capítulo 2

Dias atuais.

Todas as noites durante anos eu sonhava com a mesma coisa o dia em que o tio Edgar foi lá em casa me tirando de lá para nunca mais ver meu pai e a minha mãe eu passei alguns anos tentando intender o que tinha acontecido para o meu tio me tirar da minha casa daquele jeito tão repentino e quando eu finalmente fiz meus 15 anos eu perguntei para ele por que ele tinha me tirado do meu lar daquele jeito até que ele me contou que o dia do meu aniversário de 10 anos o dia que era para ser alegre se transformou em um dia sangrento, pois naquele dia meu pai assassinou a minha mãe e também descobri que ele fez um acordo dando minha mão em casamento para quando eu tivesse 18 anos para me casar com Elijah Pollock o chefe da nossa organização e para minha infelicidade hoje era meu aniversário de 18 anos.

Abrir meus olhos e fiquei olhando para o teto por alguns segundos pedindo para minha mãe que de onde ela estivesse olhasse para mim para que nada me acontecesse, eu estava tão distraída perdida em meus próprios pensamentos que nem escutei a porta do quarto se abrir, só senti um peso em cima de mim soltei o ar que estava em meus pulmões e logo escutei a voz de Emma entrando em meus ouvidos.

— Parabéns Mad — Emma cantarolou em meu ouvido dando um beijo em meu rosto.

— Obrigada Emy — digo para ela um sorriso atribuindo o seu abraço.

Ema é a esposa do meu tio Edgar, ela é cinco anos mais velha que eu, Emma e o tio Edgar estão casados há mais ou menos três anos e no começo o casamento deles não foi fácil por ser um casamento arranjado e confesso que eu ainda confesso que eu tinha esperanças de me casar por amor mesmo que o casamento fosse arranjado, porém, todos os meus planos morreram só de pensar com quem eu iria me casar sair dos meus pensamentos quando escutei a voz de Emma.

— Seu tio está no escritório e ele quer muito falar com você — Emma fala, me fazendo prestar atenção no que ela está falando.

— Será que devido ao casamento? — perguntei para ela, a olhando meio pensativa.

— infelizmente não sei, mas deve ser sobre isso — Emma fala dando de ombros com uma expressão pensativa.

— Certo — e tudo que eu digo.

Nós duas trocamos mais algumas palavras e logo uma empregada apareceu dizendo que uma das damas da família estava sala Emma falou para mulher calmamente que já estava indo e antes de sair a mulher falou que o café estava na mesa e quando a porta foi fechada Emma se virou para mim com uma cara de tédio.

— Aí não suporto aquela velha fofoqueira — Emma falou com a cara mal-humorada me fazendo rir.

— Você sempre tirou isso de letra — digo para ela dizendo a mais pura verdade.

Emma ri e caminha até a porta, mas antes de sair se vira para mim.

— Logo será você tendo que ouvir Elizabeth falando mal das outras damas e vice e versa — Emma fala, faço o sinal da cruz e começamos a rir.

Emma se virou para a porta ficou alguns segundos parada lá respirou profundamente e logo a abriu ela se despediu de mim e saiu me deixando sozinha e com os meus pensamentos me levantei da cama caminhei pelo quarto e fui até a janela abrindo fiquei parada ali olhando para o Céu azul eu sabia que não poderia adiar mais a conversa com o meu tio fechei meus olhos colocando os meus pensamentos no lugar me afastei da janela e fui direto para o banheiro e assim que entrei cheguei para a pia comecei a fazer minha higiene bucal e quando terminei fiquei me olhando no espelho.

— Eu tenho que enfrentar esse casamento de cabeça erguida — digo para mim mesma apertando o mármore até meus dedos ficarem brancos.

Por mais que eu conheça a fama horrenda do meu futuro marido eu não posso ficar presa em meu medo porque sei que não tem mais para onde correr agora que fiz 18 anos eu teria que me casar com ele respirei profundamente encaminhei pelo banheiro indo direto para o closet pela porta que fica anexada assim que entrei comecei a me vestir, mas a todo instante meus pensamentos me diziam que meu tio só me chamou em seu escritório para dizer que marcaram a data do casamento ou a data do noivado, mas se bem que eu preferia e nem tivesse noivado porque se era para casar que casassem com ele e pronto.

Sem adiar mais voltei para o quarto caminhei até a porta e saí por ela fiquei parada no corredor por um tempo e em seguida comecei a caminhar pelo extenso corredor e quando cheguei na escada comecei a descer lentamente quando finalmente botei meus pés na sala de estar senti de repente um frio na barriga, mas mesmo assim Eu segui direto para o escritório do meu tio para acabar logo com isso o corredor que dava para o seu escritório parecia que não tinha mais fim assim que cheguei em frente à porta do escritório minhas mãos ficaram frias de repente.

— Vamos acabar logo com isso — sussurrei comigo mesma enquanto bate eu o pé no chão.

Estiquei meu braço e finalmente bati na porta de madeira, demorou alguns segundos até que escutei um “pode entrar” a maçaneta parecia que tinha ganhado vida, mas finalmente abri a porta entrando e a fechando, em seguida olhei para o meu tio, mas só que ele não estava sozinho senti meu sangue ferver quando vi o causador de toda a minha desgraça, parado do seu lado fechei minhas mãos em punhos olhando para ele com raiva.

— O que é esse homem faz aqui? — perguntei olhando para o meu tio com raiva.

— Me respeite que eu sou o seu pai — Louis falou me olhando com firmeza.

Comecei a rir sem humor nenhum olhando dele para o meu tio que estava me olhando com uma certa preocupação em seus olhos.

— Um pai de verdade não faz o que você fez — digo entre dentes jogando nele toda a minha raiva.

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Comments

Ione barbosa

Ione barbosa

velho nojento depravado

2024-01-29

8

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