Capítulo 3

Sinto a energia caótica dessa comemoração enquanto todos pulam comemorando, eu estou correndo para o banheiro de novo vomitar. Que nojo, detesto isso.

Lavo logo minha boca antes que alguém entre no banheiro e veja tudo isso.

Emily: Tudo bem?

Levo um susto quando vejo que Emily estava na porta.

Diana: Sim

Emily chega mais perto e acaricia a minha barriga .

Emily: Essa menina nem nasceu e já tá dando trabalho pra mãe? Que levada ela kkk.

Prometo ajudar vocês duas.

Me vejo emocionada, devo muito a ela.

Diana: Acha que é uma menina ?

Emily: Não tenho dúvidas, seja lá qual for a decisão daquele cretino do Felipe, eu vou está com vocês

Ela abre um sorriso tão lindo que me deixa mais segura.

Diana: Obrigada amiga.

Saímos do banheiro juntas, não tinha mais ninguém na quadra, mas a música rolava na festa do lado de fora, fomos nos enturmar, não quis saber de procurar o Felipe agora já que ele só me deixaria mais nervosa, então eu faço um pouco de cada coisa, como salgados e doces pois estou faminta, danço, converso com alguns colegas e professores. Chega uma hora que me canso, vou pra um lugar mais tranquilo, me sento e respiro fundo.

Passo dez minutos sozinha pensando em meu futuro antes de começar a ouvir a pegação de alguém no estacionamento, me levanto para sair dali pois não quero presenciar nada obsceno, mas escuto a garota gemer o nome Felipe. Paro por cinco segundos pra raciocinar se devo ou não ir interferir o novo casal. Até passa pela minha cabeça que seja outro Felipe mas ouço a voz dele chamando a garota de gostosa e não tenho dúvidas de que seja ele..

Vou andando silenciosamente por trás de outros carros e me deparo com o Filipe beijando uma garota enquanto sua mão nervosa está entre as pernas dela, ela estava gemendo enquanto ele a olhava, aquela cena me deixava cada vez enjoada e com uma raiva extrema.

Felipe vivia a implicar comigo, por ter amizades com outros garotos, era muito ciúmes por isso achava que ele sentia algo por mim, mas tudo isso agora, neste momento foi resumido a nada.

Um dia vou me arrepender disso, na verdade, daqui a cinco minutos irei me arrepender pois estou caminhando na direção deles com raiva e de punhos fechados, eles dois mal tem tempo de reagir, dou um soco na cara de Felipe, minha mão dói pois provavelmente foi a primeira vez que fiz isso com alguém.

Fico sacudindo as mãos por cinco segundos ainda com a raiva estampada no meu rosto, olho pra garota e a poxo pelos cabelos, ela grita, mas eu não ligo, saio do meio dos carros com ela e a jogo no chão.

Agatha: Sua maluca - Ela diz ainda caída no chão

Diana: Cala a boca, sua vagabunda!

acontece tudo muito rápido, dou dois tapas na cara dela, mas sou interrompida quando Emily chega me segurando. Mas minha decepção é ainda pior, Felipe foi ajudar a garota a se levantar.

Felipe: Você tá bem Agatha ?

O nome da vagabunda é Agatha ! Ele levanta ela olhando seu rosto.

Agatha: A corna me machucou. - ouço isso mas só me mantenho parada pois Emily ainda está me segurando.

Felipe: Vá embora depois conversamos. - Não dá pra acreditar no que estou ouvindo .

Fico nervosa, começo a chorar descontrolada, começo a andar na direção do Felipe na intenção de agredir ele até minha raiva passar, seu rosto estava vermelho pelo golpe que dei. Quando estou chegando bem perto dele, ele segura meus pulsos e depois nos meus braços, ele apertar com força olho para seu rosto e está com a mesma raiva que eu, nós dois estamos com raiva. Só não entendo o motivo dele está com raiva de mim, só porque estraguei a transa ao ar livre dele ? Desprezível.

Diana: Me solta porra !

Felipe: Cala a sua boca !

Sinto meu rosto arder, não foi um tapa, foi o tapa, tenho certeza que esse tapa foi por causa do soco que lhe dei. Reajo e tento bater nele novamente, mas que merda ele é bem mais forte que eu e ele ainda está segurando meus braços tão forte que sinto latejar.

Emily vem na nossa direção tentar me ajudar mas Felipe me puxa com força para o carro dele que estava praticamente ao nosso lado.

