Capítulo 8

No palácio, as famílias iam chegando, sendo uma surpresa para todos ao ver o luxuoso carruagem dos Smirnov, embora eles tivessem chegado antes, todos pensavam que seria seu filho quem havia chegado, mas não, eles vêem descer a albina do carruagem, sendo ajudada pelo elegante cocheiro, Susi é quem a guia em direção às portas, sem esperar pelos condes, quando estes chegam veem que Evelyn havia se adiantado, o que os incomoda, pois é humilhante ter descido de um carruagem diferente do da sua filha, depois disso, eles se encarregarão de punir Evelyn por não ter insistido para que eles pudessem viajar na mesma carruagem.

Dentro, os duques saúdam-na na entrada, havia chegado no momento certo para sua entrada, embora a duquesa lamentasse que Caesar não pudesse estar lá para acompanha-la em sua estreia.

- Mas terei prazer em acompanhá-la\, lady Evelyn. - o duque mostra um sorriso amável.

- Será uma grande honra\, duque Smirnov. - Evelyn faz uma reverência para depois segurar seu braço.

Os condes, que já haviam chegado, observam Evelyn caminhar de braço dado com o duque.

- Desde jovem já se insinua - expressa a condessa.

- Acho que ela está se referindo a si mesma\, condessa - rebate a duquesa.

Tanto Martha quanto o conde se surpreendem ao ver a duquesa perto deles.

- Meu filho não pôde comparecer\, então meu marido fará o favor de acompanhar lady Evelyn.

Martha não pode evitar sentir-se incomodada, mesmo que Caesar não estivesse lá, o fato de o duque fazer esse favor chamaria mais atenção das pessoas e logo começariam a falar sobre isso, até mesmo o compromisso de Evelyn e Caesar se tornaria público.

As debutantes são anunciadas, uma a uma passam com seus acompanhantes, algumas levavam como acompanhante seu noivo, seu irmão ou até mesmo seu pai.

"Lady Evelyn Caruso, do condado Caruso, com seu acompanhante, o Duque Richard Smirnov."

E logo se tornam alvo de olhares, não muitos haviam visto Evelyn, apesar de ser a filha mais velha do condado Caruso. Muitos ali se surpreendem com sua beleza, além de ser surpreendente ver que é acompanhada pelo próprio Duque, pois entre ele e o conde não há amizade ou negócios.

- Duquesa Smirnova\, cumprimentos. Que surpresa seu marido ter acompanhado lady Caruso.

- A condessa Ophelia foi minha amiga\, muito querida em minha família\, estar na estreia de sua filha é o mínimo que posso fazer por ela.

- Que coração tão nobre\, realmente deveria apreciá-la.

- Claro\, lady Ophelia foi minha salvadora.

- Lady Ophelia foi uma mulher admirável\, bela e corajosa. - acrescenta a rainha.

Ao vê-la, todas fazem uma reverência e se surpreendem que ela também fale assim de Ophelia.

- Lady Ophelia também foi uma amiga muito querida por mim\, eu sempre admirei sua coragem\, em sua honra\, tenho tentado criar uma nova divisão de cavaleiros\, onde mulheres são permitidas.

- E eu tenho apoiado esse projeto.

Todas estavam intrigadas com esse projeto. Evelyn e o duque se aproximam, Evelyn cumprimenta todas as damas com uma reverência perfeita e a duquesa e a rainha não hesitam em falar com ela de forma amigável, Evelyn, sem dúvida, era o centro das atenções entre aquelas mulheres, todas importantes na sociedade, o que faz Martha ficar furiosa, mas decide ir até lá, embora o conde a segure pelo braço com força.

- Não me envergonhe esta noite ou te expulso do condado e terei que buscar outro herdeiro.

- P-por favor\, querido... Evelyn...

- A rainha está presente\, não arruíne esta noite.

O conde a leva puxando-a. Logo é anunciado o baile das debutantes, então o duque leva Evelyn para dançar.

