Capítulo 5

Chris e Lorenzo conversaram e a pedido de Ceci deixariam isso por um tempo. Até as coisas se normalizarem na faculdade.

Havia saído notícia na impressa e nas redes sociais. Foto dela sendo carregada por Bernardo estava em todos os lugares.

BERNARDO - Eu mato quem fez isso.

ARTHUR - Mano fizeram de sacanagem. Por causa de mídia e audiência.

LORENZO - Vamos respeitar o momento dela. Vamos deixar a poeira baixar. Seu tio já mandou retirar as fotos da mídia e apagar as matérias jaja tudo estará esquecido.

ARTHUR - Assim espero.

Algumas semanas depois. Cecília estava tendo acompanhamento psicológico e as vezes tinha pesadelo.

Depois de 1 mês em casa, ela decidiu voltar a faculdade. Não queria mais ficar em casa.

MEL - Filha tem certeza?

CHRIS. - Sabe que se quiser podemos trazer os professores e pra te darem aulas aqui.

CECI - Eu sou a vítima. Não ele! Porque eu tenho que ficar trancada em casa enquanto ele vive a vida dele livre, leve e solto? Chega. Eu não fiz nada. Eu não vou deixar de viver por causa dele. seja ele quem for.

MEL - Tudo bem.

CHRIS - Você quem sabe filha.

CECI - Só mais uma coisa.

MEL - Pode dizer.

CECI - Não sei se quero assumir a empresa. Nenhuma das duas.

CHRIS - Eu sei disso!

MEL -Eu tambem.

CECI - Como assim?

MEL -Você se esquece que saiu de dentro de mim.

CHRIS - Eu te fiz filha. Eu sei quem é você. E sei que nunca sonhou com isso. Mas não sabia a nós te dizer isso.

MEL - Filha te criamos e criamos suas irmãs para serem e fazerem o que quiserem. Estavamos esperando você dizer alguma coisa.

CECI - Eu estava com medo do que vocês iam dizer.

CHRIS - Não íamos dizer nada. Você é adulta filha sabe o que quer. Não deixa ninguém impor nada a você que não queira.

MEL - O que você quer fazer?

CECI - Eu nao sei ainda.

CHRIS - Ok. Vamos fazer assim. Você continua estudando. Suas notas sempre foram ótimas, então co tinua porque só mais 1 ano você acaba. E quando descidir você faz. Conhecimento nunca é de mais filha.

CECI - Eu sei que não.

MEL - Enquanto isso já decidiu onde vai fazer o estágio?

CECI - Promeiro com o papai depois Você.

CHRIS - Eu sempre venço

MEL - Ah bobão.

CECI - Para pai.

Eles riem e ela vai pra faculdade. Quando chega percebe logo os olhares, mas decidiu que não se importaria. Caminha até onde estava Bernardo, Arthur e Maísa.

CeCI - Bom dia. Todos me olhando.

MAÍSA - Bom dia amiga. Não liga não

BERNARDO - Até eu olharia. Olha como você está linda.

ARTHUR - Tenho que concordar. Kkkkk

CECI - Seus bobos. Cadê a Anna?

ARTHUR - Passou mal, não vem hoje. Pediu pra levar a matéria pra ela.

CECI - Tá ok.

Eles vão pra sala, no caminho alguns ficam cochichando sobre ela e apontando, eles passam conversando e não se importam com isso.

A aula passa tranquilamente. Hoje ela havia ido dirigindo, então resolveu ir até a casa da Anna ver como a amiga estava. Já que nesse tempo ela estava por perto lhe dando apoio.

Ela entra na rua da amiga e sem perceber acaba batendo na traseira de um carro alto. Uma 4X4. Ela já sai do carro fazendo cara de quem fez merda.

CECI - Meu pai vai me matar. O carro dele.

HOMEM - Espero que não corra pra não pagar o prejuízo.

CECI - Não senhor. Eu vou pagar. Pode ter certeza. Me desculpe. Foi desatenção minha. Prazer Cecília.

HOMEM - Alessandro Belmont.

CECI - Bom. Me passe por favor seus dados e vamos acertar isso.

ALESSANDRO- Tudo bem, pode deixar.

CECI - Não moço. Eu faço questão.

ALESSANDRO - Moço? Kkkkkk devo ter o que 10 anos há mais que você?

CECI - Me desculpa.

ALESSANDRO - Tudo bem. Bom. Vou indo. Não se preocupe com isso não.

CECI - Por favor?

ALESSANDRO - Não. Não mesmo. Eu resolvo isso. Até mais Cecília.

CECI - Até Alessandro.

Ele fala e aperta a mão dela. Ela sente seu corpo arrepiar e rapidamente retira a mão e entra no carro. Ele sorri porque sentiu o mesmo e entrou em seu carro.

Dando passagem pra ela, ele esperou ela sair e depois foi também. Mas antes ele viu que ela parou numa casa perto da casa da sua.

Imaginou que ela morasse ali e sorriu novamente. Deu partida no carro e foi embora.

Alessandro estava de mudança pra cidade.

Alessandro Belmont é filho do Benjmim Belmont. O maior agropecuário do país. Mas ele não sabia desse parentesco até a morte de seu pai. Até então ele era apenas um peão de confiança na fazenda. Sua mãe era uma empregada e morreu ao lhe dar a luz. Desde então ele foi criado pelas empregadas e cresceu trabalhando duro na fazenda. Benjamim nunca teve outros filhos e quando morreu chamou Alessandro e contou que ele era seu filho, deixando pra ele toda a sua herança.

