaça de cigarro no ambiente e um cheiro forte de whisky e eu estou sentado no sofá apenas de calça e com a mão na testa.

— Por que estamos aqui Rael?

— Ratinha... Você veio até aqui para me cobrar satisfações? Considere sua vida um presente, essa é a única reposta que posso dar. Eu não preciso explicar o meu trabalho para você.

— Eu só não vou falar o que tenho vontade dessa vez porque estou vendo que você não está bem. Mas não precisa ser um enorme babaca de merda, Rael.

Depois de falar isso ela caminha em direção a porta, mas é puxada por mim que a seguro firme e depois a joga na cama a prendendo nela.

— Você está precisando de um banho frio, senhor Karvell.

— Eu só preciso de você, ratinha.

Beijo ela, minha carência é evidente e ela sabe que não sou gentil. Ela enfia as unhas em mim e isso só me instiga mais, passo meus beijos para seu pescoço e com leves mordidas minhas ela geme e revida em meu pescoço a mordida.

Cada vez que seus dentes apertam mais minha pele mais quero tirar do caminho essas roupas que atrapalham nós dois do que realmente queremos e quando minha mão vai para dentro de seu pequeno vestido alguém bate na porta desesperadamente avisando que a mansão foi atacada.

Ela me empurra para longe e sai do quarto sem olhar para trás, eu me levanto visto uma blusa e pego a chave do meu carro. Agora eu te pego filho da puta.

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