capítulo 6

#FERNANDA#

Hoje é dia de baile, eu gosto de dançar, acho que isso puxei da minha mãe, então sempre vou, é uma maneira de me distrair.

Tem sido dias estressante, fiz quatro cirurgias, só essa semana e como estou de folga, queria relaxar, beber alguma coisa e curtir a música em boa companhia.

Falando em companhia, o Camilo e eu estamos bem próximos, conversamos e nos divertimos juntos, apesar de até agora, só nos vimos no hospital.

O Camilo nasceu no Rio de Janeiro, morou lá a vida toda, veio para cá para ficar mais perto da mãe, a sua única parente.

No início da semana, conversa vai, conversa vem, comentei que iria a um baile na comunidade e convidei ele para ir comigo e ele aceitou.

Liguei para o meu pai, pedi autorização para levar um amigo, ele exitou um pouco, ele é bem ciúmento,mais, após um agrado da dona Rebeca ele deixou, eu preferi não saber o que exatamente ela fez.

Na noite do baile, eu coloquei um vestido preto, que realça as minhas curvas, hoje estava vestida para matar, queria que o Camilo ficasse babando.

Logo escutei a campanha tocando, fui até a porta e abri, como ele estava gato.

CAMILO - Você está deslumbrante, eu deveria ter caprichado mais.- Disse me olhando de cima a baixo.

FERNANDA - Você também está bem gato.

Conversamos mais um pouco e depois fomos em direção ao morro, fomos no meu carro que já é conhecido na comunidade.

No caminho passei algumas instruções para ele, eu tinha que apresentar o Camilo para os meus pais, mais não queria assusta-lo.

CAMILO - São muitas regras.

FERNANDA - Eu sei mais vai ficar tudo bem, só fica calmo.- Disse me aproximando da entrada.

Abri a janela e assim que viram que era eu abriram e o "Mal-criado" disse.

MAL-CRIADO - Senhora, o patrão disse que assim que você chegasse, era para subir direto para o camarote.

FERNANDA - Ok, obrigado.

Fomos para a quadra, saímos do carro, peguei a mão do Camilo, passamos pelo meio da multidão, até chegar no camarote.

Subimos e está praticamente a minha família inteira, só faltava a Maya e o Allan, só torço para eles terem se acertado.

O Gael e o primo dele, Caio, também estavam, ele me olhou de cima a baixo, depois para o Camilo, mais fingi que não vi.

GAEL

CAIO( Personagem e a roupa que está vestindo).

JULIANA - É só no baile, para mim te ver, né piranha?- Disse me abraçando.-Tava com saudades.

JULIANA

FERNANDA - Eu ia dizer, que piranha é a sua mãe, mais é capaz dela gostar, então, vou ficar quieta.

REBECA - Gosto mesmo, ainda tô gostosa.

SOBERANO - Concordo contigo.- Disse olhando diretamente para a bunda da minha mãe.

REBECA

FERNANDA - Oi mãe gata.- Disse abraçando ela.- Esse é o meu amigo Camilo, esse são os meus pais, Rebeca e Soberano, minha irmã Juliana, o resto são os meus tios e primos, com o tempo vão se conhecendo.

SOBERANO - Muito prazer Camilo, sente-se.- Nos sentamos e começou o interrogatório.- O que faz da vida?

CAMILO - Eu sou médico, como a Nanda.

REBECA - Se conhecem a quanto tempo?

FERNANDA - Há alguns dias, ele foi transferir para o hospital e como ele é do Rio, eu ofereci um ombro amigo.

JULIANA - Só o ombro?

FERNANDA - Claro, queria que eu oferecesse o que?

JULIANA - Quer que eu responda?

FERNANDA - Melhor não.- Disse um pouco envergonhada.

Eu entendi o que ela quis dizer e o Camilo também, eu não era virgem, apesar de sempre ter amado o Gael, as vezes, já me rendi aos desejos da carne, eu sei bem o que fazer na cama e como agradar um homem.

Mais a Juliana é muito sem vergonha, eu nunca vi ela com um cara, pelo contrário, eu acho que ela é lésbica, mais ela nunca falou nada, então, eu acho melhor não forçar a barra, quando ela estiver pronta, ela vai me contar.

Camilo se inturmou bem com a minha família, estava conversando com muita naturalidade com os meus primos.

Depois da meia-noite, chamei ele, e perguntei se ele queria ir para outro lugar comigo. Fomos ao meu lugar favorito na comunidade, fomos para associação e subimos até o telhado.

CAMILO - Que lugar lindo.

FERNANDA - É o meu lugar favorito no mundo, aqui que eu venho para pensar.

CAMILO - Gostei muito da sua família.

FERNANDA - Apesar das brigas, nos damos bem, mais ainda faltou o meu irmão.

CAMILO - Onde ele está?

FERNANDA - Não sei, mais tenho as minhas desconfianças.

CAMILO - Gosta muito dele né?

FERNANDA - Me arrisco a dizer que o Allan é o meu grande amor, é o meu melhor amigo.

CAMILO - Também sinto isso pela minha irmã, é incrível o quanto temos em comum.

FERNANDA - Pois é.

Ficamos alguns segundos em silêncio, tomei a iniciativa e o beijei.

Tocamos alguns beijos intenso e demorados, mais não transamos, porque não sou mulher de tr#par em qualquer lugar.