Já tinha passado dias desde que dei a luz a Mo, e Li passava mais tempo em casa e as tardes vai treina, ele passava boa parte de seu tempo com Mo, dizia que crianças esquece o rosto das pessoas muito rápido e não gostaria que ele esquecesse dele, Mo começou a dar sorrisos e a casa está mais animada, quando temos nossa tarde na sala de tricor elas passa mais tempo vendo cores que combina com ele, e acho que ele anda se vestindo muito de vermelho, elas dizem que realçam as cores da bochecha dele.
As vezes Li bate na porta pedindo desculpa por atrapalhar a conversa e o leva junto com ele, descobri olhando pela janela que ele sempre o leva pro jardin e coloca uma toalha sobre a grama e fica deitado com ele por lá.
Mo é um bebê calmo e não aburrece em nada, quase nunca ouço seu choro, depois de amamentar ele sempre dorme, e pelas manhãs o Li vem ao quarto e ajuda a dar banho nele, ele está curtindo muito ser pai.
As vezes eu penso no futuro, se contarei a Mo que Li não é seu pai, e deixar saber onde tudo começou, ou se deixo como está, talvez se eu venha a contar Li possa se magoar.
Mas se um dia eu voltar pro reino das flores e acaba esbarrando com o músico eu gostaria que ele soubesse que tem um filho, e acho que ele também gostaria de saber.
E esses pensamentos começou a dar voltas na minha mente por um motivo, irei visitar minha família para apresentar Mo a todos.
-Akame colocou todas as roupinhas que precisamos pro Mo? Ah, não esquece de colocar bastante agasalho pode fazer frio na estrada.
-Não se preocupe, mas não precisamos levar muitos, aposto que tudo estará preparado para a chegada dele.
-Eu sei, mas não podemos correr o risco, cadê Yuga?
-Ela disse que não irá com nos, acho que as coisas andam certo com o Noah, ela disse que logo a família dele iria vir para conversar com a senhora e o senhor Li para os dois se casar.
-Sim, não podemos deixa isso para trás, ela veio comigo e não podemos deixa sem uma conversa e parecer que ela não tem família.
-Toc toc, vocês estão prontas? Já acabamos tudo la embaixo, fizemos um acento acolchoado na carruagem para levar o Mo confortável.
-Eu estava pensando nisso, se ele teria que ir nos meus braços a viagem toda.
-Eu estava preparando já com Kam, não deixaríamos ele passar uma viagem de dois dias sem dormi direito.
Ele entrou no quarto e me deu um beijo na bochecha e pegou o Mo no colo e foi pra carruagem. Fiquei olhando se não deixava nada para trás, Hani e as outras chorava enquanto partiamos, parecia que iríamos embora, mas só iriamos ficar 1 mês por lá, o suficiente para meu pai e minha irmã aproveitar o bebê e depois iríamos partir, Li continuava dizendo que era melhor eles vir, mas queria ver todos, mas quando ele falava sentia tristeza em sua voz.
♡
A viagem foi demorada, por estarmos com um bebê Li preferiu ir devagar para não chacoalhar muito e não o acordar ou ficar enjuadinho na viagem, quando estavamos chegando paramos na estrada onde podiamos ver o reino todo de cima, dava para ver tudo, o reino e os vilarejos, Li tinha o Mo nos braços e veio até mim e me abraçou, me deu um longo beijo na testa, ele parecia aflito com nossa viagem.
-Algo está o incomodando?
-Na verdade me sinto receoso com nossa volta, acho que ainda não era o momento.
-Está pensando muito.
Eu podia o entender, eu tive uma história antes dele, e tive um filho com outro, mas agora estou com ele e não faria nada para o magoar.
Voltamos para dentro da carruagem e terminamos de fazer nosso caminho, como um cavaleiro foi na frente minha irmã e meu pai ja sabia da nossa ida e quando nossa carruagem estava chegando vi minha irmã na entrada nos esperando, antes de parar ela já estava caminhando ao lado esperando a porta abrir, quando nos vimos ela parecia animada mas não por me ver, e então já foi pegando Mo nos braços.
