A semana passou super rápida hoje já é sábado, Kessy prometeu me levar na empresa, só que ela não acorda.
Sento na cama e fico olhando para ela dormir, tem um rosto tão delicado.
- Não faça isso, não faça isso.
— Kessy acorda, você está tendo um pesadelo.
- Isso não é um amigo é um monstro, quero que tudo acabe.
Ela murmura numa voz que está sofrendo, sei que tem algo acontecendo, papai disse que ia conversar comigo, porém teve que viajar de última hora.
Passo as mãos pelo seu rosto e falo suave.
— É só um pesadelo Kessy, tive muitos depois que perdi a mamãe.
Parece que ela ouviu pois parou de se debater, fui ao banheiro fazer a minha higiene.
Quando volto para o quarto encontro ela acordada e já sentada na cama.
— Obrigada Manu por espantar os meus fantasmas, não estou sabendo lidar com eles.
— Se que está acontecendo algo, mais eu não consigo compreender. Fala Manuela
— Você é inteligente, porém isso que está acontecendo, é confuso até para mim, ainda é criança, o seu pai quando chegar vai conversar com você.
— o meu pai e você estão juntos?
— Não porquê?
— Por que eu queria muito.
— Qual penteado vai querer hoje?
— Posso escolher?
— Mas é claro.
— Quero um coque elegante igual o que você usou dias atrás para ir trabalhar.
— ao até fazer, porém vou colocar algumas presilhas para deixar o penteado infantil.
— Mas Kessy.
— Princesa vamos respeitar as etapas, quando você estiver na idade certa até maquiagem te ensinarei a usar, agora é criança vai se vestir de acordo e quando chegar a fase da adolescência vai ser coisas novas, mais vamos devagar deixa eu aproveitar você criança.
— Tudo bem mais promessa é divida, quero aprender fazer essas maquiagens legais de você faz.
-Então deixa eu colocar as presilhas, vêm cá.
Descemos as escadas, tomamos café e fomos até a garagem, pegar o carro.
-Lyan você está de folga hoje, pois sera dia das meninas.
— Obrigada Kessy vou aproveitar e passar o dia com a Beatrice.
— Boa Lyan eu estou percebendo ela muito triste.
Ela contou-me que você instalou mais câmeras.
— Sim, é pedi para fazer uma varredura na minha sala, vão mandar o relatório na segunda-feira, mais o segurança encontrou uma câmera em ambas as salas na minha é na da Melissa, não intendo porque foi preciso vigiar ela também.
— Tudo vai se resolver Kessy. Lyan sabe muito bem o porquê da câmera, Melissa é esperta então
— Só quero que tudo acabe.
Entro no carro com a Manuela.
— Manu vamos passar na casa do meu pai quero que você o distraia ele, preciso devolver uma coisa que peguei do escritório dele antes perceber que sumiu.
— Vai ser legal parecido com uma missão igual a do Papai faz.
— Sim, será a nossa pequena missão.
Chego na mansão desço com a Manu.
— meu pai tem uma sala de golfe você vai perguntar quando ele estiver comigo se depois que sairmos do Shopping se eu poderia te levar para conhecer o campo de golfe, ele ama jogar nos momentos livre, então automaticamente ele vai te chamar para conhecer.
— Voce é astuta Kessy.
— Onde você aprendeu essa palavra?
— Uma vez a Kate me chamou assim.
— Vou ter uma conversinha com a Kate quando voltar para casa.
— Qual frase ela usou para te chamar assim?
— Tipo eu aprontei com ela, foi bem de leve, ela não ficou chateada mais falou assim, quando criança eu era astuta como você.
— Você entendeu o que com isso?
— Que ela fazia brincadeiras com as pessoas, igual eu fiz com ela.
— Pietro te deu um celular princesa sempre que alguém te disser uma palavra pesquisa para vê o significado antes de começar a falar ela também, possa ser que por trás da palavra tenha um significado forte que seu pai não gostaria de vice já está falando.
— Tem razão ele já me falou isso uma vez.
— Então nada de usar palavras antes de saber o significado em mocinha.
-Kessy bom dia filha, espero que não tenha vindo comprar brigas comigo.
