Capítulo 5

Um pressão enorme na minha cabeça, mas... o que aconteceu?

- Descobri que vou ser mãe

- minha formatura

- Felipe me traiu

- Felipe abusou de mim

- Sérgio quase abusou de mim

- matei o Sérgio

- Felipe tentou me matar, matar o próprio filho, ou ainda está tentando!

Tem algo escorrendo no meu rosto, é sangue e água, está chovendo muito, vejo o carro do Felipe e o vejo desaparecer enquanto ele me carrega nas costas para dentro de uma floresta fechada, não me movo tenho medo do que ele irá fazer, espero que me largue aqui mesmo e vá embora.

Ele para e me joga no chão, me mantenho de olhos fechado, ouço uma barulho bem ao lado do meu corpo, abro um pouco os olhos e vejo ele com uma pá abrindo um buraco, depois de um tempo o buraco já estava aberto não era tão fundo o que poderia facilitar pra mim. Ele me rola até cair no buraco, até começar a me enterrar, acho que nunca prendi e controlei minha respiração por tanto tempo.

Deixei passar um tempinho mas não consigo mais a terra estava ficando pesada por conta da chuva, coloco minhas mãos para fora tentando tirar o máximo de terra de cima de mim, saio de lá com dificuldades, e logo a chuva para.

Estava frio, mas sinto algo quente, ainda era sangue saindo da minha barriga, rasgo um pedaço do meu vestido e amarro na minha cintura para tentar parar o sangramento, tenho que procurar uma estrada então começo a andar na mata escura pelo resto da madrugada.

Já tinha amanhecido quando encontrei uma estrada, por um momento me senti aliviada, mas não tinha noção da onde eu estava, respiro fundo e caio no chão de tanta fraqueza, olho minha ferida e ainda saia muito sangue, tentei me manter acordada, mas logo tudo escurece.

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Narrador

Três carros vinha passando na estrada, um homem que estava passando por ali estava olhando pela janela quando viu algo não tão comum ali pela estrada. Ele pede para os carros pararem, ele dá a ordem para um de seus seguranças ver o que era, logo ele volta meio apressado e o homem abaixa um pouco a janela do carro .

Segurança: É uma garota senhor, parece está bem machucada.

O homem não pensa duas vezes e sai do carro, ele chega na beira da estrada e ver a garota caída toda machucada, ele se aproxima e verifica se tem sinais vítais, seus batimento cardíacos eram lentos, então ele rápidamente a pega no colo colocando dentro carro.

Homem: Ande depressa, vamos para o hospital agora !

O motorista acelera, o homem percebe que ela tinha um ferimento na barriga então coloca a mão precionando. Ao chegar na emergência o homem entra com ela correndo nos braços e logo levam ela para o atendimento

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Diana

Tem um som irritante bem no fundo da minha cabeça apitando cada vez mais alto, tento abrir os olhos mas até isso me parece difícil. Abro os olhos e observo o quarto, olho para o lado e tinha equipamentos hospitalares em meu corpo que fazer barulho sem parar. Sinto alguém caminhar até meu lado e tocar meu braço, recuo no mesmo momento. Olho para o homem que aparentava ter mais de 40 anos ele parecia inofensivo, mas não estou em condições de acreditar em qualquer pessoa.

Diana: Quem é você!?

— A minha ignorância era nítido, falo com minha voz totalmente rouca

Homem: Hei calma, tá tudo bem Só vim ajudar. - Ele parecia calmo e confuso.

Diana: Não chega perto de mim.

Homem: Tudo bem não vou chegar mais perto de você.

ele recua três passou para trás, então vejo a oportunidade de saber onde estou.

Diana: onde estou ?

Homem: Em um lugar mais seguro

- o sorriso dele é meigo, ele me lembra tanto alguém...

Diana: Quem é você? Como me encontrou ?

O que quer de mim ?

Homem: Se acalma, eu vim para ajudar.

Me chamo Theo Cooper, eu te encontrei na beira da estrada quase morta, te trouxe até o hospital, e é isso.

- Ele diz enquanto se senta na poltrona que ficava no canto do quarto.

Diana: Eu não preciso da sua ajuda, me deixa em paz.

Theo: alguém tentou te matar, e provavelmente tentado te enterrar viva você estava cheia de lama pelo corpo quando a encontrei.

Me mantenho quieta ao recordar de tudo o que passei nas últimas 24 horas. Mas eu realmente me esqueci de um detalhe muito importante... meu filho, levanto a roupa hospitalar e vejo um curativo em minha barriga, mas meu coração dói de tanto sofrimento pois tenho certeza que perdi meu bebê.

Theo: Seu bebê está bem Diana, não se preocupe, a faca não atingiu seu útero .

Diana: Graças a Deus...

Em que lugar estou ?

Theo: Você irá receber alta amanhã, vou te levar para minha casa, lá conversaremos melhor.

Diana: Eu não vou a lugar nenhum com você!

Eu não iria mesmo, Theo se levanta e caminha novamente em minha direção ele se inclinou um pouco na minha cama me encarando seriamente.

Theo: Se não fosse por mim, você estaria morta agora, se quiser voltar pra onde estava me fale que eu volto com você e te jogo no buraco onde te achei, para que a pessoa que fez isso com você termine de matar você e essa criança.

Estão por favor, se quiser ajuda e segurança, colabore.

Não me assustei com suas palavras, o encaro da mesma forma sendo firme, ele se afastou de novo pegou seus pertences e estava prestes a sair

Theo: Eu volto amanhã cedo, descanse Diana.

Diana: Como sabe meu nome ?

Theo: O seu cordão com pingente de coração, tem seu nome escrito atrás dele.

Coloco minha mão no pescoço e tinha me esquecido totalmente dele, acho que de tudo o que eu tinha as únicas lembranças que tenho dos meus pais é esse cordão, abro o pingente de coração e olho a foto dos meus pais, eu lembro que ganhei de presente de aniversário de sete anos, sempre fui muito apegada a ele.

Theo saiu me deixando sozinha, meus pensamentos estava em meu bebê, me sinto aliviada por ele está bem, mas agora minha jornada será difícil, confiar em uma pessoa assim que apareceu do nada pra me ajudar é difícil.

Passei maior parte do dia dormindo, não quis comer, mas uma enfermeira ótima me incentivou pelo bem do bebe então eu comi e depois não consegui dormir novamente, a minha mente estava em tudo o que aconteceu, chorei por horas me sentindo culpada e uma pessoa péssima.

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Théo

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