Ela não parava de aperta-lo e cheirar ele, Mo parecia se divertir também, já que minha irmã carregava varios adornos de ouro na cabeça ele parecia animado ao vê-los balançando.
-Ai meu Deus, ele ja está sorrindo.
-Acho que ele está animado pelo tanto de ouro que tem na sua cabeça.
-A titia preparou um monte de coisinhas de ouro pra você também.
-Aposto que ele vai ficar super pesado na volta.
Meu pai saia vindo ao nosso encontro, pelo menos ele pareceu mais alegre com minha vinda que minha irmã.
-Bem vinda minha filha, senti saudades.
Ele me deu um abraço caloroso que necessitava a tempos, ele parecia mais cheio de saúde, acho que ter deixado o trono o fez bem.
Agora ele olhava todo feliz para Mo, e quando chegou mais perto Mo estendeu a mãozinha e fez gesto o chamando.
-A não, você quer ir pra ele?
Quando meu pai ia o pegar ele prendeu as mãozinhas pequenas na barba do meu pai, agora entendi porque ele o chamava.
-Acho que ele nunca viu um homem tão barbudo, lá todos tirou a barba quando ele nasceu, para não cutucar as bochechas dele.
Li ficava ao lado observando todos, eu o senti meio acanhado e o puxei.
Minha irmã que mesmo animada com o bebê nos olhou por cima e deu um sorriso.
-Acho que vocês fico mais próximos.
Li coçou a garganta parecendo constrangido e balançou a cabeça.
-Li está com ciúmes já que fica grudado o tempo todo com Mo.
-Mohuan em, é um nome forte pra uma criança.
-Quem sabe no futuro ele não seja o Deus da guerra.
Nessa hora ouvi passos vindo atrás e olhei em direção, Ye Tong vinha caminhando calmo com os braços pra trás parecia observar tudo, e então seu olhar se prostou fixo na minha mão no braço de Li.
Minha irmã entregou Mo a Li e foi até Ye.
-Querido, eles não formam uma família linda?
-Sim.
Ele só disse essas palavras e senti seu olhar ficar pesado, ele sacudiu a manga de sua roupa e deu a volta e entrou sem dar mais nenhuma palavra.
Fiquei olhando seu comportamento, antes de eu ir embora ele não falou com nós e agora a mesma coisa, parece que não está alegre por nos ver.
-Deixa ele, vamos entrar, quero te mostrar tudo que preparei.
Nós duas entramos na frente e Li e meu pai veio andando calmamente conversando e brincando com Mo, minha irmã não parava de falar de tudo e as novidades desde que eu estive fora, ela também perguntava quando eu viria morar aqui que queria ver Mo crescer, mas não parecia que poderiamos fazer isso, Li queria que ele crescesse afastado e crescesse como uma criança normal no meio de todos, e não sendo bajulado como um príncipe, ele dizia que iria deixar ele ser muito mimado. Mas ele fala assim e mima ele o máximo que pode.
-Podemos falar disso antes do jantar? Agora eu queria entrar e tomar um banho, Mo também precisa se alimentar e tomar um banho e aí poderá vestir as roupas que você preparou.
-Sim, já mandei preparar seu banho e mandei arrumar o quarto pra vocês dois e fizemos um berço pra ele do lado da cama.
-Liu pode tomar seu banho, eu darei banho no Mo.
-Nossa, eu vou te agradecer muito se o fizer.
Ele me deu um beijo e perguntou se tinha outro quarto que ele poderia dar banho no Mo e também tomar seu banho, e então fui pro meu quarto, claro que minha irmã vinha toda animada atrás e Akame observando tudo como sempre.
Quando fechamos a porta do quarto minha irmã soltou todos os verbos.
-Me conta, depois do casamento de fachada acabou se tornando um casamento real?
-Você poderia falar mais baixo? Ja ja todos do Palácio vai ouvir.
Comecei a tirar a roupa pra entrar na banheira, só precisava sentir a água quente bater no corpo e poder relaxar depois de uma longa viagem.
-Eu quero saber, vocês pareciam tão íntimos, e até beijinhos vocês trocaram.
-Depois que o Mo nasceu nossa relação ficou melhor, mas não aconteceu nada de mais.
