Memória parte 1

sonho novamente com o meu passado eu estava na sala de aula com Jimin ele estava irritado por ter ido para o acampamento enquanto ele ficou de castigo.

-Jimin eu até tentei convencer meu pai para que eu ficasse em casa, porém ele não deixou.

— Você só está agindo assim por que no último acampamento matei aquela bruxa, ficou com medo de eu matar mais alguém lá né? essa é a verdade por ter ido sem mim, sabe que enquanto você estava se divertindo lá eu estava aqui sofrendo pela morte do meu pai e que o seu pai é o culpado da morte do meu.

- Eu não sou a favor do que fez, os pais daquela menina até hoje não sabe o que aconteceu com ela não se sente culpado Jimin? A noite você consegue dormir? Meu pai não matou o seu, eles eram melhores amigos, tio Joan e papai eram inseparáveis.

— Eu durmo sim, ela desde cedo mostrou a personalidade nojenta dela é sim, o seu pai matou o meu pai isso não vai ficar assim estou pensando numa forma de o tio Augusto sofrer igual eu estou sofrendo. Fala e sai correndo da sala

As aulas vão passando e nada do Jimin volta eu já estava nervosa ele é perigoso eu queria distância dele e estava com uma sensação ruim Como se algo fosse acontecer a qualquer momento.

O sinal toca indicando o recreio e todos saem correndo para pegar a merenda sou a última a sair, o meu coração bate forte no peito esse sumiço dele não é um bom sinal, quando ia descer a escadaria enorme da escola para ir à cantina ele aparece

— Kessy já sei o que fazer para ter uma boa vingança contra tio Augusto, se eu matasse você o mesmo vazio que está no meu coração vai está no dele, o que você acha?

— Julgo que você ficou louco de vez, Jimin o meu pai não matou o seu para com essa loucura é coisa dessa sua cabeça distorcida.

Tento voltar para a sala, porém ele gruda nos meus braços, aperta e fala.

— Não Kessy, eu estou certo e o tio vai pagar caro assim que ele fala essas palavras me jogando escada a baixo. Como eu era magra e menor que ele não consegui lutar contra então a minha cabeça e o meu corpo foram batendo em vários degraus até que a pancada forte que arrancou metade as minhas memórias atingiu deixando inconsciente, tudo fica escudo novamente.

Não tentei lutar contra as lembranças deixei ser inundadas com as informações esquecidas há muito tempo, o amigo que eu pensei que era gentil e amoroso se transformou em um ser abominável.

Acordo e novamente me encontro no hospital, não era assim que eu esperava encerrar o sábado com Manuela Pietro chegaria no domingo.

Olho para o lado e vejo a Meire.

— Oi! menina que bom que acordou.

— Que horas são?

— 6 horas da manhã.

— Cadê a Manu?

— Ali. Aponta para o sofá ela acabou dormindo, eu tebtei deicar ela em casa, porém chorou tanto para fica perto de você que não teve jeito aí quando chegamos aqui expliquei a situação e como você doa dinheiro para o hospital eles aceitaram.

-O que ela disse?

— Senhorita ela falou que não queria deixar você sozinha, pois estava sofrendo muito.

-O Pietro sabe o que aconteceu, vocês ligaram para ele?

— Não menina o Lyan disse que não era bom ligar para ele, pois naquele momento estava tendo a festa de encerramento dos eventos e que isso poderia vir a atrapalhar ele futuramente, disse como você e a Manuela estavam bem, achou melhor contar só quando ele chegasse aqui, eu concordei uma hora dessas Pietro deve está dormindo descansando da noite conturbada que teve.

- Eu também acredito que iria atrapalhar ele, esse evento vai trazer muitos clientes novos para eles.

O doutro entra na sala.

— Como se sente Kessy?

— Melhor a cabeça doí consegui-me lembrar de mais coisas.

— Mas conversei com um amigo meu que trabalha com hipnose ele é psicólogo, ele faz isso com pessoas que sofreram traumas, talvez se você começar a ter algumas sessões com ela possa ser que recupere toda a sua memória, fazendo assim todas as dores de cabeça passar.

— Poderia da, o cartão dele doutor?

— Claro aqui o nome dele é Pablo Miller.

— Obrigada amanhã mesmo irei marcar a primeira sessão.

— como você acordou e os seus exames estão ótimos, fiz outros novamente, pois disseram que você sentiu forte dor, porém não deu nenhuma alteração, é como eu te disse da outra vez que esteve aqui depende de você para conseguir recuperar a sua memória.

— Entendo, muito obrigada.

