Chegando ao hotel

Depois do lanche, a comissária de bordo recolheu o carrinho de comida e avisou para colocarem os cintos, pois estavam chegando ao aeroporto.

Todos voltaram para os lugares e colocaram os cintos. A aterrisagem foi suave. Logo estavam no chão e vários carros esperando por eles. Os funcionários desceram as bagagens do avião.

Seguiram num comboio para o hotel onde seria a hospedagem.

A final acontecerá no centro de convenção local. É o local onde comporta um grande número de jogadores profissionais e os seus familiares, além dos convidados e patrocinadores.

Chegando ao hotel, todos os quartos estavam reservados com os nomes dos convidados. Foram dando os nomes e receberam as chaves. Apenas Augusto e Hélio ficaram no mesmo apartamento com duas camas de solteiro. Isso porque Augusto resolveu ir na última hora. Se tivesse aceito o convite desde o início, teria um quarto só para ele.

Os quartos de Charles eram para a família e o de Antônio também, assim como o de Heitor e o de James. Maria tinha um quarto só dela.

Foram todos para os quartos. Charles e Helena, junto com Carolina e Jr. ficaram no apartamento presidencial. Era onde tinham três quartos, duas suítes e um banheiro social. Uma grande sala com dois sofás e uma mesa com 4 lugares.

A suíte principal ficou com o casal e a segunda com o Jr. e Carolina no quarto sem banheiro. Tanto o banheiro da suíte principal quanto o banheiro da segunda suíte, tinham banheiras de hidromassagem. Só não tinha banheira no terceiro banheiro. Era só o box, a pia e o vaso.

Todos tomaram banho e foram para o restaurante. Charles havia reservado uma mesa com 20 lugares, mas na ausência do trio de advogados, dispensou a mesa extra.

Comeram bem. A comida era maravilhosa. Charles pediu uma garrafa de vinho para celebrar o encontro de amigos. Para os meninos e Helena, um suco de uva para brindar. Depois da sobremesa, cada um estava livre para curtir a noite inteira como desejasse. O hotel tinha um bar e uma boate. Augusto e Hélio foram se aventurar, os demais se recolheram. Podiam assistir filmes na TV do quarto.

Helena, Jr. e Carolina ficaram na sala por um tempo conversando. Charles foi assistir um filme de terror, enquanto esperava Carolina dormir. Jr. brincou com a neta até ela dormir. Ele então se recolheu ao quarto. Helena trocou a fralda da Carolina e colocou um pijama. Colocou na cama com vários edredons ao redor.

Quando chegou no quarto, Charles trocou de canal. Sabia que Helena não gostava do gênero de filme.

Helena: Amor, fiquei curiosa com uma coisa.

Charles: O que foi que deixou o meu amor curiosa?

Helena: Tenho certeza de que vi Thiago e a mãe dele no aeroporto antes do James chegar. Mas quando pudemos sair das poltronas, não os vi no avião e nem mesmo no hotel quando chegamos.

Charles: A mãe do Thiago surtou quando viu o avião. Teve que ser socorrida e Thiago desistiu de ir. Antes de embarcar eu liguei para o hotel e cancelei a reserva do quarto familiar!

Helena: Será que ela está bem agora?

Charles: Liguei para ele quando você dava banho em Carolina. Ela foi medicada com um sedativo e foi apenas um susto. Não teve alteração de pressão e passou um tempo em observação. Agora há pouco, mandou mensagem que já estão em casa.

Helena: Coitada! Deve ter pânico de voar. Maria teve medo, mas conseguiu vir.

Charles: O medo pode ser controlado mais facilmente, o pânico nem sempre. Já viu acontecer com Carolina e também com você.

Helena: Eu sei, meu amor. Mas é muito triste isso. Ficamos paralisados e sem conseguir respirar direito. É uma sensação muito estranha e bastante ruim.

Charles: Mas não podemos fazer nada efetivamente, meu amor. Só pedir a Deus que cure. E se o Thiago quiser, na segunda posso marcar uma consulta para ela num psicólogo.

Helena: É uma pena que o Thiago e a mãe dele não vieram. Parece que ela não tem medo de helicóptero, só de avião. Ela foi até o aeroporto. Talvez pensasse que a viagem seria de helicóptero. Depois pergunta para o Thiago sobre isso.

Enquanto os dois conversavam sobre o problema que a mãe do Thiago apresentou, na boate, Hélio e Augusto estavam se acabando na pista de dança. Augusto já tinha beijado umas três garotas diferentes, mas descartou todas.

Hélio tomava drink sem álcool, pois queria ficar sóbrio para o caso de ter que arrastar Augusto para o quarto depois de tudo.

Apareceram duas garotas se insinuando para o lado de Hélio, mas ele dispensou. Uma parecia ser muito jovem. Como se estivesse completando 18 anos na boate. A outra era meio soltinha demais. Não se agradou muito dos tipos.

Augusto foi ao bar buscar bebidas, e Hélio foi atrás. Tinha que ficar vigiando o amigo para não cair em cilada.

Augusto tomou a bebida e foi para o banheiro. Hélio ficou do bar vigiando. Augusto voltou tempo depois, com a roupa toda desarrumada.

Hélio: Augusto, acho melhor irmos dormir. Se não, vamos acordar muito tarde e perder o horário do café. E ainda tem a piscina para aproveitar bastante amanhã. Vamos, amigo?

Augusto: Vamos. Não quero dar vexame na frente do Charles e Helena. Vamos dormir. Já beijei muito na boca hoje. Chega!

Hélio foi conduzindo Augusto para a saída da boate. Uma garota tentou agarrar Augusto, mas ele conseguiu escapar.

No saguão do hotel, Hélio pegou a chave do quarto. Ele por segurança, deixou as chaves na recepção. Vai que alguém roubasse a chave. Ele não era nada bobo. Só fingia ser. Era mais para deixar o clima mais leve.

Subiram pelo elevador, com Hélio firmando Augusto, para não cair. Dentro do quarto, levou o amigo bêbado para o chuveiro gelado.

Hélio: Augusto, vou pegar sua toalha, pois imagino que trouxe. A roupa fica por sua conta. Só vou trazer uma cueca para não voltar para o quarto nu. Tudo bem?

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