Cap 19

Quando chegamos estavamos de mãos dadas, entramos nos beijando e quando nos damos conta todos estavam na sala conversando e minha irmã brincando com Mo.

Todos de repente viraran seus rostos tão rápidos e logo nos olharam de cima a baixo.

   -Nossa, vocês estavam se rolando no mato? -disse minha irmã rindo e apontando pras minhas roupas que estavam com a barra toda suja.

   -Estavamos deitados na grama no terreno de Li. -Olhei brava tentando a repreender mas ela só sabia rir.

   -Vamos subir e tomar um banho e descemos pra tomarmos um chá juntos.

Eu e Li subimos a escada e ele não parava de cutucar minha cintura, e ao mesmo tempo rir por eu estar envergonhada.

Quando entramos no quarto ele fechou a porta e me puxou pelo braço e me prendeu de frente a porta, me beijou com desejo.

   -Ei, temos que nos arrumar e descer.

-Eu fiquei esse tempo todo sem poder te tocar, agora parece que não conseguirei deixar minhas mãos longe de você.

Ele puxava minhas roupas e tirava a sua, a banheira estava cheia de água mas parecia fria, mas Li parecia ter pressa, então me pegou no colo e entrou dentro da banheira, quando senti a água bater no meu corpo senti ele todo se arrepiado, Li me colocou sentada sobe seu colo e começou a beijar meus seios.

   -Não monopolize, se não quem irá chorar depois sera Mo.

Ele fez beicinho e achei graça, nunca esperei ver tais feições em seu rosto, e eu queria ver muito mais dele.

♡

O tempo no castelo das flores foi o melhor possível, meu relacionamento com Li só melhora, e meu pai e minha irmã estava cada vez mais apegado ao Mo, a poucos dias Mo sairá da amamentação de peito e começou a comer papinhas, o que deixou Li feliz, podiamos sair mais sem se preocupar que ele ficasse com fome, e a lua de mel que não tivemos estavamos tendo agora.

Minha irmã vivia falando do nosso romance, e o quanto estavamos melosos juntos, mas eu via em seu rosto o quanto ela estava insatisfeita, desde que viera para cá não tinha conversado com Ye Tong, ele vivia trancado na sala de reuniões e nunca saia, mas meu pai sempre levava Mo junto com ele, meu pai dizia que até nas reuniões ele colocava Mo em seu colo e todos os anciãos ficava bestas com a cena.

Li disse que tinha coisas a resolver e saiu com alguns guardas, e então resolvi tirar a tarde para passear com Mo pelo jardim, ele estava crescendo mais e mais e as roupas que minha irmã colocava nele ficava difícil de o carregar de tão pesadas, quando ia muda-lo de braço Ye apareceu na minha frente e o pegou do meu colo e começou a caminhar na nossa frente.

Ele caminhava em silêncio, só ouvia os sons que Mo fazia com a boca tentando chamar sua atenção ou tentando conversar, via Ye caminhando na minh frente e suas costas parecia largas e com a armadura deixaria qualquer pessoa em desvantagem, em uma guerra ninguém poderia o vencer, e segurando Mo ele parecia frágil em seus braços.

   -Nao tenho te visto desde a minha chegada.

   -Estava ocupado, desculpe, prometo arrumar mais tempo.

   -Sem problemas, eu sei o fardo que leva, tinha vezes que não via meu pai por semanas.

Ele parou na minha frente me fazendo bater a testa eu sua costas, ele se virou e me olhou.

   -Você está feliz no seu casamento?

Fiquei analisando sua pergunta sem saber o que queria dizer.

   -Eu e Li estamos felizes no nosso casamento, e ele trata Mo muito bem.

-Você não tem saudade de voltar? Aqui é sua casa.

   -Eu tenho o meu lar agora, e Li acha melhor criarmos Mo por lá já que é mais calmo.

   -Garanto que ele tera muito mais aqui.

   -Eu acho que o senhor e minha irmã está precisando de filhos também.

Ele me fitou parecendo incrédulo com minhas palavras.

   -Vendo você segurando o Mo no colo percebo que você seria um ótimo pai.

Ele se virou e continuou andando.

   -Pena que não é essa criança.

Comecei a pensar que talvez ele não pudesse ter filhos, e que ficará magoado quando descidi criar a criança.

Quando chegamos perto das rosas um soldado veio a nosso encontro .

   -Saldo o rei e a princesa.

   -Digas.

   -Precisam do senhor na reunião.

Ye beijou a testa de Mo e o me entregou, fiquei o vendo partir pensando se era mesmo isso que ele queria pra sua vida, eu sempre pensei que ele seria só um cavaleiro e que formaria uma família, mas agora ele não tem aquela felicidade que demonstrava ter quando o via de baixo daquela árvore me lendo contos de fadas.

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