Capítulo 16 - Dark do Futuro

No final da praça do império, existia um prédio maior que todos os prédios daquela região, era o lugar onde dark comandava, e a sua nave vinda desce no topo do edifício, enquanto os demais, pousam metros longe do local, por conta de ter uma grande multidão, não deixando outra opção, a não ser levá-la sob escolta, bastante hostilizada e quase agredida, a realidade unificada via tereza, como uma ameaça, que merecia o seu fim.

O dark do futuro precisou ir direto para o edifício, sem executar logo a sentença, por precisar estar bem trajado, pois, os olhos do mundo unificado, sob o seu domínio eterno, estavam voltado para aquele momento, tão aguardado, após longa e investida perseguição. Ele não pensava que ela voltaria, e assim como todos, foi uma surpresa, de frente para o seu espelho, ele faz a sua barba curta e branca, já não usava a sua armadura, e muito menos, a sua máscara, alguns cicatrizes eram muito bem cobertas, pelas roupas sociais.

Ninguém de fora do prédio, ou até os soldados sabiam, o motivo dele ter voltado para a base, somente a sua maior invenção, é também a sua única companhia, o holograma, já esperava que ele fizesse todo aquele "ritual", no dia em que a encontra-se. E mesmo que também desejasse que tereza fosse capturada e morta, não aceitava de forma alguma, aquele postura que dark tinha, sempre exigindo e cobrando mais atitudes dele.

Naquele futuro, o holograma tinha alcançado o seu alge de evolução, se tornando o única e mais poderosa, arma de ataque de todas as realidades, antes mesmo de acontecer a unificação. Muito bem consciente e com avançada tecnologia, o holograma era o conselheiro de dark, e nunca permitiu, que ele criasse outro holograma, ou que usasse a sua composição, para criar exercícios, e outras coisas, se colocando como: o único útil.

Holograma: Eu o conheço muito bem, dark, desde a sua primeira versão, até o presente, e sei que a última coisa que desejaria, nesse momento, é que não estragassem esse dia tão aguardado. — Aparece atrás dele, na forma humana, sem rosto ou detalhes corporais, superficiais.

Dark. — Vai direto ao ponto, após terminar aqui, não terei tempo, ainda vou comemorar o resto do dia, com a cabeça dela, na minha prateleira de colecionáveis. — Diz olhando para ele, através do reflexo no espelho.

Holograma: Você só conseguiu os matar, através da minha ajuda, caso contrário, seria você no lugar dela... — É interrompido por ele.

Dark. — Não foi para isso que eu te criei? Quer merecimento desde quando? — Termina de fazer a barba, e começa a arrumar a sua roupa.

Holograma: O primeiro dark criou-me, para outros objetivos, mas para a surpresa dele, eu provei ser mais eficiente nas minhas funções, eu não fui criado sem consciência própria, sabia muito e conhecia a essência dark, que foi pela minha insistência, durante todos essas décadas, que hoje está aqui... E não, não foi para isso que me criou... mas para a sua surpresa, temos algo em comum, nos tornamos superiores, mediante o tempo e a nossa auto evolução, junto ao poder. — Responde, enquanto dark para o que fazia, para ouví-lo atentamente.

Dark. — Quer ir comigo? — Pergunta, ao virar-se para ele.

Holograma: O tempo é precioso, e mesmo que o clima de hoje, para você seja de festa, lá fora, as nossas inúmeras responsabilidades continuam, aqui dentro. Aproveite o seu momento, mas não se esqueça que o plano não termina no triunfo, isso ainda é somente o começo. — O adverte.

Dark. — Onde quer chegar? — Revira para o seu espelho, novamente.

Holograma: Não houve uma revista suficiente, no esconderijo de tereza, e precisamos garantir que a realidade unificada, permaneça, mesmo após a morte dessa fugitiva... — É interrompido, de novo.

Dark. — Os meus soldados, fizeram sob a minha ordem, uma revista completa, em todo aquele local, e nada foi encontrado. — Garante, para ele.

