Enquanto Diogo buscava se reencontrar, envolto a culpa do que tinha feito com sua esposa tão amada, Celina seguia com a vida. Atolada de trabalho, com seus atendimentos na clínica que já trabalhava e a organização de sua sonhada clínica odontológica que já estava quase pronta.
Dani - Amiga, está tudo tão lindo! Você arrasou demais nessa decoração!
Celina - Está não é? Aí amiga, não vejo a hora de começar a atender meus pacientes aqui,nessa sala, nessa cadeira. Estou tão ansiosa!
Dani - Estou muito feliz em te ver assim, sabia?! Mas ainda ...
Celina - Nem começa, Dani! Por favor!
Dani - Mas amiga ...
Celina - Nenhum mas, amiga! Eu já falei a vocês que eu não vou mais falar sobre isso, a mão ser na terapia. Eu estou seguindo, eu preciso seguir, por favor, vocês precisam respeitar a minha decisão.
Dani - Você tem razão, desculpa. É que eu ainda não me conformo com o fim de vocês.
Celina - Meu amor, eu estou aqui,vivíssima. Não teve fim nenhum para mim não. Kkkkkkk
Dani - Pelo jeito o sarcasmo voltou com tudo não é?
Celina - Está com saudade da chorona descabelada dos últimos meses?
Dani - Deus me livre! Está ótimo assim, esquece. Kkkkkkkkk
Celina - Vem, vamos almoçar. Não quero que minha afilhada fique com fome.
Dani - Tenho certeza que essa menina está comendo o cordão umbilical,certeza. Kkkkkkkk
Celina - E o nome, ainda não decidiram?
Dani - Seu compadre é muito indeciso, aff!
As duas saem conversando em direção ao elevador. O prédio, um empresarial famoso na cidade, tinha além de consultórios médicos, escritórios de advocacia, contadores, restaurantes, entre outros.
Já no elevador, elas conversavam animadas,tão entretidas que não notaram que o elevador tinha parado em um andar e um homem havia entrado.
Dani - Sério,para de preocupação boba,você está cada dia mais linda.
Celina - Não sei, não me sinto assim. Hoje mesmo acordei me achando tão sem graça. Você acha mesmo que estou bonita?
O elevador parou no térreo e subitamente o homem que estava parado na frente delas se virou para trás enquanto as portas se abriam.
Homem - Acredita na sua amiga, você não está bonita,você é bonita,bonita demais eu diria!
Ele piscou um dos olhos na direção de Celina e sorriu . Lhe deu as costas e saiu do elevador sem dizer mais. Dani e Celina,sem reação, só olharam uma.para a outra e riram, saindo correndo do elevador antes que as portas se fechassem. Olharam para todas as direções em busca daquele homem intrometido,mas não o encontraram em lugar nenhum.
Celina - Você o viu e ouviu também né? Não me diz que agora além de tudo eu tô ficando doida vendo e ouvindo coisas.
Dani - Não,você não está doida. Eu também vi e ouvi muito bem. kkkkkkkk
Celina - Ele me deu uma cantada,ou eu estou doida?
Dani - Eu acho que sim. Tem tanto tempo que eu não escuto isso de um homem que não seja o meu. Kkkkkkkk
Celina - Somos duas! Kkkkkkkkkkk
Dani - Pelo visto, a senhorita ainda arrasa alguns corações por aí. Será que ele trabalha aqui no prédio? Precisamos investigar!
Celina - Dani! Nem vem com essa! Não estou com tempo para isso,por favor. O que menos quero agora, é problema. E homem,só me trás isso.
Dani - Ahh, você não está morta amiga!
Celina - Não era você que estava agora mesmo tentando falar do falecido?
Dani - kkkkkkkkkkk, falecido? Pegou pesado!
Celina - Vamos almoçar, tá bom? Talvez de boca cheia você para de falar tanto, sua tagarela. Kkkkkkkkkk
Elas entram no restaurante e almoçam. Dani ainda tenta instigar a amiga,no quesito ex e possíveis atuais, mas Celina decide cortar a conversa de uma vez, puxando o assunto bebê a bordo. Não tinha nada que fizesse a Dani falar mais, do que os preparativos para a chegada do bebê.
Já em casa, depois de se despedir da amiga, Celina estava no banho,quando a imagem daquele homem veio em sua cabeça.
*💭*Celina - Que sensação estranha, eu sinto que já o vi antes.
Ela tentou puxou da memória de onde ela poderia conhecer aquele homem atrevido,mas não conseguiu se lembrar. No final definiu que talvez ela já pudesse o ter visto pelo prédio ,durante todos aqueles dias que ela estava indo lá para fiscalizar a finalização da clínica.
Seus pensamentos foram interrompidos pelo toque do seu celular,era seu pai.
📳Celina - Painho, eu já lhe disse que estou bem!
📳 Antônio - Sozinha nesse apartamento, Celina? Não você não está bem! Não quer vir passar uns dias aqui comigo? E porque que você não está na sua casa, era o Diogo que tinha que sair,não você! Na verdade, vocês deveriam conversar novamente ...
📳Celina - Sr. Antônio, por favor, essa história novamente? Já lhe disse mil vezes que foi uma decisão minha sair, eu não quero ficar naquela casa. Estava no hotel e agora vim para o apartamento,mas logo eu sairei daqui também. E não, eu não vou conversar com ninguém novamente. Pai, por favor, respeita a minha decisão!
📳 Antônio - Filhinha, um amor como o de vocês,não pode simplesmente acabara assim.
📳Celina - Mas acabou! E olha eu preciso desligar, tenho uma reunião agora e não posso me atrasar. Nós falamos amanhã, logo vou aí te ver! Beijo painho, te amo!
📳 Antônio - Eu também te amo meu amor, dorme bem! E eu sei que não tem reunião nenhuma. Rsrsrsrs
E não tinha reunião nenhuma mesmo, Celina só precisava sair daquela conversa de sempre. Todos os dias quando seu pai ligava era a mesma conversa, parecia um disco arranhado. Para não ser grossa, ela acabava encerrando a conversa inventando algo de trabalho. Mas ele já estava cansada de todos ao redor,darem palpite em suas decisões.
Ela estava no antigo apartamento,ficar pagando hotel estava muito caro,porém ela ainda não se sentia bem ali,então resolveu que assim que a clínica engrenasse, ela iria alugar um novo apartamento,mais perto de onde a clínica ficava.
Celina - Esse ano, ainda pode ser o seu ano, Celina!
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Atualizado até capítulo 100
Comments
Brennda Germany's
só falta ser uma assombração kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
2024-08-01
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Brennda Germany's
uhuuuuuu 👏🥳👏❤️
2024-08-01
0
Shirlei
Sem comentários…
2023-12-29
0