Capítulo 20

Ryan: — Você me fez de otario né, parabéns.

Cristine: — O que? Vai me matar por causa dela?

Ryan: — Não, até porque quem foi estúpido com ela foi eu, então acho que ela era quem deveria me matar. Vou te matar por ter se aproveitado da minha confiança da amizade que eu te ofereci quando mais ninguém ofereceu. Mas acredite eu ainda vou ficar te devendo um favor e por isso só por isso eu vou te queimar viva, porque nem os cães e nem os tubarões merecem comer algo tão podre. Eu acabei com a minha vida por confiar em uma pessoa que não é nada minha, mas a partir de hoje pessoas que não fazem parte da minha família só terão de mim um passaporte para o inferno. Obrigado Cristine por me ensinar essa lição.

Cristine: — Você é meu Ryan, sempre foi meu amor. Eu sou a única que faria tudo por você, não tinha o direito de se casar.

Ryan: — Chega Cristine diga ao capeta que se eu me encontrar com você no inferno eu vou matar ele. Falo e a puxo pelos cabelos. — Amarre ela na mesa de ferro. Você sabe para que isto serve não sabe? Ela começa a gritar desesperada. — Isso grita, grita alto. Jogo o líquido que eu mesmo criei nas pernas dela, o líquido é pior que um solvente uma vez jogado na pele não sobra nada pego o álcool e jogo ao seu redor, abra a boca. Ela balança a cabeça em um não se debatendo e gritando pela dor. Abro a boca dela e a faço engolir o uso um ferro para deixar a boca dela aberta e jogo mais álcool pondo fogo em seguida. Inspiro o seu desespero vendo a sua vida se esvair, nos últimos espasmos do seu corpo.

 Um desespero me bate com força quando só agora paro para pensar na merda que está a minha vida, começo a esmurrar a parede. — Limpem isso, cremar o corpo e joguem as cinzas na privada.

Saio dali indo para casa, tomo um banho tentando relaxar me visto e vou atrás da minha mulher, explicar o inexplicável. Confesso que nunca senti tanto medo na vida como estou sentindo agora.

Quando saio de casa dou de cara com Vitor e Ana Clara. — Como vai o meu afilhado?

Vitor: — A gente ainda não sabe o sexo bebê, pare de dizer que é menino, pois caso não seja é minha mulher se sentir frustrada com isso eu mato você.

Ana Clara: — Amor, eu também acho que é menino. Não se preocupe Ryan, me der a sua mão. Pesso e sinto ele tocar minha mão.

— Olha, sinta como ele já está se mexendo, falo com um sorriso.

Ryan: — Mas já?

Ana Clara: — Sim, já estou com quase quatro meses de gestação, é normal que os bebês se mexam, não vejo a hora de poder ver o meu filho.

Vitor: — Ver?

Ana Clara: — Sim, quando ele nascer poderei ver como ele é, através do toque.

Ryan: — Será maravilhoso, o padrinho já tem uma nova lição para ensiná-lo. Agora eu já vou, fiquem bem. Sigo o meu caminho, Ana Clara é como todos dizem, um anjo, trocar meias palavras com ela trás uma paz interior que é inexplicável. Respiro fundo e entro na ala leste da casa dos meus padrinhos, entro sem problemas, pois Dom Vincenzo me proibiu de vir aqui, sei que é apenas nas palavras, pois ele jamais mandaria algum soldado me parar. Entre e pergunto a funciona onde Isabella está e ela diz que ela está no quarto subo direto para lá e bato na porta.

***

Isabella: Depois de ouvir os conselhos da Laís, Isis e Sara, eu cheguei a uma decisão, eu sei o que quero é como quero é como Isis eu sou dona do meu destino, mais é a forma como eu conduzo a minha vida que decide qual o meu destino.

Tomo banho, troco de roupas, minhas coisas já estão grande parte na minha nova casa. Sara pediu que deixassem algumas coisas para trás, não entende o porquê mas elas são bem experientes e têm os seus maridos aos seus pés. Saio dos meus pensamentos com alguém batendo na porta. — Entre, falo e quando tiro os olhos do Tablet que estava os assuntos da Cosa Nostra. Sou de cara com os olhos que me causam verdadeiro fascínio, mas não demonstra nenhum tipo de sentimento. — O quê faz aqui?

Ryan: — Precisamos conversar, posso entrar?

Isabella: — Sim, senta. Falo apontando para uma poltrona no quarto.

Ryan: — Eu preciso te pedir desculpas, primeiro por te machucar fisicamente, eu agir no impulso sem pensar, eu jamais deveria ter te empurrado daquela forma, jamais. Falo e a vejo em total silêncio, um silêncio que corta até a alma.

