Quando acordei minha cabeça estava girando, mal havia dormido pensando o que faria sobre meu futuro incerto, eu teria que resolver isso ou então eu poderia causar uma confusão bem maior.
Enquanto as damas preparava meu banho alguém bateu a porta.
- Princesa desculpe chamar logo cedo, mas sua irmã a rainha pediu que tome o café a mesa.
- Irei assim que me arrumar.
Tomei meu banho imaginando o que poderia fazer, teria que ter uma conversa com meu pai e tentar cancelar o casamento, ele iria deixa sua filha ser feliz.
Terminei de me arrumar e sai rumo ao café da manhã, eu teria indigestão logo depois.
Entrei e vi Ye e minha irmã sentados a mesa e meu pai olhando pela janela, quando ouviu meus passos todos se virou.
- Estavamos a sua espera, achei que havia descido a árvore. - Dizia Ye sorrindo.
- Venha minha irmã sente ao meu lado.
Meu pai foi em direção a mesa e se sentou, os empregados começou a servir o café, a mesa nunca esteve tão farta.
- Querido, eu mesma fui a cozinha e os ajudei a fazer tudo que gosta, coma muito.
- Pelo jeito alguém foi agradada a noite. -Eu disse para ver minha irmã envergonhada.
Ela me deu uma cotovelada por de baixo da mesa.
- Não precisa ser indiscreta.
Meu pai tomava o café e sempre me olhava, isso mostra que ele quer conversa só não sabe como começar.
- Soube do alvoroço que teve no mercado ontem, você andou dando trabalho novamente?
- Se a princesa ficasse queta mesmo que fosse um dia eu pensaria que alguém a teria sequestrado e colocado outra no lugar. - Ye parecia se divertir a mesa
- Sai para tomar um ar mas não pensei que acabaria tão alegre a ponto de me perder dos guardas.
- Irmãzinha deveria ter me chamado para caminhar.
- Você é a rainha agora, não se comporte desse jeito, o seu lugar é aqui dentro. - Meu pai repreendia. - Se queria ser livre deveria ter te casado então com algum conde.
- Pai, não fale assim, sabe que não me casaria com nenhum outro se não fosse Ye. - ela colocou sua mão sobre a dele mas ele logo retirou sua mão.
Todos ficaram calados e só se ouvia o tilintar dos talheres.
- Irei me retirar agora, tenho muita coisa a resolver, pai estarei no salão com os conselheiros e gostaria da sua presença ao meu lado.
Mesmo Ye sendo o rei ainda tinha meu pai ao seu lado, isso me mostrou que ele não era ganancioso, só havia sido empurrado por escolhas erradas.
♡
Estava caminhando pelos corredores do castelo de um lado para o outro imaginando como iria abordar meu pai, mas não vinha nenhuma ideia.
- Sinto que terei que chamar um novo sapateiro para trocar seu saltos, e terei que trocar os tapetes do corredor.
Olhei para trás e vi Ye vindo, mesmo olhando você sentiria aquele frio na espinha do tanto de impacto que ele lhe causaria, mas ele caminhava com elegância e mesmo seu olhar poderia te hipnotizar.
Fiz uma breve reverência e voltei a olhar pela janela.
- As flores começou a florecer.
- Posso saber o que tanto lhe encomoda a ponto de sair faíscas da sua cabeça?
- Eu quero ter uma conversa com meu pai, só não sei como chegar nela.
- Porque não me conta e talvez eu te ajude? Sabe que seu pai me escuta. Eu faria pelo menos isso por você, pelos velhos tempos.
Fiquei pensando se deveria, mas acho que Ye por me conhecer tanto tempo e fomos próximos antes acho que ele poderia me ajudar.
- Eu queria conversar com ele sobre anular o casamento. - Agora Ye me olhava incrédulo, dava para ver na sua expressão o quanto ele ficou chocado. - Eu sei que isso não é o que vocês quer e não é bom para o reino, mas eu queria realmente fazer algo que eu queira, não quero ser presa por esse casamento.
Sentei sobre o batente da janela e fiquei olhando lá fora, os botões das flores começava a deixa as árvores mais coloridas.
- Então você está crescendo, nunca pensei ouvir você falando assim, sempre que ficava de baixo da árvore você vinha correndo ao meu encontro me pedindo para brincar com você, mesmo não sendo da sua idade.
- Não havia muitas crianças por aqui, e você nunca brincava comigo mesmo.
- Acho que te mimei muito, li muitas histórias para você.
- Quem te ouve assim vai achar que você quem me criou.
Ele sorriu e se encostou na parede.
- As coisas mudou muito, não me lembro em que momento começamos a nos afastar, se foi quando você virou aquela menina espivitada ou quando eu comecei a ir treinar.
Quando ele veio para o castelo era uns 8 anos mais velho que eu, estava com uns 17 anos, sua família começou a trabalhar na cozinha, ele podia ficar aos redores do castelo e como eu sempre fugia o via de baixo de alguma árvore lendo livros, meu pai o permitia entrar sempre na biblioteca contanto que sempre a deixasse organizada, tentava varias vezes puxar assunto com ele mas era sempre uma missão impossível, ele era um garoto calado. Mas certo dia enquanto eu chorava no pé da árvore ele sentou ao meu lado e me contou uma história.
