Capítulo 7

Enquanto Cris o apresentava aos demais ele não deixava de olhar pra Ceci que estava rindo de algumas palhaçadas de Bernardo e Arthur.

Alessandro olhava pra ela e não deixava de admiram sua beleza e leveza. Ela era simples e muito divertida. Cris já havia percebido e Mel também.

MEL - Linda né?

CRIS - Sim minha filha.

ALESSANDRO - Me desculpe. Não quis ser desrespeitoso.

MEL - Tudo bem.

CRIS - Faz amizade, você é novo precisa ter amigos aqui.

ALESSANDRO - Ei tenho uma amiga de infância. A Maria.

MEL - Onde ela está?

ALESSANDRO - Na fazenda. Depois que me instalar tratei ela pra cá.

MEL - Entendi.

CRIS - Fique a vontade. Amor?

Ele chama a Mel e vai com ela até a cozinha. Alessandro fica num canto com Thaylor com quem estava tendo um papo sobre equipe de segurança que ele precisa pra casa nova.

Thaylor vai até Joana e fala algo em seu ouvido e deixa Alessandro sozinho. Cecília se aproxima dele.

CECI - Então conhece meu pai?

ALESSANDRO - Sia mãe também. Hoje depois do incidente pela manhã, eu fui há uma reunião na empresa dela. E seu pai também estava lá.

CECI - Que bom.

ALESSANDRO - Podemos ser amigos.

CECI - Sim. Podemos. Aqueles são. Bernardo filho de meu tio Edu e Emily, Arthur filho da tia Bia e Gabriel, João filho do tio Lorenzo e Marina e Jonas filho do tio Thaylor e Joana. Ah tem também a Anna minha melhor amiga e namorada do Arthur e Maísa. Eles são legais vão gostar de voce.

ALESSANDRO - Parecem ser bem legais. Vocês são tipo uma grande família né?

CECI - Sim. Meu pai gosta de ter todos por perto. Ele reclama deles estarem sempre aqui. Mas quando não eles não vem ele reclama tbm. Kkkkk ele é assim.

ALESSANDRO - Vofe tem muito orgulho dele né?

CECI - Como não ter? Ele é perfeito. E você? Sua família?

ALESSANDRO - Simples. Sou filho do Falecido Benjmim Belmont é minha mãe morreu no parto. Só isso.

CECI - Sinto muito.

ALESSANDRO - Não sinta. Está tudo bem.

CECI - Vem vamos falar com os outros.

Ela o chama e vai até os amigos que estavam conversando e vendo vídeos engraçados.

CECI - Gente esse é o Alessandro.

ALESSANDRO - Boa noite pessoal.

BERNARDO - Boa cara. Senta ai.

ALESSANDRO. - ok.

ARTHUR - Você é vizinho da Anna né?

ALESSANDRO - Não sei. Sou?

ANNA - Sim. Eu moro na Vila, ao lado da antiga casa dos Viannas. Que você comprou.

ALESSANDRO - Ah sim. Então sim sou.

ARTHUR - Eu sou Arthur. Namorado da Anna.

BERNARDO - Marcando território Arthur?

ARTHUR - Fica quieto.

ALESSANDRO - Prazer Arthur. Fica tranquilo. Não sou assim. Sou da paz.

ARTHUR - E aí o que você faz?

ALESSANDRO - Agora administro as fazendas e a empresa do meu pai.

BERNARDO - Caraca!! E tem quantos anos?

ALESSANDRO - 30 anos.

ARTHUR - Sempre quis fazer isso? Eu não quero fazer isso não.

ALESSANDRO - Na verdade não. Caiu no meu colo. Então. Aqui estou. É preciso dizer. Eu estou gostando.

ARTHUR - Aj não. Não quero ficar dentro de um escritório não.

BERNARDO - Eu quero ser médico. Por isso faço medicina.

ANNA - Eu quero seguir.

MAÍSA - Ei nem sei. Faço por causa da bolsa.

ALESSANDRO - E você Cecília ?

CECI - Ei? Não sei. As vezes penso que sim. As vezes que não. Mas já estou terminando.

ALESSANDRO - Tenho certeza que se escolher seguir. Será uma grande CEO.

BERNARDO - Isso com certeza.

Eles estavam conversando quando a campainha toca e a empregada vai atender. E logo volta.

Empregada- Cecília. E o Henrique!

BERNARDO - Quem?

ARTHUR - Vou quebrar a cara dele.

CECI - Você não vai fazer nada.

ANNA - Amiga não vai.

MAÍSA - Não vai amiga.

BERNARDO - Eu vou falar com meu tio.

CECI- Não. Vocês não vão fazer nada. Eu vou falar com ele.

ALESSANDRO - Quem é ele?

BERNARDO - Um babaca que deixou a Ceci sozinha no dia do ….

ARTHUR - É…

ALESSANDRO - Um babaca. Tá certo. Quer que eu vá com você.

CECI - Não precisa. Já volto.

