Manuela estava em transe, ela ficou ali parada, olhando para a porta por onde Jonas saiu, por um longo tempo.
"Onde foi que eu errei?"
"Eu sempre fiz tudo o que você quis. Fiquei em casa, cuidei das crianças, não tomei remédio para evitar a gravidez, coloquei as minhas econo9de todo o trabalho que fiz nas mãos dele, investi numa loja, o ajudei a comprar a casa na prai, quando os negócios não estava bem eu ia e resolvia. No que eu sou ruim? Como nos descarta como lixo?
Manuela se culpou pelo fracasso do seu casamento, e se perguntava muitas coisas em pensamentos.
"Mamãe!"
Caio o filho mais velho entre as três crianças saiu do quarto e desceu as escadas, assim que viu pela janela que o seu pai havia saído, e a vendo parada ele a chamou.
Enxugando as lágrimas com as costas das mãos, Manuela virou-se e abriu os braços para o seu filho.
O garotinho correu para os braços da sua mãe, e com as duas mãozinhas secou as lágrimas no rosto dela e a confortou.
"Mamãe o papai foi embora, mas você ainda tem a gente, não fique triste."
Embora não entendesse a situação, Caio sabia que o seu pai deixou a sua mãe triste novamente.
Uma dor aguda causada pelas palavras do seu filho, acordou Manuela do seu torpor
Já estava no fim da tarde.
"A nossa! Quanto tempo fiquei aqui sem fazer nada? Olhe como a mamãe é distraída." Manuela carregou o seu filho nos braços, e subiu até o quarto onde as duas outras crianças estavam.
Assim que entrou disse. '"Vamos venham com a mamãe! É hora do banho!"
Alegremente as crianças seguiram Manuela até o banheiro, onde ela os ajudou a tirar as roupas e encheu a banheira com água quente.
"Entrem e espere um pouco, mamãe já volta. E sem pular hein!"
Avisou ela, antes de sair para arrumar as roupas e pegar as toalhas.
Após o banho, ela os deixou na sala assistindo TV e foi para a cozinha, onde fez um jantar simples, com arroz, feijão e frango cozido com caldo, que as crianças gostam e os serviu.
Ela não tinha apetite, mas se forçou a comer um pouco, devido à sua gravidez recente.
Na hora de dormir, pegou um pijama e quando abriu o guarda-roupa, notou que Jonas havia levado todas as suas coisas.
Procurou pelo quarto, e não encontrou nada do seu ex-marido.
"Heh! Então ele planejou isso há muito tempo!"
Com um sorriso amargo, ela deixou que as lágrimas caírem livremente por seu rosto.
Depois de muito tempo, foi para o banheiro e tomou um banho demorado em água quente, como se para aquecer o seu coração.
Após o banho, mesmo desanimada, depois de se trocar, fez um curativo em sua testa, e foi verificar as crianças, só então foi para a cama.
☆☆☆☆☆
No dia seguinte
Manuela não dormiu a noite toda, e cansada de ficar se virando na cama se levantou, e foi cuidar da vida.
Fez um café, lavou a louça e esperou as crianças acordarem.
Um pouco depois das oito da manhã, estava dando café da manhã para as crianças, quando alguém bateu na porta.
"Oxi! Quem será a essa hora?" Ela disse em voz alta, e levantou-se para atender a porta.
"Papai! Papai!"
Luana começou a gritar, querendo descer da sua cadeira de bebê, pensando que era o seu pai.
"Não é o papai Luana! O papai não volta mais pra casa!"
Caio falou para persuadir a sua irmã.
"Mentiroso! O papai! Eu quero o papai!" Luana gritou e começou a chorar.
Henrique foi para o lado da irmã, e a abraçou para fazê-la parar de chorar.
Na porta
Em frente à Manuela, estava um homem desconhecido, que apresentou o seu cartão de advogado e entregou a ela, um envelope com a documentação que devia e se despediu.
Manuela fechou a porta, colocou o envelope em cima da geladeira, e continuou a cuidar das crianças.
"Mamãe! Cadê o meu presente?"
Luana ainda fungava por causa do choro, quando perguntou.
"Espera só um pouquinho que a mamãe vai buscar ok!" Manuela correu para o quarto, ela havia se esquecido completamente que hoje era o aniversário da sua filha.
No guarda roupa, ela pegou uma caixa embrulhada por um papel cheio de bichinhos, e o levou para a baixo, dando a Luana.
"Oba!" Luana aplaudiu com as mãozinhas, pegando a caixa e rasgando o papel.
"Uma filhinha linda! Mamãe me deu uma filhinha princesa!" Luana sorria, segurando a boneca em seus pequenos braços e a balançando, sem desviar o olhar da boneca que tinha um vestido de princesa com babados cor de rosa no corpo e tiara de pedrinhas brilhantes na cabeça.
"Vamos! Vamos escovar os dentes, que vou levar vocês para a casa da madrinha!" Manuela apressou as crianças.
Depois de tudo pronto e trancar a casa, ela saiu com os seus filhos para a casa da sua comadre, que era perto da sua.
"Kátia! Kátia!" Manuela gritou no portão, e tocou a campainha.
"Madrinha!" Três vozes infantis gritaram juntas.
"Oi! Você é a Manuela que mora ali em baixo né?" A vizinha de Kátia, uma senhora de meia-idade perguntou da sua varanda.
"Oi dona Ciça, sou eu mesma! A senhora sabe se a Kátia está em casa?" Cumprimentando a senhora, Manuela perguntou.
"Kátia não mora mais aqui, menina! Ela mudou há uns dias, ela casou! Você não sabia?"
A senhora estranhou o fato de Manuela não saber sobre o casamento de Kátia, e da sua mudança. Já que sempre estavam juntas, como se fossem muito íntimas.
Sem graça, Manuela pegou as mãos das crianças e sem responder à pergunta da senhora, despediu-se e saiu.
"Mamãe a madrinha mudou?" Henrique perguntou, enquanto caminhava.
"Não sei querido! Mais tarde a mamãe vai ligar para ela." Respondeu Manuela.
Quando voltaram para a casa, Manuela liberou as crianças para brincar, e foi para a cozinha fazer pelo menos um bolo para não deixar passar em branco o aniversário da sua filha.
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Atualizado até capítulo 67
Comments
Elza Teodoro
eita que casou com o escroto
2024-05-12
3
Rosemary Oliveira Passos
Hum parece que o marido da sua comadre é seu ex Manuela
2024-03-30
0
Cleidilene Silva
nossa estou até arrepiada de raiva.
2023-10-23
3