— Está de alta pode ir para casa e leva a sua amiga mirim, ela não desgrudou de você em nenhum momento enquanto esteve desacordada. Fala apontando para Manuela que estava deitada no sofá num sono intenso.

Dou um sorriso para o médico, logo Lyan aparece pega Manuela no colo e todos vamos de volta para a mansão.

— Como se sente?

— Melhor Lyan obrigada.

— Lembrou de mais alguma coisa?

— Sim, lembrei o dia que me empurraram da escada, o dia em que Jimin tentou me matar.

— Lembrou o nome dele, qual gatilho fez isso ?

-Ele sequestrou-me Lyan quando eu saí do Shopping com a Manuela eme levou até onde mora e para que eu não soubesse onde ficava colocaram um saco preto na minha cabeça a casa dele é horrenda tem um viveiro de serpentes na sala a Manuela ficou aterrorizada, vou ter que conversar com ela e o Pietro, quero segurança comigo agora não quero ser surpreendida por ele novamente, principalmente de a Manuela estiver comigo ele ameaçou ela acredita?

— Jimin ele falou o sobrenome dele?

— Não até tentei arrancar o sobrenome mais ele disse que se revelasse poderia estragar os planos dele.

Sem que Kessy percebesse Lyan da um suspiro de alívio.

— Bom vou deixar você descansar. Fala Lyan saindo da sala.

Subo para o quarto e vejo a Manuela ainda dormindo aproveitou e vou tomar um banho, quando saio ela já está acordada.

- a minha princesa. Corro e abraço ela bem apertado, ficamos abra abraçadas por um tempo até que escuto a barriga da Manuela roncar alto.

-Kkkkkkk acho que alguém está com fome, que tal tomarmos café da manhã e depois ir para a piscina?

— Amo quando da ideias maravilhosas assim. Diz Manuela com os olhinhos brincando.

— A tarde poderíamos fazer pipoca e ficar assistindo filmes a noite pedimos pizza para o jantar.

— Kessy se acalme tá, meu pai deu algumas dicas para poder lidar com um suposto sequestro a única coisa que pegou de surpresa foi ver as cobras lá eram da mesma que estavam no meu quarto, o homem me assustou um pouco também foi quando disse que não gostava de garotas más, pode ficar tranquila, vamos deixar para conversar juntas com ele e depois ele conversa comigo.

— Você é madura demais para a sua idade.

— Não é exatamente isso, só sou preparada para esse tipo de situação. Eu senti medo não vou negar ver aquele monte de cobras em um mesmo lugar sendo que só um vidro nos seprava delas, porém manto a cabeça e evitei olhar para elas novamente.

— Manu queria dizer que sinto muito por tudo o que aconteceu ontem, se você se ferisse eu nunca me perdoaria

Não tenho muito o que dizer para a Kessy e colocar pilha em cima dela seria ruim, quando meu pai chegar eu confesso os meus medos, mesmo com a minha mãe viva era meu pai quem sempre fazia essa parte mesmo.

— Agora eu entendo porque você precisava tanto da ajuda do papai. falo para a Kessy que da um sorriso amarelo para a mesma.

Descemos as escadas já de biquíni tomamos café e fomos em direção a área da piscina Manuela brincou tanto junto com Kessy que nem se lembrava que horas antes ela tinha passado por tanto medo.

— É hora do almoço meninas. Diz Meire

— Traz para cá Meire vamos almoçar aqui estamos molhadas.

— Certo e dê 15 minutos.

Saímos da piscina nos secamos e esperamos acabaram de nós servirem.

-Kessy os dias que passei aqui com você foi incrível, muito obrigada por me fazer sentir especial.

-Se bom que gostou Manuela fiquei muito feliz por ter você aqui e sempre que quiser vir ficar alguns dias aqui é só me ligar que te busco ou Mando o seu pai te trazer imediatamente.

Acabamos de almoçar e ficamos deitadas nas espreguiçadeiras.

Depois subimos para o quarto tomamos banho descansamos um pouco.

— Kes vamos fazer a pipoca e assistir filme.

— Vamos para a cozinha então, faz tempo que não vou até lá.

Fizemos a pipoca e depois iniciamos a maratona de filmes todo infantis escolhidos todos por Manu.

Dei risada da maioria deles, Manu também estava muito animada prestando atenção em casa parte engraçada para depois comentar comigo.

Já eram 18:00 horas, quando Pietro entra pela porta.

-Papai eu estava morrendo de saudades de você. Manuela fala e corre para os braços do pai que a abraça bem apertado.

meu corpo todo gela pois chegou o momento de contar para ele o conturbado fim de semana que passamos e não sei qual vai ser a reação dele quando ficar sabendo.

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