Quem gostava da cor natural deles é meu melhor amigo Felipe eu, até por ele deixava meus cabelos loiros, mais depois que minha mãe decidiu que eu ia estudar fora do Brasil eu resolvi mudar, pois sem Felipe para achar a cor os meus cabelos bonitos a minha vida não teria sentido em outro, país por isso os pintei bem antes de viajar.
Resolvo sair para comprar as tintas para o meu cabelo em uma farmácia próxima de casa e minha mãe na sala me questiona:
_Fernanda vai sair essa hora?
_Mãe calma, eu só vou até a farmácia próxima aqui de casa para comprar as tintas para pintar o meu cabelo, não me demoro.
_Vai pintar o cabelo de novo Fernanda, como você é boba, a cor natural de seus cabelos é tão bonita.
_Eu uso a cor castanho há quatorze anos e me acostumei mãe, não me vejo loura mais.
_Deixa de ser boba, filha, você é linda, loura, foi assim que Deus me deu você.
_Não questiono Deus, mãe tudo o que ele faz é perfeito, mas ele mesmo nos deu o livre arbítrio para fazermos nossas escolhas e eu escolhi fugir do loiro.
_Tá bem-querida, mas não demore não gosto que saia esse, horário.
_A farmácia é ao lado de casa, mamãe não acontecerá nada, e eu volto logo, quero pintar meus cabelos logo.
Saio rápido para não dar oportunidade para a minha mãe ficar argumentando e vou para a farmácia.
Compro as tintas, pago e volto em menos de dez minutos.
_Viu mãe, voltei rápido, agora vou tratar de pintar meus cabelos.
Vou para o banheiro, pego tudo o que preciso para retocar a raiz e início o processo, meus cabelos são longos e eu levo cerca de meia hora para finalizar o processo.
_Acabei agora, é só esperar o tempo de pausa e depois eu enxáguo os cabelos e seco.
Vou para a cozinha e pego uns morangos para comer com leite condensado, sorrio e lembro que Felipe amava comer morangos escondido comigo, nos deixávamos a marrom maluquinha.
Fazíamos tantas traquinagens, mais a mais grave que a Marrom nunca contou para minha mãe foi ela nos flagrar no tanque aos seis anos tomando banho juntos.
Lembro que ela buscou roupões rapidamente para que nós vestíssemos e nos pôs para dentro.
Lembro que implorei para ela não contar para a minha mãe.
_Querida, não posso contar, eu perco meu emprego se disser qualquer coisa com relação a isso.
E ela cumpriu o que prometeu e nunca disse nada para a minha mãe.
"O que será que o Felipe anda fazendo da vida?"
"Gostaria de vê-lo e saber como está hoje"
Felipe Martins
Acompanhado de meus homens, chegamos ao lugar mais ermo da avenida Anhanguera para esperar o carregamento de armas que vai chegar para abastecer o tráfico na região.
Eu estou apreensivo e atento, pois a qualquer sinal de viatura se aproximando temos que vazar.
João pequeno está de arma em punho também por precaução e eu aguardo o momento em que esse carregamento vai chegar.
_Caveira eles não estão atrasados?!
_Calma Escorpião eles já estão vindo, como estão em uma caminhonete pequena eles têm que vir pela avenida na maciota para não chamar a atenção dos homens, não queremos nem tiroteios, nem mortes.
O sabiá está na direção para dar fuga caso algo de errado. Mas deu tudo certo no final o carregamento de armas do 1533, chegou eu paguei e abastecemos nossa van. Saímos poucos minutos depois que a caminhonete se for, tudo uma estratégia para não chamar atenção.
Dentro da Van comemoramos que nossa transação foi realizada com sucesso. Minha mãe pode ficar tranquila dessa vez como tantas outras eu vou chegar em segurança em casa.
Subimos para o morro e guardamos a van no barracão, fechamos e cadeamos e eu Sabiá, Escorpião, e João pequeno que de pequeno não tem nada fomos para nossas respectivas casas. A hora que cheguei encontrar com o Zé boiadeiro voltando para a sua casa.
_Caveira eu estava com a sua mãe, até agora só estou indo embora, pois ela está cansada e resolveu ir dormir. _Como foi a transação?!
_Deu tudo certo, amanhã eu faço o levantamento das armas e repasso para as minhas bocas de fumo.
_Zé, você disse que a minha mãe passou por coisas boas e ruins quando chegou aqui! O que ela passou de ruim?
_Caveira, isso você tem que perguntar para ela, é uma situação muito íntima e se ela achar que você deve saber ela mesma te conta.
_Obrigada mesmo assim Zé eu não irei perguntar se um dia ela quiser me contar sua história de vida ela me conta, bem boa madrugada eu vou entrar, tomar um banho, comer algo para forrar o estômago e vou dormir.
Entro e o Zé também se recolhe hoje meu dia rendeu e amanhã é distribuir as armas para as bocas de fumo que eu gerencio.
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Atualizado até capítulo 115
Comments
Zildete Lopes
tá muito boa a história. já tô querendo vê o encontro desses dois lindos.
2023-05-14
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