Agora depois de 6 meses da morte de seu pai, ele decidiu se mudar pra cidade e para poder tratar dos agronegócios que havia herdado.

Na fazenda tinha gente de confia que poderia cuidar de tudo por lá. E na cidade ele teria mais chances de expandir os negócios e fazer até mesmo novos contratos.

A casa que havia comprado ficava numa vila muito bonita e de casas muito caras. Pra ele não era mais um problema, já que agora era milionário.

Partiu dali e foi para uma reunião de negócios que já estava agendada.

Cecília disfarça e olha pra trás e vê ele saindo com o carro, por um momento se pega pensando nele e logo sai de seu devaneio quando a porta de Anna se abre.

ANNA - Amiga? O que houve? Entra!

CECI - Oi? Eu é! Eu.

Ela fala entrando na casa e senta do no sofá. Anna percebendo o que havia acontecido porque tinha visto da janela se faz de boba.

ANNA - O que houve?

CECI - Nada. Não não. Você não foi pra faculdade algum problema?

Ela fala e volta sua atenção a sua amiga. Que estava com um sorrisinho no rosto.

ANNA - Ah sim. Eu passei mal essa noite. E não fui. E aí gostou do meu vizinho?

CECI - Ele é seu vizinho? Anna!!!

ANNA - Eu vi vocês conversando pela janela. Ele chegou agora. Compro a casa dos Vianas.

CECI - Ah sim.

ANNA - Gostou dele?

CECI - Sim.

ANNA - Gostou?

CECI - Digo… eu disse que ele é simpático. Só isso. E aí melhorou?

Ela fala desconversando e trocando o assunto embaraçoso, e trazendo a atenção para a sua amiga.

ANNA - Estou melhor. Vou ao médico mais tarde.

CECI - Quer companinha?

ANNA - O Arthur quer me levar. Eu acho desnecessário.

CECI - Amiga. Descecessario não é né. Já tem um tempo que você vem se sentindo mal e perdendo aula. Então sim. Você vai e vamos com você.

ANNA - Ok ele já deve estar chegando.

Ela fala e a campainha toca. A empregava vai atender e era Arthur.

ARTHUR - Cheguei. Vamos? Oi prima.

CECI - Oi Arthur. Vamos eu vou também.

ARTHUR - A pé né?

CECI - Porque?

ARTHUR - Você bateu o carro do meu tio? Ele vai te matar!

ANNA - Amiga eu nem me liguei. Kkkkkkk já era meu tio vai surtar.

CECI - Gente nem é pra tanto. Foi aí uma batida pequena.

ARTHUR - Ah sim. Tudo bem confia. Kkkkkkk

Ele fala rindo e elas vão até o carro dele. Antes ela liga e para o reboque vir buscar o carro. Um segurança da casa de Anna fica responsável pela entrega.

Eles saem e vão até a clínica para a consulta de Anna.

No caminho eles vão rindo e conversando. Cecília já estava mais animada e mais solta depois de tudo. O tal rapaz não saia de sua mente, mas agora não tem mais sentido nenhum conhecer alguém. Ela não conseguia confiar em ninguém.

Alessandro estava a caminho da empresa onde teria uma reunião de expansão da venda do maior produto de sua fazendo. Com esse contrato ele poderia ter transporte e tecnologia de ponta para a exportação.

Chegando na empresa. Ele não querendo acabar arrancando suspiros de todos que estavam a sua volta. Sua beleza e masculinidade atraia os olhares pra si.

Logo foi encaminhado à sala da presidência e lá ficou aguardando sua vez para a reunião.

SECRETÁRIA- Senhor Belmont?

ALESSANDRO - Pois não?

SECRETÁRIA- Estao lhe aguardando. Pode entrar.

ALESSANDRO - Obriagdo.

Ele agradece e vai até a sala de reuniões onde estavam lhe esperando. Quando entra logo deseja bom dia.

ALESSANDRO - Bom dia.

MEL - Bom dia senhor Belmont.

CHRIS - Alessandro!!! Seja bem vindo.

ALESSANDRO. - Bom te ver novamente. Mas acho que estou na empresa errada.

CHRIS - Não. Essa empresa e da minha esposa. A minha também fará negócios com você. Então sugeri que fosse feita as reuniões aqui. Tudo bem?

ALESSANDRO - Então serão mais de um?

MEL - Se não se importar sim. Também tenho interesse em investir na agropecuária.

ALESSANDRO - Por mim ótimo. Vamos?

Eles se sentam e começam a conversar sobre os negócios. A conversa era profunda e eles nem viram a hora passando. Já perceberam quando Mariana os imterromperam por causa de outra reunião.

MARIANA - Christian o seguro ligou. Parece que a Cecí bateu seu carro. Já estão consertando

CHRIS - O que?

MEL - Amor calma. Ela não faria de propósito.

CHRIS - Temos que dar um carro a ela e ela orar de bater o meu.

MEL - Nem foram tantas vezes assim.

ALESSANDRA - adolescentes né

CHRIS - Não. Ela já tem 20 anos.

Eles se despedem e Alessandro vai embora. Mas fica pensativo e acaba tendo seu pensamento invadido por ela. A menina da batida. E por um momento pensa que pode ser ela.

Rapidamente ele entra no Google e procura por ela. Pela filha do Chris e da Mel. E quando encontra a foto a foto dela sorri por causa da coincidência.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***