- Meu filho é quem deveria ter a honra deste baile. Deveria ter usado minha influência para trazê-lo.

- Não é necessário\, para mim também é uma honra dançar com sua excelência. Poderei dançar com o sir Caesar no nosso casamento. - Evelyn mostra um sorriso amável.

- Aí sim\, sem dúvida ele não faltará. - brinca.

Ambos riem da pequena piada, enquanto continuam dançando, para Evelyn, esses anos em que esteve nesse mundo, a duquesa e o duque foram mais seus pais do que o próprio conde, para a verdadeira Evelyn deve ter sido igual, embora nem sequer pense neles quando tirou a própria vida, pois em seu funeral, foram aqueles que mais choraram sua morte e lamentaram não terem sabido o que acontecia na mansão de seu filho, depois do funeral, até eles se afastaram um pouco de seu filho, por ele ter sido tão canalha em abandonar Evelyn daquela maneira, apenas por não poder ter filhos.

A festa seguiu seu curso, mas era bastante notável que Evelyn passava a noite perto da duquesa e do duque, enquanto com seus pais não falava. A noite acabou sem nenhum contratempo, os duques enviaram Evelyn no mesmo coche e ao chegar ela foi descansar, com certeza amanhã teria que lidar com as reprimendas de Martha devido ao que aconteceu, começando pelo coche.

Justamente na manhã seguinte, uma criada chegou dizendo que a condessa a mandou chamar, ao chegar, tanto ela quanto o conde estavam presentes, imediatamente o conde a repreende pela vergonha que fez passar durante a festa.

- Mas pai\, eu deveria ficar bem com os duques\, você não quer que pensem que sou inadequada para a filha deles. - abaixa a cabeça.

- Isso seria bom\, minha Alondra é muito melhor para o jovem duque\, não uma bastarda como você. - expressa Martha.

- A condessa tem razão\, Alondra nos daria melhor prestígio e o que aconteceu ontem\, demonstra esse fato.

- Me perdoe pai\, eu realmente não quis humilhá-los... mas foi a duquesa quem me disse para ficar com ela\, talvez se eu falar com ela\, venha se desculpar também. -

Ao ouvir isso, o conde aperta os punhos, não pode deixar que a duquesa saiba dessa repreensão.

- Não é necessário e espero que não diga nada a ela\, retire-se. - exige o conde.

Evelyn faz uma reverência e sai, mas Martha não hesita em reclamar pela falta de um castigo, ao que o conde simplesmente a ignora e sai. Dois dias depois, o conde precisa fazer uma viagem de uma semana, aproveitando isso, Martha manda chamar Evelyn, quando a jovem está na frente dela, Alondra acusa Evelyn de roubar uma joia dela, então Martha envia seus servos para procurar no quarto de Evelyn, encontrando em uma gaveta o colar que Alondra afirma ter lhe roubado, todos ali são testemunhas desse acontecimento, então Martha ordena que ela seja castigada com cinquenta chicotadas nas costas, mas Evelyn sabe que foi a própria criada quem plantou a evidência por ordem de Alondra e Martha.

Evelyn estava de joelhos no pátio, aguentando os golpes sem reclamar, enquanto as duas mulheres desfrutam de sua dor, Lily suplicava para que parassem ao ver as costas de Evelyn começarem a sangrar, ao terminarem, a deixam ali, sendo ajudada por Lily.

- Minha senhora... isso deveria contar para a duquesa... - soluça ao vê-la em tão más condições.

- Não se preocupe\, Lily...

Logo ela acabará com todos eles, cada pessoa ali presente será punida, porque ninguém deles faz algo para ajudá-la, apenas observam como se fosse um bom espetáculo, mas se os matar agora e apenas ela e Lily sobreviverem, será muito suspeito, por isso, ela precisa esperar um pouco mais, até sair dessa mansão.

--------NOTA---------

Capítulo duplo, espero que aproveitem. ❤️ Nosso Evelyn já cresceu e logo começará sua vingança. 🫣

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