Ligação da Manuela.

A empresa está tomando todo o meu tempo tem uma louca ou um louco atrás de me, meu pai não abre o bico sobre nada do que aconteceu quando perdi a memória.

O estresse está a consumir as minhas energias até contratei um motorista.

É como não pensei nisso antes, ele disse que sabe lutar, foi um dos pontos para eu o contratar.

olho no relógio e já são 18:30 resolvo ir para casa descansar

-Boa noite senhora.

-Boa noite.

-Está tudo bem?

-Só o passado que voltou para me assombrar, o estranho é que perdi a memória e não me lembro dele.

-Senhora? ele pergunta sem entender onde estou querendo chegar.

-Deixa para lá. Falo entrando no carro.

-Direto para a mansão senhora?

-Sim quando chegar lá quero te fazer uma proposta Lyan, se aceitar o seu salário aumentará.

-Certo. A única coisa que responde, o acho misterioso, discreto até parece que não quer chamar a atenção para ele.

- Você não é daqui né Lyan?

-Nao senhora sou da Coréia.

- Isso explica os seus olhos puxados.

Depois da nossa breve conversa seguimos em silêncio até chegar em casa.

-Vamos ao meu escritório. Ele me segue.

-Aceita uísque.

-Nao senhora.

Dou risada da minha pergunta onde já se viu oferecer bebida ao motorista ? essa coisa toda está afetando os meus neurônios.

-Qual é a proposta senhora?

-Direto ao ponto gosto disso Lyan, quero que seja o meu treinador, vou fazer uma sala especialmente para isso, quero que me ensine a lutar principalmente defesa pessoal.

-Será um prazer.

— como não sei que precisa faça uma lista e estrague que vou providenciar tudo, você sabe atirar?

— Não, porém posso-te ensinar a se defender de quem está armado e próximo de você, seja de arma branca ou arma de fogo, enquanto a sala de teino não fica pronta gostaria que começasse a correr diariamente de manhã cedo para seu corpo acostumar melhor, para quando o treinamento pesado começar você não sentir tanto.

-Vou seguir a sua dica, pode ir Lyan.

-Vai precisar dos meus serviços a noite?

- Não pode ir descansar.

O meu telefone toca.

— Alô.

— Tia o papai está queimando de febre e aqui não tem nenhum remédio para ele tomar. Claro que eu poderia ligar para o Rodolfo, porém tenho que utilizar todas as armas para juntar esses dois,titio que me perdoe.

— O Rodolfo não poderia ir levar o remédio.

— Liguei para ele, porém não atendeu a ligação e não quero deixar o meu pai muito tempo febril.

— Tudo bem, vou passar na farmácia e já chegou aí.

— obrigada tia.

Essa menina está aprontando e já estou até imaginando o que pode ser.

Pego as chaves da minha moto, porque a do carro está com Lyan, passo na farmácia pego os remédios e viu direto para a casa de Pietro.

Toco a campainha e logo vejo uma cabeleira linda a minha frente.

— Só vêm visitar nessas circunstâncias titia? Não imagina a saudades que eu estava de você.

— O motivo então não era a febre do seu pai e sim a saudade?

— Que coisa, claro que não, os dois motivos. Estreito os olhos para ela que da, um sorriso.

— Acredito em você. Falo estreitando os olhos ainda mais para ela.

— pai está no quarto tem como ir lá da o remédio para ele?

— Sim, tem.

Subo as escadas e bato,como não tenho a resposta abro a porta, ele está tão lindo dormindo o seu rosto está um pouco avermelhado devido à febre.

Abaixo e fico no nível do seu rosto.

Ele suspira e um hálito de pasta chega ao meu nariz.

Passo a minha mão no seu rosto e fala baixinho.

— Você não sabe o quanto eu senti a sua falta Pepê, era assim que eu te chamava lembra?

Kessy entra mais esquece de fechar a porta então observo o momento exato que ela faz carinho no rosto meu pai.

— Apelido carinhoso em? Manu sorri e bate na porta.

Dou um pulo e afasto rápido quando olho para a porta vejo Manu com um sorriso bobo no rosto, quando olho de novo para o homem deitado na cama o meu coração acelera, ele está olhando fixo para a minha direção.

Será que ele escutou o que eu falei para ele? Balanço a cabeça ele estava a dormir isso seria impossível, certo?

— Como está se sentindo?

— Tudo doi principalmente a garganta.

— Imaginei, aqui está os seus remédios.

— Aqui papai toma o copo de água para você conseguir engolir.

Ele pega o copo toma os remédios, porém não desvia os olhos dos meus, eu em será que a febre afetou o pouco de juízo que ele tinha?

— Cadê o Rodolfo, lembro que pedi para você ligar para ele trazer os remédios, um horário desse ele já está em casa.

Aí eu entendi tudo, olho desconfiada para Manu que está com um sorriso nervoso no rosto que logo disfarça.

Raiva é isso que senti esse ingrato, não dei tempo da Manuela responder.

— ingrato é isso que você é, se o Rodolfo pudesse vir ele estaria aqui e sabe de outra em vez de questionar a sua filha devia era agradecer por ela pensar em outra pessoa para curar a sua febre, logo que você não cuida nem de você mesmo, onde está aquele garoto simpático? Quero ele de volta, não aceito esse ogro como o meu amigo.