-Ele até ajudou ela a tomar banho.
Olhei rápido para Akame que agora sorria, meu Deus só foi voltar que a personalidade dela mudou, ela sempre adorou conversar com minha irmã, acho que é por as duas ter a idade próxima.
-AI MEU DEUS, uma novidade dessa você não me conta, isso quer dizer que logo logo não vai haver só o Mo.
-Você está levando a conversa muito longe.
Ela não parava de dar pulinhos e parecia animada.
-Nossa não sabe como estou feliz com você aqui, isso aqui estava parecendo um velório, o pai vivia na biblioteca e Ye só vive trancado naquele salão em reunião.
-E você quando tera herdeiros?
-Eu acho que isso está longe das minhas mãos.
-Como assim? Pensei que vocês estavam melhor.
Ela se jogou na cama parecendo desolada, fiquei olhando ela esperando sinal de falar como as coisas estavam com ela, mas parecia que nada teve progresso.
-Quem sabe depois de ver o Mo ele fique animado e pense em ter filhos, aposto que ele vai se apaixonar por aquele sorriso banguela.
Minha irmã começou a rir e saiu correndo pelo corredor, pelo jeito sua personalidade não havia mudado em nada.
Tinha terminado e tomar banho e tinha me deitado na cama para tirar uma soneca quando Li entra com Mo nos braços, eles ja haviam tomado banho, Li parecia exausto.
-Me de ele, vou amamentar e você pode descansar.
-Posso deitar só um poquinho aqui perto de vocês? Me sinto deslocado nesse local.
Dei risada e ele se deitou ao nosso lado, ele se deitou de lado e ficou observando eu amamentar o Mo, meus cabelos estava soltos de lado sobre meus ombros, e ele ficou mexendo nos fios, ele estava silencioso, mais que o normal e ao mesmo tempo parecia turbulento. Olhei para ele e estava de olhos fechados, passei a mão sobre seu rosto e ele segurou minha mão, continuou de olhos fechados mas sentia que ele queria dizer alguma coisa.
Terminei de amamentar Mo e me levantei para o colocar no berço, Li estava dormindo e descidir sair para tomar um ar, mas antes que eu o fizesse senti sua mão segurando meu braço, quando olhei pra trás ele ainda continuava deitado com uma expressão meia triste, então me sentei na cama ao seu lado, ele se sentou e ficou acariciando meu rosto e então me beijou, seu beijo carregava todos os tipos de sentimento, e ele parecia com pressa, ele me puxou pra cama e me girou para ficar em cima de mim, olhei para ele e ele parecia querer chorar, então o puxei e nós beijamos novamente, ele abaixava a alça do meu vestido e sentia seus dedos quentes, ele foi beijando pelo meu pescoço e baixando, sentia seus lábios roçando sobre meus seios e meu corpo se arrepiava todo, ele foi levando meu vestido pra cima até ficar na minha cintura e então foi puxando minha roupa íntima, ele também foi tirando sua roupa e pude ver seu corpo nu pela primeira vez, ele tinha marcas sobre o peito e coxas, e passei a mão por cada uma, devia ter doido, mas isso mostra o quanto ele lutou em cada guerra, ele segurou minhas mãos com só uma sua, me fazendo ficar com os braços pra cima presos, com a outra mão ele foi segurando minha perna e a colocando sobre sua cintura, e então o senti entrando dentro de mim, ele me abraçou forte e me beijou, sentia seus movimentos sobre o meu corpo sua mão passando sobre minha cintura a apertando, seus beijos suaves sobre meu pescoço, e seus sussurros de súplica.
-Não me deixe.
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Atualizado até capítulo 89
Comments
Renascida das cinzas
que dó dele!!!!
não sei o que sentir, pra falar a verdade... tô confusa sobre os meus sentimentos 😅
2022-06-28
3
Adriana Moura
A história é sobre Li e Liu né kkkkkkkkkkkk, que difícil autora.
Ela engravidou na primeira transa e a Hana não 😂😂😂😂😂 cachaça não faz filho só pode ser kkkkkkkkkkkk
2022-06-07
0
Merlin_08
Li,eu te amo com todas as forças!
2021-10-18
2