Não respondo ele só o abraço, um apertado que mostra o quanto o amo.
— Se essa vez vim em missão de paz, queria de ver, saber como vice está senhor Augusto e falar que as visitas na minha casa voltaram pode ir me ver quando quiser.
— Por que mudou de ideia de uma hora para outra filha?
— Se percebi pai que a vida é muito curta para desperdiçar ela com bobagens, mais se controle está bem?
— Prometo. Diz o meu pai animado o proibir de ir na minha casa quando peguei ele pagando uma faxineira minha após receber informação minha, demiti a mulher e proibi ele de ir em casa, posso ter sido rude, porém ele sabia exatamente o porquê de eu decidir morar sozinha.
-Tia Kessy, quando sairmos do Shopping, será que poderia me levar para conhecer o campo de golfe,venho pedindo ao meu pai porém ele ainda não levou e estou muito curiosa para saber como é de perto.
-Menina a Kessy odeia golfe, eu tenho uma sala projetada Como um campo de golfe venha comigo vou te mostrar tudo de perto, como sou apaixonado por golfe saberei te explicar melhor que essa chata lembro que sempre a levava comigo, porém ela insistia em dizer que não gostava até que simplesmente parei de levar ela.
Meu pai não dá tempo para Manu responder saiu puxando a criança pela casa.
-Nossa como funcionou bem olha só, chega que os olhos do velho Augusto brilhou, tenho dó dos ouvidos da Manu, ela nunca mais vai querer saber de golfe depois que sair de lá.
Kessy murmura a sorrir baixinho, não perdeu tempo e foi direto para o escritório do pai abriu o cofre e estava como ela deixou ele não abriu por esses dias e agradeço por isso, percebi poeira na mesa achei estranho, ele não tem vindo ao escritório e nem tem deixado ninguém fazer a limpeza?
coloca o gravador e vai encontrar o motorista se tem uma pessoa que sabe as coisas é ele, bateu uma culpa pois sempre achei irritante o papai querer me controlar, nunca fiz isso com ele porém é uma situação extrema e ela precisa de respostas.
— Afonso.
— Bom dia menina.
-Queria te fazer uma pergunta, sabe que não gosto de controlar a vida do papai sai daqui pois ele queria controlar muito a minha mais a situação é perigosa.
— Menina o seu pai anda estranho mesmo, o que você quer perguntar?
-Papai tem ido ao escritório dele?
— Não menina, ele não entra lá a dias, não deixa nenhuma das empregadas limpar lá também.
— Ate sei o porquê obrigada Afonso.
— Boa sorte para vocês.
— e se acontecer alguma coisa com o meu pai por favor ligue imediatamente para mim.
— Farei isso senhorita.
— Obrigada mais uma vez.
Sento no sofá da sala e espero o meu pai é Manuela voltar.
O meu celular toca.
— Oi! pepê, já está com saudades nossa ?
— Kes, sim estou louco de saudades fazia tempo que não ficava longe da Manu por tanto tempo, como vocês estão?
— Estamos bem, tivemos noite do pijama muitas conversas e penteados dei uma boneca minha enorme para ela treinar.
— É aquela boneca horrorosa que você andava fazendo penteados quando criança?
— a minha nina não é horrorosa, eu aprendi muito brincando com ela.
— A Manu vai aprender e você não vai mais precisar se torturar penteado o cabelo dela.
— Ela sempre reclama que não sei lidar com o cabelo dela.
Vejo o meu pai e Manu se aproximar.
— Irei desligar, preciso passar na empresa e levar a Manu no shopping.
— Ela vem me pedindo há dias, obrigada Kessy.
— Por nada. Desligo e vejo Manuela com um sorriso no rosto e meu pai gargalhando por algo que a Manu disse.
— Te desejo sorte criança, da próxima vez que vinher aqui conte se os seus planos deu certo.
— O que vocês estão conversando ?
-Segredo nosso né Manu? Meu pai pergunta dando um sorriso cúmplice para a criança.
— Vamos Manu, preciso passar na empresa ainda.
Despedimos do papai e voltamos para o carro.
