capítulo 2

#ALLAN#

Acordei e brotei no QG logo cedo, todos os dias faço isso, não por causa do trabalho, é que a Maya, sai de casa todos os dias as 7:00 e vai para a faculdade de arquitetura no asfalto.

Eu não consigo passar um dia sem ver ela, isso é desde muleque, é como um ritual, não preciso nem falar com ela, se eu não fizer isso, é como se eu não vivesse durante esse dia.

Fiquei na entrada do QG, só esperando ela passar, logo vi o DF e a Chiara, descendo o morro com os gêmeos.

DF - Salve chefia.- Disse fazendo o toque.

DANILO FERNANDO, 21 ANOS.

ALLAN - Salve irmão, como é que tá.

CHIARA - Bom dia príncipe.

CHIARA, 21 ANOS.

ALLAN - Bom dia comadre, gostei de ver a família inteira reunida.

DANILO(D3) E ISADORA(DORINHA)

DORINHA- Oi dindo.- Disse correndo até mim e me dando o braço.

ALLAN - Oi princesa.- Disse pegando ela no colo.

A dorinha é minha afilhada e da minha Maya, ela é sempre a desculpa que eu uso para me aproximar dela.

DF- Vamos levar os dois para tomar vacina.

DORINHA - Num dexa não dindo.- Disse me abraçando com força.

ALLAN - É para o seu bem, meu amor.

DORINHA - Mai dói munto.

MAYA - Mais é só uma picadinha meu amor.

Disse chegando por trás de mim e ela passou os braços em volta de mim, para dar um beijo na dorinha.

Ela estava tão perto, que consegui sentir o seu perfume de rosas e seu hálito quente no meu cangote, sempre tive que me controlar perto dela.

DORINHA - Dinda.- Disse indo para o colo da Maya, encostei nela de propósito, era só assim para sentir sua pele macia.

MAYA - Como você está linda.

DORINHA - Oxe também, né dindo?

ALLAN - Ela é linda.- Só percebi o que tinha falado, quando as bochechas dela ficaram vermelhas, então mudei de assunto.- Acho que o seu pai ainda não chegou.

MAYA- Na verdade vim falar com você.- Me coração disparou.- Eu preciso de um favor, se não for incomodar.

ALLAN - Claro que não, pode pedir o que quiser.- Disse sorrindo, ela era uma das poucas pessoas que conseguia roubar um sorriso sincero de mim.- Do que precisa?

MAYA - Eu tenho uma amiga, que mora lá no asfalto, ela me disse que estava procurando a mãe e que elas eram daqui, será que se eu trazer ela aqui, você e o tio não podem ajudar a encontra-la.

ALLAN - Claro, faço isso com todo prazer, combina com ela, que eu libero a passagem das duas.

MAYA - Obrigado, agora preciso ir.- Ela beijou a dorinha, entregou ela para a mãe, deu um beijo nela, no DF, depois veio em minha direção e me deu um beijo na bochecha.- Até mais.

Coloquei a mão no rosto e fiquei olhando ela se afastando que nem um bobo.

CHIARA - Uma hora vai ter que falar que gosta dela.

ALLAN - Não sei do que está falando.- Disse ainda olhando na direção que a Maya havia ido.

DF - Deixa ele, o nosso príncipe aqui, só vai se dar conta, quando outro chegar junto na menina.- Olhei para ele com raiva.

ALLAN - Cala a boca. - Disse com raiva.

DF - Imagina ela trep@ndo com outro.

Não aguentei e dei um soco naquele filho da pu...não se controla, a tia Paula é uma mulher maravilhosa.

DF - Essa é a prova.- Disse limpando um pouco de sangue que escorreu do lábio dele.

CHIARA - Todos nós sabemos que você gosta dela, mais também sabemos que a Maya inocente demais para perceber, se quer ela toma uma atitude ou vai perdê-la.- Ela tinha razão.

Eles se despediram e foram embora, eu decidi ir trabalhar, fui para a sala do meu pai, sempre pude contar com ele e com a minha mãe nos momentos de aflição.

Apesar do trabalho deles, os meus pais sempre estiveram presentes para mim e minhas irmãs, em todos os eventos escolares, jogos de futebol, apresentações de piano da Fernanda, as competições de debate da Juliana, eles estavam lá.

O meu pai nos criou e nos amou de forma igual, nunca vi diferença em nossos tratos, por isso o admiro tanto e desejo ser como ele.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***