Suspirei tentei reunir calma e falei.

— Vou fazer uma sopa e depois vou embora, melhoras para você. Saio do quarto desço as escadas, deixando pai e filha sozinhos no quarto.

— O que deu em você pai, nunca se comportou dessa forma.

— Senti estranho ela fazendo carinho, não soube como reagir.

— Ai teve que ser ignorante e nem ao menos a deu uma boa noite? E a agradeceu?

— Vou pedir desculpas.

— É o mínimo que pode fazer, estragou todo o meu plano francamente papai.

— Espera aí que plano.

Eita! Falei demais dei um sorriso amarelo e pensei rápido.

— Queria que vocês voltassem a ser amigos Como antes sem brigas e gritos.

— Não se meta na vida dos adultos em vez de ajudar você pode acabar complicando mais as coisas.

— Vou tomar banho.

Falo sem graça, será que posso complicar as coisas se eu ficar a meter no meio da confusão deles, porém se eu não ajudar podem acabar até não se falando mais, mais agora fiquei preocupada devo agir ou deixar o destino agir, um se eu promover encontros não vou está sendo intromeita né?

— No que está a pensar Manu.

— Nada não pai. Falo e saio em disparada para o meu quarto, tenho que aproximar os dois sem da na cara que estou fazendo exatamente isso, mais como?

Chego na cozinha abro a geladeira e dei graças a Deus que tinha tudo o que eu iria precisar, vou fazer uma jantinha para a Manu também com o armário bruto está de cama ela não pode ficar com fome, fiz arroz, frango, salada e suco de abacaxi.

Sento na cadeira esperando tudo ficar pronto, os meus pensamentos levam até ele, a textura da sua pele nas pontas dos meus dedos o seu rosto tão sereno, pepê porque as coisas não podem ser como eram antes, quando nós dois começamos a pensar diferente assim? Uma lágrima involuntária desce.

Sinto uma mão que não é a minha limpar o meu rosto.

— Desculpa Manu não percebi você chegar.

— Por que Está chorando Kes, não vou te chamar de tia não vejo como uma, na verdade te vejo de outra forma que ainda não consigo revelar.

— Então até você conseguir falar pode considerar uma amiga.

-Sim, amiga esse termo está ótimo por enquanto, o cheiro está ótimo o que fez aí.

Dou risada, ela fala tudo muito rápido, como se fosse intencional para que eu não a entendesse.

— para o seu pai tem sopa, para você tem arroz, frango, salada e suco de abacaxi, tem uma funcionária minha que está disponível para vir cuidar da casa aqui, ela fixou no lugar da minha governanta quando a mesma tirou férias vou conversar com o Pietro, pois ela é de confiança.

— Faça isso por favor não aguento mais comer pizza congelada a noite.

— Agora vou levar a sopa para o seu pai, vejo que já tomou banho vá comer está tudo pronto e quando eu voltar, vamos para o seu quarto, vou desembaraçar esses cabelos molhados para você, está tão ressecados.

Levanto da cadeira e passo minhas mãos pelos cabelos dela.

— Você se parece tanto com a sua mãe, a única diferença são esses olhos verdes do seu pai.

- Quando vai dizer para ele que o ama?

-Kkkkkkkkkk eu não amo o seu pai, eu gosto dele como amigo.

-O jeito que você o olha não é dessa forma não.

— Não vou discutir com você esse assunto com você Manu, as coisas não são assim tão fáceis.

— Os adultos que complicam de mais as coisas Kessy.

— Janta eu já volto.

Pego a bandeja com a sopa e vou em direção ao quarto a porta está encostada então já vou entrando e que bela visão eu tenho o homem sem camisa todo lindo, agora tenho certeza que babei, calma Kessy a senhora não viu isso, mais é impossível de não ver, que espetáculo.

Quase dois metros de puro músculo, os olhos verdes marcantes e intensos, ele parece ter uma pegada.

— Kessy você está bem?

Ele diz se aproximando, agora está na minha frente.

— O gato comeu a sua língua Kes?

— A febre afetou a sua cabeça pepê?

— Você sente isso Kess?

— Sinto sim, sinto, cheiro de sopa fresca para você, acabei de preparar, também fiz jantar para sua filha.

Ele da um sorriso sacana e se afasta.

— Eu mexo com você não é? Pergunta olhando nos meus olhos.

A minha respiração fica desregular, o coração parece que vai sair pela boca e fico sem reação em frente a ele.

— Kessy estou-te esperando a um tempão para pentear os meus cabelos vamos. Diz Manuela aparecendo na porta se arrependendo logo depois.

— Droga não acredito que cortei o clima. disse para se mesma ao observar Kessy de rosto vermelho e o meu pai sem camisa só que o mesmo assustou-se tanto comigo que derramou a sopa quente.

Isso aí quebrei o clima é deixei ambos envergonhados queria ser a sopa desse prato para presenciar tudo que aconteceu nesse quarto.

Então Kessy arrumou o meu cabelo e logo foi embora meu pai se trancou no quarto após comer e eu voltei ao estado de solidão novamente.

Mas acredito que tenha evoluído uma etapa.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***