Holograma: Uma revista completa, mas não é o suficiente. Precisamos ter sob a nossa posse, aquela planta do 1° Light, por mais que ela esteja conosco, não vamos subestimar a sua notável inteligência, podemos não encontrar o relógio temporal, mas temos que ter aquele projeto feito, e pela nossa perseguição, impedida de iniciar. — O acompanha até a sala de estar.

Dark. — Eu irei questioná-la sobre, e repassá-lo na volta, agora eu tenho que ir, o meu povo está a minha espera. — Segue até o porta.

Holograma: Você não vai a lugar nenhum! — Diz ao travar a entrada. — Eles são o NOSSO povo, e sim, eu espero um reconhecimento, por fazer a minha parte.

Dark. — Exatamente, mas não se esqueça, que eu tive que sacrificar cinquenta porcento, dos setenta de poder que eu tinha, junto com os relógios temporais, para fazer a unificação das realidades. Eu quase morri, por fazer a parte difícil! E não, você não irá receber nenhum mero reconhecimento, dá minha parte! — Grita contra ele, revoltado.

Holograma: Deixa eu lembrá-lo de algo muito importante, que deve ter esquecido. Existe uma escala de poder nas realidades, de um a dez, que classifica desde dominadores, até as armas mais poderosas, como eu. — Mostra uma imagem de uma tabela, enquanto fala para ele.

Dark. — Eu sei muito bem, de cada assunto que você irá falar, o meu pai ensinou-me tudo, antes de morrer... — O Interrompe, não desejando ouvir.

Holograma: Ele não está mais aqui. — Relembra.

Dark. — Você o matou! E não pense que um dia eu vou esquecer, pois, essa memória servirá para mostrar que ainda comete erros! Semelhante a todos lá fora... igual a mim... — Desabafa breve, sem esperar uma resposta vinda dele.

Holograma: ... Na escala de um a dez, o último colocado da lista, são os robôs, com dois pontos, após eles vem os androides, com quatro pontos, e chegamos onde você está, assim como estava os dominadores, com cinto pontos, na metade do nível limite de poderes conhecidos. Contudo, se eu permitisse ser produzido em larga escala, com certeza estaria acima de você, com seis pontos. — Termina a sua explicação.

Dark. — Então, sabe que têm poder para tomar o trono de mim, o momento que quiser. — Segue até a porta, para tentar destravar.

Holograma: Exatamente, porém, você está sob todo esse domínio, e não é por mero acaso. Por ser o primeiro portador, e o único a criar versões de si mesmo, resultou em mudanças evolutivas e poderosas, como a quebra do limite da escala. A cada dark que surgia, trazia consigo o poder do anterior, somado ao poder atual daquela versão, fazendo assim, você ter todos os poderes deles, em resumo, a sua versão é mais forte, e quebra o limite de poder, chegando aos vinte pontos. — Desfaz as imagens mostradas.

Dark. — E onde está a parte importante? — Pergunta.

Holograma: Essa escala, é somente dos poderes considerados baixos, e você sendo o único que passou do primeiro limite, alcançando o topo da escala de poderes médios, teve vantagem para derrotar os dominadores, para criar a realidade unificada. Entretanto, houve um preço a pagar, e com a perda permanente, dos seu cinquenta porcento dos poderes, precisa entender que está vulnerável, quanto aquela ameaça, pois, tereza deve ter passado para alguém, na sua viagem. — Destrava a porta, ao ouvir alguém bater.

Dark. — Com certeza, deve ser aquelas duas crianças adotadas, que chamava de filhas. E isso não irá terminar aqui, você tem o poder, envie um viajante assassino, para o passado, assim que eu sair por aquela porta, e ele fará um bom serviço.

Holograma: Se aquela planta sair do papel, visto que a escala de poder é alta, de vinte e uma a trinta pontos, estaremos mais que prejudicados. — Observa serem os soldados a espera dele.

Dark. — Irei fazer a minha parte, assim que eu pôr um fim na teteza. Até logo! — Segue com os seus soldados, para a frente da praça.