— Amei o golfe Kessy achei que seria chato mais até consegui brincar junto com o vovô Augusto.
— Vovô? Pergunta Kessy sem entender.
— Sim, ele pediu para que eu o chamasse assim, até disse que você está atrasada em da um netinho para ele.
— Aquele velho como vou da um neto se nem marido eu tenho?
-Meu pai está livre Kessy e adoraria ser o seu marido.
— Como pode ter tanta certeza em?
-kkkk logo você vai perceber que tenho razão. Fiz Manuela rindo
Kessy nessa conversa animada não percebe que tem um carro seguindo ela desde que saiu de casa.
Chegamos na empresa e Manuela fica impressionada com tudo.
— Bom dia Beatrice, será que você poderia mostrar a empresa para a Manuela.
— Bom dia, vamos princesa será uma honra te mostrar a empresa.
— Obrigada, você é muito educada moça. Diz Manuela meia tímida.
— Não precisa ficar com vergonha Manu, Beatrice é uma das nossas.
— Bem. Fala Manu ficando mais relaxada
— Beatrice quando acabar de mostrar, leva ela para a minha sala, vou da telefonemas e assinar alguns papéis que ficou de ontem.
— Tá bom senhorita.
— Ate daqui a pouco Manu.
Manu da tchau com a mão e vou direto para a minha sala já são 10:30, então vamos almoçar no shopping.
resolvo ligar para a Melissa ela foi visitar os pais a mãe dela não tem passado muito bem pego papéis e assino enquanto a ligação é completada.
— Chefia, como estão as coisas por aí?
— muito bem.
-Segunda-feira já estarei de volta,.os exames da minha mãe deu alteração mais não é nada demais só pressão alta o médico disse que é bom ela sempre está verificando pois pode ser sinal de hipertensão.
— Liguei exatamente para saber como ela está.
— E como está sendo os dias com a criança?
— Uma maravilha a Manuela para sua idade é muito compreensível chega a assustar.
— Ela tem a mesma personalidade que a Clara.
— Sim, ela tem e isso é bom, clara nunca fez nada de ruim, só afastou o que ela sentiu ser uma ameaça para o casamento dela e no lugar julgo que faria o mesmo.
— Concordo ela era inteligente, entendia tudo o que explicava para ela de primeira. Completa Melissa
— Vou desligar, hoje tenho muito a fazer
— Vai lá amiga até segunda. Despede Melissa
Assino todos os papéis agendo algumas reuniões para a semana seguinte.
Recebo o e-mail que aguardava da outra empresa de tecnologia que tinha feito uma proposta boa, marquei um jantar com o CEO da empresa para teca feira para falar sobre a possível parceria.
Beatrice volta trazendo a Manu que fica apaixonada pela minha sala mostro a sala da Melissa para ela que acha bacana também.
— Quando eu vou conhecer a sua amiga?
— Podemos fazer outra noite do pijama aí eu chamo ela para participar e você conhece ela.
— Obaaaa. Fala Manuela toda animada.
Já no carro pergunto para Manu.
— O que achou da empresa?
— É maravilhosa eu amei tudo.
Chegamos no shopping fomos direto almoçar pois ambas estavam com fome, depois fizemos algumas compras, roupas tiaras, sapatilhas e brincos para Manu e para mim, já era quase 18:00 horas quando saímos do Shopping, na garagem coloco as compras no porta-malas e quando ia abrir a porta sou abordada por 5 homens todos de terno.
— Em que posso ajuda? Pergunta Kessy sentindo que tinha algo errada.
— Preciso que nos acompanhe sem fazer barulho deixe o carro aqui depois voltaremos e deixaremos vocês aqui novamente para irem embora.
— E se eu disser não?
— A senhorita não entendeu, não tem espaço para não. Disse o homem pegando a Manuela colocando um pano preto na cabeça dela.
Pensei em revidar e derrubar todos porém senti que ainda não era o momento certo então deixei nos duas serem levadas para Deus sabe onde.
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Ameles
como com todas as ameaças não tem seguranças
2024-04-09
1
Valda Martins
Esse cretino pegou elas
2023-04-19
2