Não dá tempo de Emily se aproximar de mim, já estou dentro do carro que está trancado e Felipe dá partida deixando Emily lá desesperada.

Quando o olho ele está com a mesma cara de raiva, ele cheirava a álcool com certeza bebeu todas, preciso sair desse carro mas não sei como, nem sei pra onde ele está me levando mas me assusta.

Diana: Eu não acredito nisso Felipe, na minha frente você fica com outra ? Eu tenho nojo de você! Para esse carro agora !

não consigo conter as lágrimas, grito com ele chorando.

Felipe: Cala a boca Diana, você acha o que ? Que é a única? Garota idiota !

nunca estive tão magoada depois de ver e ouvir tudo isso, talvez assim eu tome vergonha na cara.

Fico quieta, ele esperava que eu falasse mais alguma coisa e isso o incomodou, Felipe simplismente soca o volante e acelera em direção a minha casa, fico aliviada pois posso me trancar no meu quarto .

Quando chegamos eu saio correndo do carro e entro pela porta da frente, meu tio estava na sala, no sofá, com uma garota de programa, aparentemente conversando, sigo meu trajeto até meu quarto e tranco por dentro.

Depois de três minutos alguém força minha porta e na segunda tentativa já consegue arrombar a Porta com os pés. É, o Felipe realmente é forte! estou assustada, não sei o que ele quer e o porquê de está fazendo isso, toda essa agressividade me assusta, me vejo sozinha com ele no quarto, me estremesso quando ele chega mais perto de mim na cama.

Felipe : Diana para de drama

Diz com um pequeno sorriso no rosto.

Diana: Me deixa em paz Felipe, não quero olhar nunca mais na sua cara.

Felipe: amor por favor, me perdoa, eu não sei o que se passou na minha cabeça ao falar aquilo, não é verdade, falei na hora da raiva, poxa amor você bateu nela.

Ele fala como se eu fosse a culpada de tudo, acho que estraguei a grande noite dele.

Me levanto com raiva fico andando de um lado pro outro inquieta, ele nunca vai saber que estou esperando um filho dele, já sei bem qual seria sua reação, na verdade eu nem ligo mais, só quero minha paz.

Não me contento e fico cara a cara com ele e o olho nos olhos do mesmo jeito que ele me olhou quando me deu um tapa.

Diana: Felipe, você não vai ser nada na vida, vai ser um zé ninguém com essas atitudes de merda, Você é um merda nojento, eu acho bom você sumir da minha vida, e se encostar a mão em mim de novo, eu vou pra delegacia te denunciou e acabo com sua futura carreira de Advogado.

Sinto meu rosto arder de novo, não acredito... de novo !

Não tenho tempo de olhar na cara dele, me dirijo a porta, mas sou lançada na minha cama com agressividade, vejo Felipe encostar a porta e vir na minha direção, eu recuo, mas ele puxa meu pé e sobe em cima do meu corpo colocando todo seu peso, ele beija meu pescoço ainda consigo sentir o hálito de bebida.

Consigo arranhar o rosto dele e me levantar, quando estou prestes a sair ele me segura pela nuca me jogando na cama de bruços. Sinto Felipe em cima de mim de novo beijando meu pescoço, mas também sinto ele levantar meu vestido, começo a me debater na cama e ele segura no meu pescoço com força

Diana: aiii para! Tá me machucando Felipe! Me solta por favor - Choro novamente dessa vez desesperada.

Felipe: Shii meu amor, fica quietinha, vou te comer até você não aguentar mais! pra aprender a ter bons modos comigo e não me ameaçar nunca mais.

Sinto Felipe abaixar um pouco sua calça, tento arranhar ele de novo mas com uma das mãos ele ainda estava apertando meu pescoço.

Sinto ele se encaixar entre minhas pernas, continuo a me debater na cama mas isso não é insuficiente pra fazer ele parar, minhas palavras pra ele não surge nenhum efeito. Dou um grito meio rouco pois ele acaba de me penetrar com violência, sinto a dor se espalhar até em minhas pernas, minhas lágrimas ainda insistia cair enquanto tentava grita, Felipe tampa a minha boca e eu mordo a mão dele, com raiva e ainda se movimentando dentro de mim ele aperta meu pescoço cada vez mais até eu ficar fraca e sem ar, perco as forças em segundos, vejo tudo embaçado, nao consigo mais respirar, quero morrer logo, pois é o pior dia da minha vida.

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