capítulo 5

O meu dia começou corrido do jeito que eu adorava esse negócio de ficar em meu escritório esperando que meus homens fizessem as coisas por mim não era a minha praia eu gostava mesmo era de colocar a mão na massa torturar quem achava que poderia me passar para trás era paixão a arte de torturar e eu sempre tinha vários métodos novos para fazer eles falarem e dava tão certo que falavam até o que não precisava eu amava isso ser odiado pelos meus inimigos na mesma proporção que eu era amado pelas mulheres dormindo com todas enquanto eu não me caso com aquela prometida a mim quando ela era apenas uma menina e agora que tem 18 anos eu posso a desposar e fazer com ela o que eu quiser.

Olhei para minha frente apreciando a obra de arte que fiz com a minha nova presa o homem está todo amarrado e em cada nó entre as cordas tinha um prego que perfura a sua pele fazendo pequenos rastros de sangue escorrer pelos buracos andei em volta de seu corpo avaliando e vendo se ficou o meu trabalho eu era muito perfeccionista quando se tratava de torturar minhas vítimas olhei para o lado e vi que seu amigo tinha desmaiado e engraçado como eles nunca aguentam muito tempo e sempre acabam desmaiando passei a mão em minha testa me sentindo um pouco irritado fiz um sinal para um dos meus homens que logo se aproxima.

— Acorda esse frouxo — digo para um dos meus homens.

Ele caminha até onde nosso “convidado” está desmaiado tirando um bastão de choque de dentro do seu bolso dando um choque de 220v no homem fazendo ele acordar rapidamente caminhei até a mesa da onde estavam todos os meus utensílios de tortura e fiquei calmamente olhando para eles e pensando em qual eu usaria nos dois homens que estavam presos.

— Vocês vão me falar quem foi que tentou me roubar? — perguntei enquanto passava meus dedos em todos os meus materiais de tortura escolhendo sem pressa nenhuma.

Silêncio foi tudo que recebi dos malditos.

— Não vão dizer? — perguntei mais uma vez pacientemente.

E eles continuaram em silêncio.

— Se não vão colaborar, teremos que fazer do jeito difícil — digo com um falso lamento.

Pedi para um dos meus soldados pegar o homem que estava na cadeira e colocar na geladeira, meus homens começam a retirar a roupa do traidor e depois o colocam em uma pequena cela que impede de ficar de pé, logo peguei o controle e comecei a alternar o sistema de refrigeração super frio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes e era muito divertido ver seus grito e que ele sei que não iria suportar muito tempo e logo iria cantar como um passarinho escutei a porta do calabouço se abrindo e vi Oliver passando por ela e a fechando ele caminha até onde eu estou a passos lentos e calculados parando a alguns metros distante.

Quando se tratava de torturar, seja um traidor ou algum inimigo nosso, Oliver era mil vezes pior que eu, suas técnicas de tortura eram todas as que usavam na época da aquisição espanhola, às vezes ele até dava uma aula de história para os vermes somente para depois matar eles lentamente, às vezes os deixava vivo somente para extrair algo importante mais ficavam presos em uma coleira a pão e água Oliver era um sádico quando não estava com um terno de marca.

— A que devo a ilustre visita? — perguntei para ele com um sorriso irônico.

— Temos que conversar — Oliver falou mantendo a expressão facial fechada.

— Acredito que seja algo muito importante para fazer você se locomover até aqui? — perguntei para ele com a sobrancelha arqueada.

— Sim, tão importante que não pode ser conversada em um calabouço — Oliver falou friamente olhando para os homens que eu estou torturando.

Eu não era nem doido para conversar os meus assuntos importantes na frente dos ratos que eu torturava chamei um dos meus homens e falei para que continuasse com as torturas até obter um resultado porque tudo que eu queria era que esses dois malditos falassem aí só depois eu daria fim as suas inúteis vidas caminhei para fora do calabouço com Oliver me seguindo quando já estávamos do lado de fora caminhamos em silêncio em direção a minha casa e assim que entramos seguimos diretamente para o meu escritório e quando a porta foi fechada me virei para ele.

— O que você tem de importante para falar? — perguntei para ele indo direto ao assunto.

Uma coisa que eu não gostava era de enrolação.

— é sobre marcar a data do seu casamento com Madson Fletcher — Oliver falou indo direto ao assunto.

Franzi a minha testa estranhando que ele não falou de nenhum noivado para formalizar.

— E o noivado? — perguntei para ele estranhando.

— Ela não quer noivado — Oliver falou dando de ombros.

Essa era nova para mim pela primeira vez uma mulher que não queria noivado porque para toda mulher casamento era uma coisa importante, mesmo que fosse um casamento arranjado sem amor nenhum eu achei que ela queria uma festa de noivado para ganhar um belo anel de noivado.

— Era só isso ou tem mais alguma coisa? — perguntei para ele arqueando a minha sobrancelha.

Eu queria voltar para o calabouço e terminar o que eu estava começando.

— O pai de Madson quer uma reunião — Oliver falou se mantendo sério.

Franzi o cenho com o que ele havia me dito e querendo saber porque aquele velho queria comigo já que a gente já teve tudo que tinha que conversar quando fizemos o acordo de casamento há alguns anos, então eu acho que eu e ele não temos nada para conversar.

— Eu e ele não temos nada para conversar — digo para Oliver caminhando pelo escritório.

— Não e isso que ele acha — Oliver falou dando de ombros.

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