Doce Vingança
Cidade de São Paulo
Data: 05 de Março de 2008
Num bairro comum de classe media, na região Sul da capital Paulista, reside a família do casal Manuela e Jonas.
Na casa simples de dois andares, com paredes num tom amarelo claro, uma jovem mãe de não mais de trinta anos, dava almoço para os seus três filhos pequenos.
Caio e Henrique, gêmeos, ambos com cinco anos e a caçula Luana, que completaria dois anos no dia seguinte.
"Que bom que a senhora feia está aqui!"Jonas entrou pela porta e disse, cheio de ironia se aproximou da mesa, onde Manuela estava sentada com as crianças.
"A nossa! Chegou cedo hoje querido? Aconteceu algo?" Manuela já estava acostumada a ser ridicularizada pelo marido, e ignorou o modo como Jonas falou com ela, ela estava feliz por seu ele chegar cedo em casa.
"Nada de mais! Voltei cedo, porque tenho um pequeno assunto a resolver com você!" Ele falou enquanto sentava no sofá da sala.
"Jonas se quiser dizer algo, fale depois que almoçar ok! Vou preparar o seu prato, a comida tá fresquinha e quente! Acabei de fazer." Manuela terminou de alimentar as crianças, e levantou-se indo em direção a cozinha enquanto falava.
"Não quero comer esse lixo!" Jonas disse, com desdém.
Manuela congelou no lugar, os seus olhos se enchendo de lágrimas.
"Não diga isso Jonas, você sabe que essas palavras me machucam profundamente." Disse com a voz embargada.
Então ela virou-se para as crianças que os observava e disse. "Vão brincar no quintal! Papai e a mamãe vão ter uma conversa de adulto!"
As crianças obedientes, assentiram com a cabeça e saíram.
Manuela estava cheia de tristeza.
"O que está acontecendo com você Jonas? A sua mudança de comportamento não é de agora e eu já aturei muito de você! Mas, porque tem que falar assim na frente das crianças, para mim essa sua atitude é a gota d'água. Será que não tem medo de que os seus filhos tenham medo de você, ou o desprezem no futuro?" Cansada do tratamento frio e das humilhações do marido, Manuela explodiu.
Pack!
Um tapa
Com o rosto distorcido de raiva, Jonas levantou o braço e deu um violento tapa no rosto da sua esposa.
"Manuela, eu já ti falei, eu sou um homem e como tal não vou tolerar mulher caprichosa gritando, nem colocando defeitos em mim na minha cara. Quem pensa que é, seu bagulho? Quem é você para me questionar?"
Sem esperar ser agredida, ela cambaleou devido à força do tapa, tropeçou e caiu, batendo a testa num móvel de canto da sala, resultando num pequeno corte, que sangrava agora .
"Quero-me divorciar de você! Não se preocupe! As crianças a seguirão. E depois de divorciados, eles terão somente o seu sobrenome. Eu os renego a partir de hoje, e eles não terão mais nada haver comigo nem agora e nem no futuro. A guarda total será sua. Nunca mais me procure."
Como estivesse falando sobre o tempo, Jonas anunciou a sua decisão para Manuela, sem olhar no seu rosto nenhuma vez.
Sentada no chão, com sangue escorrendo no seu rosto, Manuela ouviu as palavras ditas pelo marido, em estado de choque, enquanto via ele jogava as novas certidões de nascimento das crianças, e o acordo de divórcio que o seu advogado preparou na mesa de centro da sala.
Levantando-se sem olhar para ele, Manuela foi até a cozinha e abriu a gaveta do armário, pegou um pano de prato, e o usou para secar o rosto sujo de sangue que lavou na pia.
Lágrimas e mais lágrimas escorriam dos seus olhos tristes.
"O que você disse?" Ela ainda estava incrédula e perguntou, depois de muito tempo para o homem sentado no sofá, sem acreditar em nada.
Jonas estava cada vez mais irritado e enojado, quando olhou para ela.
"Pelo amor! Sua mulher estúpida! Já não basta ser feia, gorda e burra? Agora é surda também?"
"Eu quero o divórcio! E aqui estão os papéis! Assine e não faça nenhum barulho, eu não aguento mais nem ouvir a sua voz. Quero ficar longe de você o mais rápido possível. O único sentimento que sinto por você é nojo!"
Jonas humilhou a mulher que chorava.
Atônita, Manuela olhou para Jonas. O homem a sua frente, era-lhe agora um completo estranho.
"Mãe, pai!" As três crianças entraram na sala nesse momento, chamando pelos pais.
Luana ao enttar, correu com as suas pernas curtas na direção de Jonas, assim para subir no seu colo.
"Saia daqui criança fedida! Eu não sou mais o pai de nenhum de vocês."
Jonas empurrou a pequena Luana e gritou.
Buah! Buah...
Luana assustou-se com a bronca e o empurrão do seu pai, e começou a chorar alto.
"Cale a boca dessa maldita criança ou vou espancá-los até a morte hoje! Rápido! A minha paciência é limitada."
Jonas gritou e levantou a mão para bater em Luana.
Manuela correu e pegou a menina do chão, puxando os outros dois que tambem começaram a chorar com medo do seu pai, e os levou para o quarto, pedindo para não saírem.
Quando desceu ouviu Jonas reclamando dela, para alguém ao telefone
Assim que a viu voltar, ele se despediu e desligou o telefone.
"Assine já os papéis de divórcio!"
"Por quê? E os nossos filhos? E os dez anos que passamos juntos, não conta?" Manuela perguntou, com a voz embargada e cheia de desespero.
"Esses filhos? Eu era cego quando desejei ter muitos filhos com você, e a proibi de tomar remédios. Olha agora para você! Ainda tentando usá-los para me fazer ficar! Ja que gosta tanto deles, pode ficar tranquila, eles seguirão a mãe. Já sou generoso por aturar tanto tempo, uma mulher feia e gorda dormindo ao meu lado. Agora quero a minha liberdade. Assine!" Jonas gritou, sem paciência.
Respirando fundo, Manuela pegou os papéis na mesa, com medo de ser agredida novamente ou os seus filhos, e assinou.
Jonas os guardou e saiu feliz, sem olhar para trás tendo o acordo assinado.
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Atualizado até capítulo 67
Comments
Elza Teodoro
escroto
2024-05-12
1
Fbiana De Santos
que homem arrogante tomara que sofra
2023-12-19
1
Cleidilene Silva
Que homem nojento,vai sofrer filho da mãe, tomara que Manoella nunca mais perdoe esse canalha.
2023-10-23
1