Cap. 20

Depois de deixar Luci em casa, Gael lembrou que precisava passar pela lavanderia para pegar alguns ternos que tinha deixado para lavar.

Quando chegou em casa tomou banho, jantou e antes de se deitar decidiu guardar as roupas no closet, ja que gostava de deixar tudo organizado. No meio das roupas que trouxe da lavanderia, ele encontrou a roupa que usava no dia que salvou a mulher que caiu no rio e o boné dela que tinha ficado com ele. Segurando o boné, ele se viu pensando na mulher que havia salvado. As lembranças daquela noite surgiram novamente em sua mente, trazendo consigo o cheiro do rio e a sensação de ter feito algo importante ao salvar uma vida.

_ Como será que ela está? Gael se questionou sobre como aquela mulher estaria, sem saber como deveria agir para  tentar encontrá-la e devolver o boné que ela tanto lutou para salvar.

Nesse momento, ele pensou no encontro com Luci o que cortou os seus pensamentos. E sorrindo e ele se lembrou dela, de como Luci se mostrava diferente de Amanda, e como ele gostava da sensação de estar ao lado dela. Pegou o telefone pensando em enviar uma mensagem e estranhou o fato dela não ter foto no perfil do aplicativo de mensagens.

No dia seguinte, Eduardo passou cedo no apartamento para entregar os documentos que Matheus havia enviado através dele. Com uma expressão séria, Luci pegou a pasta contendo as informações que poderiam revelar qual era o envolvimento de Diego nas inconsistências encontradas por ela.

Ao abrir os documentos, Luci começou a analisar minuciosamente cada página, buscando por qualquer indício que confirmasse suas suspeitas. Enquanto mergulhava nos números e relatórios, ela se sentia determinada a desvendar os segredos que Diego parecia esconder há muito tempo..

Cansada de revisar os documentos e percebendo que precisava de uma pausa, Luci se viu pensando em Gael. Seu encontro na ONG havia deixado uma marca em sua mente, e o sorriso caloroso e acolhedor dele continuava a ecoar em seus pensamentos.

Enquanto as preocupações com as empresas e as descobertas nos documentos pairavam em sua mente, a lembrança do momento leve e descontraído com Gael trouxe certo alívio. Ela se pegou sorrindo ao recordar a conversa sobre a ONG e os projetos sociais que eram desenvolvidos por ela.

Na semana seguinte, Luci começou a ajudar nas aulas de inglês, e medida que ela se envolvia nos projetos da ONG, sua presença se tornava mais constante. Ela não só contribuía com seu conhecimento no idioma, mas também se conectava com as crianças voltando a se sentir bem, pois quando estava com elas conseguia esquecer os seus medos, preocupações e problemas. A energia positiva que as crianças transmitiam contribuía para um ambiente mais acolhedor e motivador.

Gael, por sua vez, apreciava a dedicação de Luci e a forma como ela impactava positivamente a vida das crianças. Ver Luci tão envolvida no projeto da ONG fazia com que ele a admirasse ainda mais, e a presença dela começou a se tornar uma parte importante de sua rotina.

Entre as aulas e os momentos compartilhados na ONG, Luci e Gael desenvolviam uma conexão mais profunda. A parceria na ONG proporcionava oportunidades para compartilharem experiências e ideias, fortalecendo os laços que começavam a se formar entre eles. E sempre Gael dava carona para ela. E não foi diferente naquele dia, mas Gael quera9 querendo saber mais sobre Luci

_ Luci, você gostaria de jantar comigo? Convidou Gael, ele sentia que devia dar um passo a mais em relação a Luci, pois percebeu que ele não era indiferente a ela.

_ Jantar? Luci foi pega de surpresa com o convite, sentindo uma enorme um felicidade tomar conta dela, mas logo essa felucidade se transformou em medo. Medo de que Gael a levasse para jantar em algum restaurante que ela costumava frequentar onde seria facilmente reconhecida, mas o seu maior medo era se encontrar com Diego. _ Eu estou passando por um momento difíci...e não posso ir… ela não sabia como se explicar e isso a deixou nervosa.

Gael, notando a hesitação de Luci em sair para jantar, pensou que ela talvez estivesse recusando o seu convite, o rejeitando, e isse pensamento não era nada agradável para ele.

_Luci, eu entendo. Se sair para jantar fora te deixa desconfortável, que tal se o jantar for na minha cada? Você se sentiria mais à vontade lá? Sugeriu Gael, com um sorriso querendo tirar a dúvida que surgiu na sua cabeça, e se ela dissesse não, Gael saberia que Luci não estava atraída por ele da mesma forma que ele estava por ela. E com essa sugestã, Gael não queria que restasse dúvida sobre o que ela sentia por ele.

Luci, agradeceu mentalmente a compreensão de Gael, sentindo o coração bater mais forte, ela queria estar com ele.

_Isso parece uma ótima ideia, Gael. Obrigada por entender. Eu aceito o convite para jantar na sua casa.

Gael, ficou contente com a resposta de Luci.

_ Que tal Amanha? Sugeriu Gael. _ É sábado não precisamos preocupar com a hora no dia seguinte

_ Eu vou adorar… Concordou Luci sentindo-se diferente, queria que o tempo voasse, querendo entender o que estava sentindo por ele.

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