Nós quando criança, nossos pais contam histórias de príncipe e princesa final felizes. Tino é o príncipe da minha história encantada.
Tino havia voltado de Milão, minha colega de trabalho pediu para trocar com ela uns dias e isso me proporcionou um fim de semana de folga. Então resolvemos viajar só nós dois. Nossa primeira viagem, nosso primeiro fim de semana a sós. Pegamos o primeiro trem para Veneza.
- Tino, você está pensativo ultimamente.
- Não, meu amor, só estou preocupado que o ano letivo está quase no fim.
- Graças a Deus. Vou me formar. E dançarei no baile de formatura com meu príncipe músico encantado.
- Príncipe, eu?
- É, quase isso..
Sorriu.
- Você tem grandes planos, será uma ótima advogada
- Advogada não, delegada da polícia federal.
- Ah, desculpe princesa, delegada.
- Tino depois da formatura, o que pretende fazer?
- Hum, casar com uma delegada, para ela me sustentar enquanto não faço sucesso como cantor, ter dois filhos com ela, e morar longe, quanto mais longe da Itália melhor.
- Seu bobo falo sério.
- Eu também. Quero fugir com você Maitê, quero ter uma vida com você bem longe daqui.
- Está bem, então fugiremos.
- Agora?
- Não seu bobo, preciso me formar primeiro, para sustentar nós dois enquanto você não faz sucesso.
Risadas
- Chegamos em Veneza.
- Até que passou rápido. Vamos rápido, temos que procurar um local para nos hospedar
- Meu amor, seu príncipe já resolveu tudo. Não se preocupe.
- Como assim, onde vamos ficar?
- Surpresa. Venha vamos.
Eu não imaginava que Tino conhecia Veneza como a palma de sua mão. Me levou para uma casa, que parecia estar fechada a anos. Entramos e ele tirou os tecidos que cobria o sofá e os móveis. É uma casa antiga, de frente havia gôndola. Caminhando pela casa vi fotos de uma mulher e um garotinho, tiradas em veneza. Me pareceu familiar o garoto.
- Tino esse menino...
- Essa casa pertencia aos meus avós, pais de minha mãe, esse garoto sou eu e minha mãe. Não me recordo de nada dessas fotos.
- Normal você era muito pequeno quando ela faleceu. Você nunca me disse como ela morreu.
- Acidente caiu de um cavalo.
- Nossa. Sinto muito.
- Vamos mudar de assunto, e curtir a cidade. Coloca a mochila no sofá e vamos.
- Sim, senhor...
Saimos de mãos dadas, a cidade dos canais, transpira arte e romantismo, conheci dois museus maravilhosos e almoçamos em um pequeno restaurante em um beco, a comida é fantástica.
- Preparada?
- Pra quê?
- Estamos na cidade romântica do mundo, e não tem nada mais romântico que passear de gôndola.
Entrei assustada e o senhor que conduzia ria.
- Posso tocar meu violão?
- Claro rapaz.
Tino tirou seu violão das costas, se ajeitou em um canto da gôndola e tocou uma música linda. Essa eu não conhecia. A melodia e a suavidade de sua voz, a letra da música, me fez emocionar. A letra é a história de um homem que encontrou o amor em uma noite de neve.
- Essa canção, não conheço.
- O nome dela é Maitê nas neves, compus para você, esse é o meu presente para você.
- Que lindo Tino, amei obrigada.
Nos beijamos e voltamos para casa, Tino acendeu a lareira, pegou em sua mochila alguns salgados, e um vinho, sentamos à beira da lareira.
- Está com frio Maitê?
- Não, estou tudo ótimo.
Ele me beijou carinhosamente, naquele dia senti meu coração disparar, meu corpo pegar fogo, e sensações inimagináveis. Fomos intensificando o beijo, nossos corpos grudados, senti uma elevação, percebi que a parte íntima de Tino estava dura, aquilo me fez sentir algo inexplicável, queria tocar, queria sentir.
- Se não quiser, tudo bem.
Olhei para ele, sorri, ele começou a passar as mãos pelo meu corpo e a me beijar e fui deixando pois era doidinha por ele. Me jogou no colchão e foi beijando meu pescoço, já podia sentir seu amigo animado. Quando foi tirando meu pijama o impedi e lhe confessei que era virgem e pra minha surpresa ele confessou que também era, nos beijamos mais e mais, sentia um tesão imenso, mas fui em frente, fomos nos despindo e beijando o corpo um do outro, ele desceu até minha intimidade e lambia como se fosse um sorvete, era bom demais. Quando fui chupar sus parte não sabia muito bem como fazer, fiquei meio desengonçada mas fiz. Quando estava pegando o jeito da coisa ele me colocou de quatro e lentamente me penetrou, doía e ardia, mas com calma foi, saiu um pouco de sangue, me limpei e continuamos. Ele me mandou sentar em seu e o fiz, descia e subia e aquilo era bom demais, depois me mandou deitar, me penetrou, saia e entrava dentro de mim com uma velocidade delirante. Dor e prazer se fundiam e me faziam alucinar. Quando estava cavalgando, ele começou a me tocar com o dedo no meu grelo, após alguns minutos tive meu primeiro orgasmo, quando fiquei de quatro novamente ele saia e entrava tão rapidamente, chegamos os dois em seus limites. Era uma mistura de dor e prazer, ao mesmo tempo exaustos nos sentimos completos, vivos. Nos abraçamos e adormecemos.
- Bom dia minha linda.
- De onde saiu esse café da manhã?
- Acordei cedo fui a padaria e fiz para você.
- Como é prendado.
- O que foi? Está com dor?
- Um pouco de incomodo entre as pernas.
- Eita amor, me desculpe.
- Desculpar pelo que Tino? Foi muito bom, eu amei fazer amor com você. Sempre sonhei que minha primeira vez fosse com alguém que eu amasse, e gentil como você.
- Nunca pensei que minha primeira vez fosse com alguém que sou alucinado, eu te amo muito Maitê.
- Também Tino. Muito.
- Maitê aceita se casar comigo?
- Óbvio que sim Valentino. Mais deixe eu me formar primeiro.
Sorriu
- Deixo tudo que você quiser meu amor.
- Que pena que já temos que voltar para Roma. Se pudesse ficaria aqui com você.
- E pôde, vamos ficar aqui escondidos juntos para sempre.
- Faltam só dois meses para formatura, depois voltamos para cá.
- E nos casamos na gôndola.
- Combinado meu amor.
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Atualizado até capítulo 21
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