capítulo 14

#ALLAN#

DF - Salve patrão.- Disse e fizemos o toque.- Mandou me chama?

ALLAN - Sim, senta aí.

DF- Procede o papo, daqui a pouco a minha Deusa tem que ir para a faculdade.

ALLAN - Se liga.- Disse mostrando o anel para ele.

DF - Você vai fazer isso mesmo? É um criança, é algo sério.

ALLAN - Eu sei, e vou fazer isso hoje mesmo vou na casa do tio Ferrugem, com o meu pai.

DF- Contou para ele o que vai fazer?

ALLAN - Não e também, tirando nos, ninguém mais sabe da gravidez da Maya.

DF - Se tem certeza cara, vai na fé, sabe que o que precisar pode contar comigo.

ALLAN - Valeu irmão.- Ele abaixou a cabeça para olhar o celular.- DF.- Disse fazendo ele olhar para mim.- Como é ser pai?

DF - É uma loucura, mais ao mesmo tempo, é algo maravilhoso.

ALLAN - Da pá explicar?

DF - Quando a Chiara me contou que estava grávida, eu entrei em pânico, eu não sabia cuidar nem de mim, quanto mais de uma criança.

ALLAN - Pelo menos não fugiu.

DF - Você que pensa, eu quase fui embora, me lembro de pegar a mochila e ir para a moto, quando cheguei na barreira, eu travei, pensei na Chiara e no meu filho, e no quanto eles precisariam de mim, pedi ela em casamento naquele dia.

ALLAN - E levou uma bela surra.- Disse sorrindo

DF - Eu deixei eles me baterem, não disse nada, me sentia culpado por ter tentado fugir, depois me acostumei com a ideia,mais ainda estava bem assustado.

ALLAN - E parou de sentir medo quando?

DF - Na moral, ainda tenho medo.- Disse ele rindo.- Mais quando as minhas mini cópias nasceram, foi o momento mais feliz da minha vida e a primeira vez que peguei eles no meu colo, senti que não haveria coisa no mundo que não faria por eles.

ALLAN - Eu sei que a Maya está grávida e infelizmente não é meu, mais, sabe que para mim e para minha família isso não importa, eu vou amar e cuidar daquela criança, não importa quem seja o pai, eu vou amá-lo simplesmente porque é dela.

DF - Bonito isso.

ALLAN - E você e a Chiara?

DF- A Chiara anda meio estranha esses últimos dias.

ALLAN - Como assim?

DF- Está muito sensível, quando dou um beijo ou digo que a amo, ela fica séria ou começa a chorar.

ALLAN - Ela não está menstruada? Minhas irmãs viravam o demônio.

DF- Esqueceu que após a complicação no parto dos gêmeos, ela foi obrigada a tirar o útero.

ALLAN - Deve ser a tensão da faculdade.

DF- Eu estou pensando em ir viajar com ela, já que não tivemos uma lua de mel.

ALLAN - Faz bem.- Disse me levantando.- Agora eu vou indo, vou baixar na casa da Maya e quero estar apresentável.

DF - Sorte.

Sai do QG e fui direto para casa, chegando lá, tomei um banho e coloquei uma calça preta, uma camisa da mesma cor e uma jaqueta verde.

Terminei de me vestir e fiquei esperando o meu pai chegar, eu já havia avisado aonde nos iríamos, mais não disse o motivo.

Logo o meu coroa chegou e fomos para a casa do meu tio, toquei a campanha, que ficava na frente do portão da casa e disse.

ALLAN - Aconteça o que acontecer, não impeça.

SOBERANO - Como assim?

Respirei fundo e disse.

ALLAN - Vai ver.

Depois de alguns minutos, o tio Ferrugem abriu a porta e nos mandou entrar, mais vi que ele estranhou a nossa presença.

Na sala, estava a tia Luna e a minha Maya, ela também, não estava entendendo a minha presença.

FERRUGEM - Então, o que está rolando patrão?

SOBERANO - Sei não, quem quer trocar ideia contigo, é o pivete aqui.

FERRUGEM - Fala aí patrãozinho.

ALLAN - Vou mandar a real, até porque nunca fui de mi-mi-mi.

LUNA - Aconteceu alguma coisa Allan.

ALLAN - Sim.- Me levantei e disse.- A Maya está grávida de um filho meu e eu tô aqui para pedir ela em casamento.

Depois eu só senti o socão, cai no chão e deixei, só protegi a cabeça, fiquei ali no chão, apanhando por um tempo.

A tia Luna e a Maya gritavam, pedindo que ele parasse, depois de muitos socos, o meu pai tirou ele de cima de mim.

SOBERANO - Cabeça de gelo, se matar o meu fiote, eu te mato e sua filha fica sem ninguém para dar apoio.- Disse segurando ele, que ainda tentava avançar em mim.- O pivete já disse que vai assumir a mina.

A Maya me ajudou a levantar, tava sentindo muita dor na coluna.

MAYA - Você tá bem?

ALLAN - Tô princesa, fica suave.

LUNA - Como e quando foi acontecer.

ALLAN - Foi na noite do baile, só isso que precisam saber, eu não vou entrar em detalhes, porque isso só diz respeito a nós.

FERRUGEM - Eu devia te matar, só não faço por respeito ao seu pai, se não...

ALLAN - Já que não vai matar, me responde, vai dar a mão da sua filha ou eu vou ter que levar ela daqui.

FERRUGEM - Agora que engravidou a menina, claro que vai casar com ela.- Disse com raiva.

Com um pouco de dificuldade, tirei a caixinha da aliança, me virei para a Maya e disse.

ALLAN - Não vou poder me ajoelhar.- Disse fazendo ela sorrir.- Mais a pergunta é sério, Maya Cavalcante Santoro, quer casar comigo.

Ela sorriu e concordou com a cabeça, coloquei o anel em seu dedo e não resisti, dei um beijo em. seus lábios.

Eram mais macios do que eu pensava e já haviam se tornado o meu vício.

Ficamos mais um tempo ali, depois voltamos para casa, onde apanhei de novo da caroa, por ter engravidado antes do casamento.

Apesar da situação, eu tava feliz por ela ser a minha esposa, agora mais que nunca, vou fazer de tudo para que ela me ame e aí nos três seríamos uma família.

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