Depois disso ele começou a conversar mais comigo, eu passava boa parte do meu tempo lá com ele, então depois meu pai decidiu lhe colocar junto com os cavalheiros e receber treinamento, sempre no fim da tarde ele vinha até a árvore e me contava histórias e até me ensinava a usar a espada, mas como ele foi ficando mais focado na guarda eu fui parando de vê-lo, eu sentia sua falta, mas depois eu entendi que cada um tinha que seguir seu destino.
- Eu realmente quero poder te ajudar, mas sobre esse assunto só seu pai pode te ajudar.
Me levantei e olhei no fundo de seus olhos, sabia que ele queria me ajudar, mas não podia, sai andando de volta para meu quarto, nem me despedi, não estava com ânimo suficiente.
♡
AOS OLHOS DE YE TONG
**CRASH*** (Barulho de cacos se quebrando)
Olhei para cima e vi uma silhueta vindo em minha direção, estava bebado demais para distinguir.
Senti me puxando e me levando até a minha cama, senti cheiros de rosas vindo de seu corpo e não podia duvidar, era Liu Yi, passei as mãos sobre seu rosto e comecei a beija seu pescoço, seu cheiro penetrava pelo meu ser e me deixava mais e mais louco para tê-la, eu sempre a ansiei em ter em meus braços, mesmo estando fazendo a coisa errada eu a teria hoje para mim.
A joguei na cama e comecei a beijar seu pescoço, fui puxando as fitas de seu vestido, ela estava usando uma camisola de seda que deixava cada parte de seu corpo deliniado, voltei a beija-la e com uma mão passava sobre suas coxas, o toque de sua pele era quente e macia, sentia todo meu corpo enrijecer, enquanto beijava seu pescoço ouvi seus gemidos a cada toque. Lhe ajudei a tira suas roupas com delicadeza, mas as minhas eu tirava com toda a pressa, não queria lhe deixar esperando, beijava seus seios e descia até sua barriga, seu cheiro estava se misturando ao ar, segurando uma de suas coxas beijei cada parte, sentia suas mãos sobre meu cabelo, suas pernas foi se abrindo me dando espaço, ela era como uma rosa desabrochando, eu seria seu primeiro e queria que a noite fosse inesquecível, voltei a beijar seus lábios e ela sussurrava o que tanto desejei ouvir.
-Ye, me faça sua, eu te amo.
Depois de tais palavras não pude me segurar, a fiz ser minha e ouvir seus gemidos e suas unhas passando pela minha pele me fazia um homem cheio de desejos, depois de hoje ela seria só minha e eu só dela.
Pela manhã acordei e a vi deitada na cama de costas, sua cintura descoberta me deixava cheio de desejo denovo, e lhe ver assim me fez lembrar da nossa noite. Fui até ela e beijei seu ombro afastando seus cabelos.
-Liu, acorde. - E voltava a lhe beijar.
Ouvi um som de choro e a puxei para abraçar, devia estar pensando o quanto estava mal por estar comprometida com outro homem mas estar na minha cama.
Quando olhei seu rosto só senti meu corpo gelar, quem estava na minha cama não era Liu e sim Han . Levantei da cama as pressas sem saber o que fazer.
- Eu sempre soube que você amou minha irmã, mas achei que depois do casamento você viria a me amar, mas na nossa primeira noite juntos o primeiro nome que ouço é o dela.
Me senti desprezível, jurei que nunca colocaria a mão em uma mulher que não fosse Liu.
- Você não pode reclamar, se aproveitou que eu estava bebado para dormi comigo.
Ela se sentou na cama e começou a chorar, não queria ser rude com ela, mas não posso dar o amor que ela tanto deseja.
Abri a porta ao lado com conexão ao meu escritório e fiquei por lá.
Quando me dei conta do meu amor por Liu eu estava fazendo meus treinamentos na guarda, não nos viamos que nem antes, era sempre depois do pôr-do-sol quando os treinos acabava, e o tempo era curto, enquanto treinava ansiava em vê-la, e quando lutava eu pensava que era para o bem dela, que ficaria forte pra protege la e se eu virasse o capitão da guarda talvez o rei lhe daria sua mão a mim, então meus treinamentos ficou mais intensos, e quando me dei por conta estavamos nos afastando. Sempre que voltava de alguma guerra eu corria para o jardim dos fundos para vê-la, mesmo que de longe.
Mesmo me tornando o guarda real o rei não me deu a sua mão, disse que ela tinha um propósito muito maior, mas que ao invés disso ele lhe daria sua primeira filha, que era tão importante quanto e que seriamos rei. Claro que disse a ele que seria rei se me desse Liu, mas ele sempre me mandava pra mais longe para ficar longe do meu amor. Eu o tinha como um pai, já que quando os meus morreu ele estava lá por mim. Mas ele não me deu o que eu mais queria.
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Atualizado até capítulo 89
Comments
Renascida das cinzas
uau... então ele ama realmente a Liu... o pior é que o pai delas sabia.
Nóóssa... queria tá no lugar de Han não!!!!
2022-06-28
4
SRC93
eitaaaa atrás de eita
2022-06-24
1
Adriana Moura
O pai e a irmã sabiam da verdade mais foi canalhice o que Ye fez com Hana
2022-06-06
2