Capítulo 18

Algumas semanas depois…

Isabela: — Bom dia Laís, falo animada ao chegar na casa dos meus sogros junto com o meu sogro que estava me treinando e eu estou amando isso. Acho que nasci para viver essa vida de mafiosa.

Lais: — Vejo que está mesmo muito animada com os seus treinamentos. Isso é bom, mas não se esqueça de que você ainda não viu o lado ruim das coisas.

Isabella: — Sim, sogra estou treinando e me preparando para isso, estou bem consciente, obrigada por se preocupar com o meu emocional. Falo e nesse momento o meu telefone toca estamos esperando o Ryan para almoçarmos. Licença é o Ryan. — Amore mio. Tudo bem.

Laís: Percebo a cara que Isabella faz, o que não é bom. Olho para Raul que percebe o mesmo. Respiro fundo e pergunto. O que está acontecendo com você e Ryan, Isabella? Me responda e não minta para mim.

Isabella: — Eu não gosto da forma como Cristine é Ryan se relacionam, sei que são amigos, mas ela nunca fez questão da minha amizade e eu posso está ficando louca mais as vezes ela me olha com um olhar mortal, que sempre muda para de um anjo quando Ryan está vendo.

Lais: — Puta que pariu, eu já imaginava isso. Já conversou com Ryan a respeito?

Isabella: — Não, ainda não. O pior é que ela tá afetando a nossa relação e Ryan nem se quer nota, chega em casa fora de hora, não janta e nem almoça na maioria das vezes em casa. Já faz quase três meses que estou aqui e posso contar nos dedos as vezes que ele fez suas refeições comigo.

Lais: — Minha querida, vamos almoçar, em seguida você irá aprender a lição da sua vida, comigo, Isis, Sara e Paola. Se o meu filho não arrastar aos seus pés depois disso ele ficará sem esposa, porque de uma coisa eu tenho certeza que depois da sua aula de hoje, você nunca mais vai dizer ‘tudo bem’ para o seu marido quando na verdade nada está bem.

Raul: — Espero que o nosso filho abra os olhos, porque agora a mulher dele vai se tornar uma esposa da Cosa Nostra e as esposas da Cosa Nostra têm os seus maridos aos seus pés.

***

Ryan: — Desde que me casei com Isabella eu não consigo, parar em casa é surreal isso nada está dando certo no laboratório, a algum tempo atrás tudo ali funcionava muito bem, faço experiências e misturas que dão certo no primeiro momento e muitos depois tudo desanda, se não fosse o fato de que na minha sala só eu e Cristine temos acesso eu diria que estou sendo sabotado. Chego em casa achando a mesa do jantar posta, uma prova de que estou sendo um marido muito filho da puta, subo as escadas indo para o quarto e não estava preparado para o que encontro ao abrir a porta. Isabella sentada em uma poltrona plena com um copo de bebida na mão, gostosa pra caralho. Mas algo me diz que tudo isso não é com objetivo de fazermos amor.

Isabella: — Não vai entrar Ryan, falo e o vejo engolir em seco. — Me responde uma pergunta Ryan, foi para almoçar e jantar sozinha que você me tirou do meu país? Foi para ser o seu depósito de esperma, porque me comer você me comi todos os dias, mas é só isso.

Ryan: — Amor eu, não é isso. Estou tendo problemas com as pesquisas que já estão atrasadas.

Isabella: — Isso nunca aconteceu e estranhamente depois que eu vim para cá isso vem acontecendo, já pensou em investigar isso? Eu não gosto da Cristine Ryan, ela me olha de forma estranha de uma forma assustadora, sempre que você não está olhando. Já parou para pensar que ela pode ter sentimentos por você e fazer algo para nos afastar. Falo e Ryan levanta furioso.