Em segundo lugar eu quero dizer que eu confio sim em você, que você não é nenhum depósito de esperma para mim. Você é a única mulher a qual eu tive qualquer relacionamento, a única mulher que eu amei. Por favor Isabella me perdoa, não sabe o quão desesperado eu estou por dentro. Tô tentando me manter são eu não posso mudar o passado, mas posso te pedir perdão e eu estou aqui pra te implorar que me perdoe. Falo ajoelhado em frente dela que está sentada na cama, vejo uma lágrima escorrer por sua bochecha que ela rapidamente limpa. — Pelo amor de Deus, fala alguma, esse seu silêncio tá doendo mais que se tivesse me batendo.

Isabella: — Eu já te perdoei Ryan, fique tranquilo, sei que agiu no calor do momento, que Cristine para você era mais confiável e importe até porque eu cheguei agora na…

Ryan: — Não, ela não era mais importante que você.

Isabela: — Por favor, não me interrompa, eu te ouvir e agora é você quem vai me ouvir. Porque a maluca sou eu, a doida sou eu. Você não confiou em mim nem um momento, eu até poderia entender você acreditar em um primeiro momento na Cristine, mas sabe Ryan, tem quase três meses que eu estou aqui, tirando o primeiro dia que Vitor nos chamou para almoçarmos fora, eu nunca sair com você para lugar nenhum, eu não conheço a Sonho Meu, só conheci a Sonho verde porque fui com os seus pais. Fora os dias em que estou menstruada, a gente trancou todas as noites e manhãs você é insaciável, e eu adorava isso, mais ao mesmo tempo eu comecei a me sentir sim um depósito de esperma, porque fora os momentos de sexo nós não tivemos nenhum outro momento, nenhum. Olha só os outros, veja o Vitor, ele conseguiu achar tempo entre os treinamentos de preparação para ser o capo da máfia e as cirurgias, para ficar com Ana Clara. Leva ela para sair, para conhecer tudo, leva ela até para o hospital, a trata como uma pedra preciosa como ele mesmo diz, é olha que para ele não é fácil, é cansativo ainda mais porque com Ana tem que ter atenção a tudo e dar atenção explicar como são as coisas é ele faz isso com tanto amor com tanto carinho. Paro de falar e respiro fundo.

Olha para mim, eu nunca fui sua prioridade, a sua prioridade é aquele laboratório Ryan, vá volte para lá, para a sua amiga Cristine, porque nós dois acabou, acabou o que nem começou. Não vou dizer que me arrependo, pois eu não me arrependo, porque acho que nasci para esse mundo aqui a cada dia de treinamento e estudos sobre a Cosa Nostra eu fico ainda mais fascinada.

Ryan: — Eu matei Cristine.

Isabella: — Porque?

Ryan: — Por mim, porque ela traiu a minha amizade, confiança. Acho que você deveria fazer o mesmo comigo. Me desculpe Isabella me desculpe por ser tão idiota, por ter falhado como marido, mais eu vou te mostrar que eu sériei merecedor do seu amor você vai ver. Falo enxugando as lágrimas que agora caem sem pedir licença pelo meu rosto.

Isabella: — Por favor, Ryan. Acabou e não insista, eu preciso ficar sozinha.

Ryan: — Não acabou e você sabe disso.

Isabella: — Acabou sim, e eu não fui apresentada à máfia ainda e não estou grávida então é já pedir ao Vincenzo que aceite o nosso divórcio.

Ryan: — Não, eu não aceito isso não Acabou pelo amor de Dio, não faz isso, me deixa provar que você é meu mundo, por favor.

Isabella: — Saia Ryan ou vou ter que comunicar o Dom que você descumpriu uma ordem dele.

Ryan: Me levando saindo sobre o seu olhar inexpressivo, segurando a maçaneta da porta a olho pro o ombro e falo. — Vai ser preciso muito mais que um Dom, para me afastar de você. Saio batendo a porta. Assim que piso os pés fora da casa dou de cara com a minha madrinha.

Isis: — O quê faz aqui Ryan?

Ryan: — Eu precisava conversar com ela madrinha entenda por favor, pedir perdão era o mínimo nesse momento.

Isis: — Tudo bem, mas não venha mais aqui, sabe que vincenzo te proibiu de vir.

Ryan: — Sim, obrigado. Falo e beijo o topo da sua dela e saio. Antes que eu passe dos portão, Isis chama o meu nome o que me faz parar.

Isis: — Ryan? Você não pode vir aqui, mas aqui é o lugar que ela menos ficará. Faça o certo sem forçá-la a nada e quem sabe não consiga reverter essa situação. Falo e ele volta até mim, me abraça.

Ryan: — Eu te amo, sabia? Amo a sua sabedoria. Falo e saio dali indo até a minha mãe.

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Recadinho da autora...

Algo me diz que isso não será fácil🤔.

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