Uma nova vida

Dessa vez quando me virei vi Li abrindo as cortinas do quarto, dava para ver direitinho a sua silhueta formando com o clarão do sol, fiquei olhando enquanto ele prendia as cortinas para fica presa, quando se virou nossos olhos se encontram.

-Te acordei?

Me sentei na cama ainda me sentindo sonolenta, ele foi até a banca e encheu um copo com água e me entregou.

-Já deve estar na hora de eu acordar de qualquer forma, se eu dormi tanto o bebê vai ficar preguiçoso também. Cadê Akame e Yuga?

-Akame está ajudando na cozinha e Yuga saiu, logo logo teremos um casal novo por aqui.

-É, eu percebi.

-Vem, hoje eu vou te ajudar.

Olhei espantada pra ele.

-Posso fazer sozinha.

-Já preparei a água você pode tomar seu banho, mas depois se enrole numa toalha e me chame, eu vou te fazer uma massagem.

Ele se retirou do quarto e pude ouvir ele se sentando no chão do outro lado da porta.

-Vai me esperar dai?

Ouvi uma risada.

-Quer que eu espere ai dentro e te veja tomar banho?

Comecei a fica vermelha de vergonha.

-Não disse isso, só que não precisa se preocupar.

-Eu quero fazer isso, você precisa relaxar, olha o tamanho da sua barriga agora.

Fiquei tomando banho e ele sempre puxava um assunto, a água estava relaxante, puxei meu rob e me cobri com ele e pedi pra ele entrar, quando entrou não parava de me olhar e eu sentia cada lugar queimando. Ele puxou um banquinho e o levou até atrás onde poderia me fazer uma massagem, minha costas estava nua e fiquei com vergonha depois de me lembrar que ele poderia ver tudo por trás.

Senti seus dedos passando pelo meu pescoço e prendendo meu cabelo, seus dedos roçava por minha pele me fazendo arrepiar, me senti envergonhada por ter tais pensamentos, mesmo sendo mulher dele estou grávida de outro, mas acha que estou ficando ciente da presença dele.

-Não esta gostando da massagem?

-U-hm , está ótima.

Ele continuou massageando minhas costas e sentia suas mãos descendo pra minha cintura o que me fez quase virar com o contato.

-Se você se mexer vai ser difícil de continuar.

Ficamos mais um tempo assim e não parava de prestar atenção em cada toque. Senti seu rosto chegando perto do meu e sua voz quase soava como um sussurro.

-Acabei, você ficou muito tempo na água, pode adoecer..

Ele se levantou e foi pegar o roupão para mim e veio o estendendo na minha frente, me levantei e me virei de costa encaixando os braços, quando ia enrolar o cordão sobra a cintura eu senti ele me abraçando por trás e suas mãos passando sobre minha barriga que estava nua agora.

-Deixa eu fica assim um tempo, eu nunca à toquei assim diretamente.

Ele acariciava minha barriga e ao mesmo tempo seus toque me deixava quente. Me virei e ele me fitou agora com meio espanto e surpresa.

-Pode ver.

Deixei que ele me olhasse e seus olhos pairavam sobre meu corpo, mas ele não foi com cede ao pote, ele foi amável tocou minha barriga e então me beijou.

Acabei correspondendo aos seus beijos, sua camisa que era branca estava agora molhada por nossos corpos estar em contato, comecei a abrir os botões de sua camisa.. e então ouvimos um som na porta.

-Ahhh, desculpa, não vi nada, desculpa interromper.

Akame saia toda envergonhada.

Li parecia feliz e ao mesmo tempo injuriado.

-Se troque, vou deixa ela entrar, vou me vestir também.

Então beijou minha testa e saiu.

Minutos depois Akame entrou e junto com ela Yuga, que sorria com malícia.

-Akame disse que viu algo raro por aqui, foi só lhe deixa sozinha que já aproveito.

-Para de ser indiscreta, ela é sua senhora e você fica falando da vida pessoal dela assim.

-Ele me ajudou, e acabou de nós beijarmos, não foi nada mais que isso, xiu vocês duas que ja ja até as outras vão saber.

-O que tem, vocês são casados, é normal.

-Fico feliz que a senhora esteja assim, parece feliz esses últimos tempo, acho que foi a melhor escolha.

Ouvir o que Akame dizia podia ser verdade, Li era um bom homem e já me acostumei a ter ele por perto, mas eu ainda sinto falta dele, quase não me recordo de seu rosto, mas não posso esquecer o momento que vivemos juntos e esse bebê sempre vai me recordar dele, seu rosto, seus olhos, cada pedacinho dele vai me lembrar seu pai.

Quando terminei de me trocar me levantei e estava quase saindo quando senti uma pontada no pé da barriga muito forte. Fui me apoiando nas coisas e me deitei na cama, Akame e Yuga tinha saido pra ir buscar umas coisas e já voltariam. Então senti outra pontada forte e então senti algo escorrendo pelas minhas pernas , tentei me sentar na cama e levantei meu vestido, quando vi era uma água e as dores estavam ficando maior.

-Tem alguém aqui em cima?

Senti minhas forças indo embora e uma dor forte. Então ouvi a porta abrindo e Li entrando.

-Liu, Liu, você está bem?

-Acho que o bebê vai nascer, chama a Hani, ela é parteira e manda o médico vir pra depois examinar o bebê.

Ele foi até o corredor e o ouvi gritando pra chamarem a Hani e o médico e então voltou ao meu lado.

-Não vou te deixa sozinha, vou fica aqui até o bebê nascer.

Ele segurava minha mão e não a soltava mesmo eu apertando forte.

Hina subiu com varias toalhas limpas e bacias com água quente, ela deu uma toalha molhada a Li que começou a enxugar meu suor.

-Ja mandamos chamar o médico, vamos começar, acho que está na hora de esse bebê vir ao mundo.

Li enchia meu rosto e mãos de beijo e dava pra ver no seu rosto sua ansiedade, parecia um pai bobo e ao mesmo tempo preocupação por me ver sentir dor.

Hani mandou eu fazer força e assim eu fiz, a dor era enorme mas ela não parava de me incentivar e Li fazia a mesma coisa que eu, quando fazia força ele também fazia e quando era tempo de respirar ele imitava.. tempos depois eu ouvi um chorinho de bebê.

-Parabéns, vocês tiveram um menino.

Li pulou da cama todo feliz, e gritava pra todo mundo que era pai, foi até ela e pegou o bebê e trouxe até mim, era tão lindo, eu sempre dizia que criança tinha cara de joelho, mas acho que por ser meu era a criança mais linda que eu já tinha visto, senti as lágrimas escorrendo por meu rosto e Li me abraçou forte.

-Vamos o chamar de Mohuan.

Hani pediu que Li desse privacidade agora para poder amamentar, para sabermos se ele se acostumaria ao leite, ele aceitou direitinho, quando estava terminando o médico entrou para examinar o bebê e a mim e disse que estava tudo certo. Quando terminou de nos examinar saiu e Li voltou a entrar e não parava de olhar o bebê.

-Ele se parece com você senhor Li. -Disse Hani.

Senti meu sangue esfriar com suas palavras, isso deve ter sido uma faca em seu peito, saber que a criança não é sua e dizer que se parece a ele.

-Sim, ele é lindo.

Hani saiu rindo de sua frase.

-Não se preocupe pelo que ela falou, eu sinto que essa criança é minha, e foi o melhor momento, claro depois do nosso casamento.

Ele veio até mim e me abraçou.

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