Em meio a multidão de pessoas, junto às luzes das câmeras, que gravavam aquele momento, próximo da sua forca, estava tereza (R-132) com o semblante triste, mas mantendo a calma. Dark fica de frente para ela, a observando pela última vez, com olhar e sorriso satisfeito, ao ordenar que um dos soldados na escolta, segure e estenda o braço dela, a vista de todos presentes naquele entardecer, e então faz uma pergunta para ela:

Dark. — Onde está a planta, do primeiro light? — Fixa o seu olhar, para ela, que estava de cabeça baixa, muito cansada e com hematomas.

Tereza (R-132) — Onde está as minhas filhas?... — Responde, pouco ofegante.

Dark. — Isso é uma pergunta, que irá levar para a sua morte, porque não terá um túmulo, ou uma cova para jogar o seu corpo, após ser enforcada. — Ao dizer isso, um dos soldados acerta ela na barriga, que a deixa com falta de ar.

Tereza (R-132) — Comemore o quanto puder... eu também irei levar o segredo da planta comigo!... — Após dizer isso, dá um leve sorriso, enquanto tossia fraca.

Dark. — Nem mesmo à beira da morte, você deixa essa postura de sempre estar um passo a frente. Se vai ser assim, vamos pressionar a confissão. — Um dos soldados levanta a cabeça dela, e o outro a segurar firme, estende o braço dela.

E de repente, dark pega uma arma na mão, e na frente de todos ali presente, dispara no braço de tereza (R-132), para o alvoroço e espanto daquela multidão, o tiro abre um buraco na carne, e para no osso dela, quebrando na hora. A dor podia ser sentida ao redor, com o alto grito dela, em meio ao momentâneo silêncio, dark não perde tempo, e atira novamente, no mesmo lugar, fazendo o projétil atravessar para o outro lado, que deixou o braço pendurado pela pele, até ele finalizar com mais um tiro, que arremessa o membro longe.

Uma poça de sangue fica no chão da praça, com a forca já pronta, dark fala novamente com ela, antes de terminar a sentença:

Dark. — Essa é a sua última chance, não vê o que está diante dos seus olhos? Você já perdeu. — Nesse momento, uma corda de aço grossa, com algumas partes pontiagudas, é erguido na forca.

Tereza (R-132) — Não dark... Você já perdeu!... Só ainda não sabe disso... Conseguiu o seu triunfo, criou esse "loop" de cinquenta séculos... e tudo o que fizesse contra o seu reinado, não afetaria... pois, tudo está centralizado nessa realidade... onde tudo começa... E onde tudo terminar... — A sua voz fica cada vez mais fraca.

Dark. — O que está querendo dizer? — Pergunta para ela, ao mesmo tempo, em que o domo que cobria a realidade unificada, é quebrado como um espelho, e várias seres voadores e cinzas, entram a devastar os prédios e as pessoas. — O que fez! — Grita a segura no seu pescoço, aos gritos e correria, por toda a parte.

Tereza (R-132) — Você pensou ser conquistado a vitória... derrotando a rainha, mas esqueceu um detalhe, eu sou somente um bispo... sempre há uma peça absoluta nesse jogo, e essa peça não é você... Você é um mero peão, no meu caminho... Eu voltei no passado, e sabe quais são as regras... O futuro será apagado... — Olha pela primeira vez, no fundo dos olhos dele.

Dark. — Não... você é louca... — Diz sem acreditar.

Tereza (R-132) — E mesmo que não fizesse isso, você nunca seria o rei..., pois, têm alguém que já ocupa esse lugar. — Olha para atrás dele, no céu.

Dark acompanha o olhar de tereza (R-132), e no céu uma espécie de portal enorme, aparece a quase cobrir a luz solar, e do interior dele, sai um ser em resplendor, envolto em chamas cinzas, quase irreconhecível, pela distância, e antes que pudesse fazer algo, uma bola branca, que tem a aparência de um buraco negro, distorça e puxa toda a realidade unificada, sumindo após fazer isso, e todo o futuro foi apagado, para sempre...

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!