Capítulo1 Uma garota desaparecida.

Era uma manhã como qualquer outra. Pelo menos inicialmente parecia que seria.

Eu estava na minha corrida quando ouvi alguns sussurros, eu não sabia se tinha ouvido mesmo alguma coisa por causa dos fones. Então, eu parei e tirei os fones. Eu ouvi vozes de conversa vindo de uma direção e me aproximei naquela direção, era uma galera reunida, pessoas conhecidas, vizinhos, colegas. Eu me perguntei o que estava acontecendo quando vi a polícia se aproximar e se juntar ao grupo de moradores também, então, eu fui até lá.

– O que aconteceu? Bren pergunta se aproximando de Sken que está um pouco atrás do grupo, mais perto das árvores.

– Parece que uma garota desapareceu, diz Sken encostado em uma árvore, estão dizendo que foi um serial killer.

– Serial killer? Por algum motivo isso chama muita atenção de Bren. E como é que estão associando esse desaparecimento com um serial killer? Ela questiona confusa e desconfiada.

– Ah, acho que ligaram o desaparecimento dela com os de outra cidade, ele diz.

– Com que ligação? Ela questiona cruzando os braços e olhando para ele.

– Ah, bom.. ela desapareceu e, ele enrola.

– Aham, fascinante dedução, ela diz meio sarcástica.

– Eu sei! Ele acena e ri nervoso, é!

– Uhum, ela acena.

– O que aconteceu? Tom se aproxima.

Sken faz uma expressão apontando para floresta – Ah..

– Resume por favor, diz Bren.

– Uma garota desapareceu, Sken diz.

– E foi um serial killer! Bren fala sarcástica e Sken a encara.

– Caramba! A gente conhece? Tom questiona.

– Eu não sei, diz Bren.

– Não tinha pensado nisso mas, pode ser provável, diz Sken.

– Bom não deve ser ninguém muito próximo, não de mim pelo menos, diz Bren observando tudo.

– Como sabe que não poderia ser uma amiga sua? Sken questiona.

“ Tori.. Tori.. uma lembrança ecoa rapidamente na cabeça de Bren.”

– Porque eu só tenho duas amigas próximas e se alguma delas tivesse desaparecido eu teria sido a primeira a perguntarem, Bren diz, porque sou a amiga próxima, ela diz meia sarcástica.

– hm, Sken se expressa acenando.

– hm, Bren devolve acenando para ele.

– É, faz sentido, Sken acena.

– É, faz sim, ela acena de volta com um sorrisinho.

– Então a cidade tem um serial killer, diz Isaac se aproximando dos três.

– Não! Diz Sken meio irritado e incomodado! Acho que Sken e Isaac não se davam muito bem, não que o Isaac se de bem com alguém, enfim.

– Nem sabemos se foi um serial killer, diz Tom, é só uma das suposições.

– É, pois é, diz Isaac meio, a garota pode ter só fugido. Daqui uns dias ela volta dizendo que foi sequestrada quando na verdade fugiu de casa com algum cara mais velho, ele diz meio sarcástico, não é mesmo, Bren? É Bren, né? Ele diz apontando para ela, Bren encara Isaac seria sem jeito com o comentário. ( Isaac inconsequentemente lembra Bren de algo que sua amiga aprontou no passado, sua prima, Tori, que está desaparecida a dois anos. )

– Eu sabia que tava demorando pra esse cara dizer alguma coisa idiota! Diz Sken irritado!

– Ah eu falei alguma coisa estranha? Isaac questiona. Seu pai é policial, não é? Isso não acontece?

– Pra começar meu pai é Xerife! Diz Sken!

– Não me interessa, Isaac acena.

– E em segundo, sim, acontece, Sken completa, mas, não acho que esse seja o caso, ele diz olhando para frente para polícia e para a floresta.

– É, e como é que você poderia saber? Isaac questiona meio debochado.

– Instinto policial tá no sangue, Sken rebate.

– Não era Xerife?! Isaac revida.

– Cara, é sério! Você não tem outra coisa, não?! Além fiz irritado, qualquer outra coisa! Isso aqui nem te interessa!

– Pra mim já deu! Bren se expressa levantando as mãos e saindo.

– Espera ai, Sken chama por Bren.

– O que? Ela se vira de volta.

– Uma galera vai procurar por ela lá dentro, diz Sken apontando.

Bren – Lá dentro?

Isaac – Lá dentro.

Tom – Lá dentro?

– Na floresta! Qual é! Sken diz irritado!

– Era só falar que ia fazer uma busca na floresta, diz Bren levantando os ombros.

– É, pegou meio mal, diz Tom levantando os ombros.

Sken – Vocês são péssimos, sabia? Pessoas horríveis. Pessoas horríveis, é sério! Bren e Tom abaixam a cabeça rindo de Sken.

Estão todos seguindo e Bren para.

– O que foi? Sken pergunta desconfiado.

– Estão todos indo na mesma direção, ela diz.

– É, porque estamos procurando, Sken diz fazendo gestos.

– Não! Estão todos indo na mesma direção, Bren se vira para o outro lado, é por isso que nos vamos na direção contrária.

– O que? Tom expressa no susto.

– Em? Sken questiona.

Eles questionam com um susto e Bren continua andando e vai embora em outra direção.

– É sério? Ela tá mesmo indo sozinha na direção contrária, Sken diz com eles a observando.

– Ela tá indo, diz Tom olhando.

– É, ela tá mesmo! Diz Sken acenando. Vamo embora, diz Sken e eles a seguem.

Bren, Tom e Sken seguem para o outro lado se separando dos outros.

– Ah! Bren se assusta se virando e esbarrando em Jack.

– O que tá fazendo aqui? Diz Jack parado na frente dela.

– Eu estava andando, agora eu estou infartando, ela diz nervosa.

– Eu ainda tô aqui?! Sken se pergunta paralisado com o susto.

– Porque vocês estão aqui? Mandaram todos pra lá, diz Jack.

– É por isso que estamos aqui! Bren diz debochando.

– De acordo com ela, Sken aponta para Bren, e rindo de nervoso, ainda assustado com Jack

– Ham, Jack os encara meio desconfiado.

– Pergunta melhor, diz Sken, Porque você tá aqui?!

– Eu moro aqui! Jack diz com expressão sarcástica e debochado para Sken.

– Aqui? Na floresta?! Sken questiona confuso.

– Uma casa perto da floresta, Bren cochicha para Sken.

– Ah, Claro, Sken disfarça. Jack encara Sken questionando, qual é desse garoto?

– Você vai ajudar ou vai ficar enchendo o saco?! Bren fala com Jack

– Eu até ajudaria, diz Jack meio indiferente e sarcástico, mas, eu tenho o que fazer. Vocês dão conta, vão lá! Jack diz meio debochando passando por eles.

– Ham! Bren respira fundo e olha Jack indo embora, ele olha para trás, olhando para ela uma vez mais e continua seu caminho.

– De onde você conhece esse cara em? Sken pergunta.

– Da vida! Bren se expressa, "deixa ele pra lá."

– Quem é esse cara mesmo? Sken questiona.

– Jack! Bren responde.

– O estripador? Diz Sken e Bren e Tom olham para Sken. – Tá bom, hora errada, foi mal, mó vacilo.

Bren, Tom e Sken continuam andando e ela continua ainda olhando para trás e segue pensativa sobre Jack e tantas coisas passeando por sua cabeça.

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