Ela fala e vai até a porta. A empregada não deixou ele entrar. Ela abre e da de cara com ele segurando flores esperando ela. Quando ele a vê sorri e entrega o buquê a ela.

HENRIQUE - Oi linda. Me desculpe.

CECI - O quer?

HENRIQUE - Eu sei que vacilei. Na verdade eu fiquei sem saber como reagir. Eu não soube ser…

CECI - Henrique me poupe. Eu quem sou a vítima e não você. E depois de tanto tempo nem precisava se dar o trabalho de vir aqui ainda mais com essa aflores que cheiram velório.

HENRIQUE - Você está sendo muito ingrata.

CECI - Ingrata? Você me deixou sozinha. Você não me procurou nem pra saber como eu estava. E eu sou ingrata?

HENRIQUE - Eu vim aqui só pra te ver.

CECI - Se tivesse vindo 2 meses atrás até poderia pensar em algo menos rude pra te dizer. Mas agora. Pode ir embora e não volta mais aqui. E se me ver na rua faça o favor de mudar de calçada. Quero distância de você.

HENRIQUE - Porqie está me tratando assim? Eu não fiz nada.

CECI - Tá certo você não fez nada.

HENRIQUE - Eu não tenho culpa se você está com aquela saia curta de mais. Eu falei que não estava legal.

CECI - Ah? A minha roupa? Vai embora Henrique e não volte aqui.

HENRIQUE - Não. Nao fala assim comigo.

Ele fala e segura o braço dela que tentava sair e puxa ela.

HENRIQUE - Olha aqui ninguém fala assim comigo.

ALESSANDRO - Ninguém fala assim com ela. Solta ela.

Ele fala e tira a mão de Alessandro do braço dela e coloca ela atrás dele a protegendo.

ALESSANDRO - Ele te machucou?

HENRIQUE - Quem é você? Sai daqui s não se mete.

ALESSANDRO - Eu te aconselho a ir embora agora. Ou eu vou te tirar daqui.

HENRIQUE - Essa eu quero ver.

CECI - Não por favor gente.

ALESSANDRO - Ele quem pediu

Alessandro dá um soco na cara dele e pega ele pela gola da camisa e sai arrastando ele que gritava. Anna acabou chamando atenção de todos e correram para ver.

Quando chegam na porta veem o Alessandro arrastando ele pela gola da camisa e entregando ele pro segurança.

ALESSANDRO - Tirem ele daqui.

HENRIQUE - Isso não vai ficar assim

ALESSANDRO - Não mesmo. Vai inchar e ficar roxo. Melhor colocar gelo.

Ele fala e volta pra casa e Cris vai até ele.

CRIS - O que houve?

Ele olha pra Ceci como quem pedisse permissão pra falar sobre.

CECI - O Henrique veio aqui e foi rude comigo. Alessandro me ajudou.

ALESSANDRO - Me desculpem. Mas quando eh vi ele segurando o braço dela eu não pensei duas vezes.

MEL - filha? Vem aqui.

Ela chama a menina olhando o braço e vê a marca da mão dele.

CRIS - Eu vou matar ele.

LORENZO - Deixa comigo irmão

THAYLOR - Eu tenho os dados dele.

EDU - Ele previsa de uma lição.

MEL - Obriagdo Alessandro.

ALESSANDRO - Nada. Você está bem?

Ele fala chegando perto dela e secando uma lágrima que caiu de seus olhos. Ela olha pra baixo e ele levanta seu queixo olhando pra ele.

CECI - Tudo bem. Obrigada.

Ela fala e sai de perto. Cris e Lorenzo ja estavam no pé de Henrique desde o dia da festa, e agora com ele rondando ela eles estavam mais irados ainda.

Ceci se junta as amigas e ficam conversando. Já na hora de irem embora. Arthur vai levar Anna em casa e Bernardo se oferece pra levar Maísa.

Meio que com vergonha ela aceita e vai com ele pra casa.

Alessandro eshava indo embora, quando Ceci chegou nele e agradeceu mais uma vez.

CECI - Obrigada mais uma vez.

ALESSANDRO- Nada. Qualquer coisa sabe onde me encontrar.

CECI - Tudo bem.

Ele deposita um beijo na bochecha dela e ela na hora congela. Seu corpo treme e suas mãos suam, ela num impulso empurra ele o fazendo se desiquilibrar e cair pra tras sem entender nada.

CECI - Me desculpa. Por favor.

ALESSANDRO- Tudo bem. Já vou indo.

CECI - Por favor me perdoe

ALESSANDRO- Tudo bem. Até mais. Boa noite linda.

Ele despede dela de longe dessa, com medo da reação dela. Ele entendeu que existe algo mais grave e não vai forçar nada.

Vai embora pensando nela e em como ela parecia ferida e com medo. Mesmo sorrindo e conversando bem, ele percebeu que ela eshava mal e que precisava de ajuda.

Então decidiu que seria o que ela precisava que ele fosse. E que estaria ali caso ela precisasse dele.

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