Ryan: — Você enlouqueceu? Cristine pode não ser minha melhor amiga, mas nós a conhecemos desde que tínhamos dois anos de idade Isabella ela jamais faria isso. Não deixe o seu ciúme te cegar. Falo e me arrependo na mesma hora quando vejo uma lágrima escorrer pelo rosto dela que ela limpa rápido e vem até mim.

Isabella: — Louca Ryan? Sorrio para ele e saio batendo a porta do quarto com tudo, correndo para a casa dos meus sogros.

Raul — O quê aconteceu? Falo e Isabella me abraça chorando. — Eu vou matar aquele moleque.

Laís: — O quê o Ryan fez? Ela conta tudo e não me surpreende com o que nos diz.

Isabella: — Não quero que vocês interfiram, não sou burra e sei bem que não há separação para nós no papel eu só quero saber se posso viver em casa separada, porque se Ryan não abrir os olhos tarde demais, eu não vou querer ele na minha vida.

Laís: — Eu disse a você no dia em que chegou, que você tinha em mim uma mãe amiga, e que poderia contar comigo para tudo. Nós podemos ter um lado monstruoso, mas sempre somos justos e o que Ryan está fazendo não é certo. Só espero que ele não seja burro.

***

Cristine, 26 anos.

Cristine: Eu cresci ao lado dos filhos da Cosa Nostra, mas eu sempre fui apenas uma filha de uma soldada que não sabia nem quem era o pai da filha, apenas Ryan me enxergou e sempre fomos amigos, foi ele quem fez questão de pagar minha faculdade, eu o amei mais que tudo Ryan sempre foi meu sempre. Ele nunca me olhou como mulher, mesmo assim ele nunca teve uma mulher, o que sempre me deu esperanças. Mas depois da sua viagem para o Brasil ele voltou diferente fascinado por uma mulher o que despertou minha ira, Ryan é meu somente meu. E eu odeio a Isabella, por isso tenho feito Ryan ficar no laboratório mais tempo, sabotando os seus experimentos e provocando Isabella para que ela perca a paciência comigo mais ainda não conseguir isso, mas será hoje, hoje eu sei que ela não vai resistir e subir para cima de mim e eu vou deixar.

Ryan chega cedo no laboratório e está triste, parece que algo aconteceu, é minha deixa. — O quê aconteceu com você? Está com uma cara péssima.

Ryan: — Preciso te perguntar uma coisa? Você senti alguma coisa por mim?

Cristrine: — Claro que sim, você é meu amigo como eu não gostaria de você. Que pergunta mais boba Ryan. Espera aí não me diga que a sua esposa está com ciúmes de mim. Falo e ele confirma com a cabeça. — De onde ela tirou isso? Se quiser falo com ela e tudo irá se resolver, não quero ver meu amigo desse jeito. Vou pegar um café para você e acho melhor você começa a ir almoçar em casa e chegar sedo para o jantar. Falo e saio para buscar o café colocando um sonífero leve só para que ele durma.

Ryan: — Obrigado Cristine, você é uma amiga.

Cristine: — Sempre serei. Falo e começamos a trabalhar. Logo Ryan começa um abre e fecha da boca, até que ele encosta a cabeça sobre os braços e acaba dormindo. Pego o telefone do Ryan e destravou com o seu polegar e mando uma mensagem para Isabella. Que não demora muito para chegar.

Isabella: Quando recebo a mensagem de Ryan eu já sei que não é, Pois o laboratório como em todos os outros lugares, tem câmeras expostas que no caso é as que Cristine mantém desligadas e também tem câmeras escondidas e essas ela nem sonha que existe, mas eu sim.

.

.

Recadinho da autora...

Ryan, pelo amor de Deus me ajuda a te ajudar🤦🏽‍♀️.

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Comments

cristiana neves pereira

cristiana neves pereira

O tiro vai sair pela culatra cristine 🤣

2024-05-11

0

Maria Cristina Teixeira

Maria Cristina Teixeira

E muito idiota mesmo

2024-04-27

0

Regilene Avelino

Regilene Avelino

q.cara burro

2024-04-18

2

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