É você?

O caminho até o lugar é longo, Manu por incrível que pareça está calma, não mostrou resistência em ser levada, com certeza Pietro deve ter ensinado a ela com se comportar em situações como essa, uma criança normal já estaria gritando, porém ela está calma.

— Chegamos bonecas. Um dos homens falam.

Eles não tiram os sacos pretos da nossa cabeça não consigo enxergar um palmo a minha frente. Sinto que eles abriram um porta já dentro da casa eles puxam o saco.

Fico aterrorizada pelo que constato na minha sala parece um quarto enorme de cobras, porém elas se mexe.

Vejo Manuela petrificada olhando para a mesma direção que eu estava.Posso descrever pavor.

— Kessy foram cobras iguais a essas que estava lá no meu quarto. Diz Manuela cheia de medo.

Aproximo do vidro e fico estática, como uma pessoa pode criar cobras venenosas? O viveiro parece um enorme aquário mais invés de ter peixe tem cobras.

Estudamos passos e logo uma silhueta aparece perto do viveiro de cobras.

— Vejo que estão admiradas pelos meus animais de estimação. Aquela voz é a mesma que escutei no gravador do papai, só não posso deixar ele perceber que eu tive acesso aquilo.

Então o meu olhar começa dos sapatos pretos brilhantes do homem que vem na minha direção vai subindo pela calça social perfeita, são pernas musculosas bem treinadas, os braços também são bem definidos, os meus sentidos dizem que o rosto do mesmo é impecável igual o corpo.

Eu não estava enganada o homem é um Deus grego lindo demais maxilar quadrado boca carnuda risada, barba bem feita nariz arrebitado e os olhos eles são castanhos claros.

porém eles são frios como uma geleira e por mais que o cara a minha frente que também está estudando cada parte do meu corpo de forma safada e maliciosa.

Não me sinto atraída ao contrário o meu corpo se enche de terror esses olhos são os mesmos do menino que dizia ser meu amigo e que ceifou a vida de uma garotinha que tinha muito o que viver e pela aura dele ele não se arrependeu de nada do que fez no passado pelo contrário, parece que aquilo despertou uma besta que tem dentro dele.

— É você? Pergunta Kessy quase sem voz

— Esse olhar Kessy que você está lançando na minha direção é de reconhecimento, porém tem terror e sinto medo saindo de seus poros, pergunto de qual parte do seu passado se lembrou, quero que se lembre de tudinho, não tem graça te ter ao meu lado se você não se recorda de nada, valeu a pena de te trazer até aqui, e sim querida sou eu, gostou dos meus presentes.

— Aquelas caixas foram um pesadelo para mim.

— Sabe quase o que foi um pesadelo para mim? Ser picado por uma cobra venenosa para te salvar, fiquei tendo pesadelos daquelas presas se enfinhando na carne da minha perna a dor dilacerante do veneno percorrendo o meu corpo, por um tempo fiquei com medo delas, porém o medo foi substituído por fascínio e hoje eu tenho contato direto com elas, viraram as minhas queridinhas.

- Sim você me mandou uma dessas morta como um presente, confesso que fiquei chocada.

- Sim eu acredito em você vi cada uma das suas reações, só não achei legal você ter tirado as câmeras, amei olhar vice trabalhar a sua cara de concentração. Ele fala isso e passa as mãos pelos cabelos pretos curto.

- Não gosto de ser monitorada.

- Sim foi por isso que afastou o seu papai, mal sabe você que isso facilitou muito os meus planos, lá com ele você estaria mais protegida.

-Por que não consigo acreditar?

Ele da risada.

— passar ser que eu esteja realmente mentindo, quem sabe?

— Você é louco.

— A loucura e sensatez andam lado a lado Kessy.

— Vamos lá a pergunta que não sai da minha cabeça, por que me sequestrou?

— Quero conversar com você, matar as saudades, você não sabe o quanto sentir sua falta amor.

- Não ouse me chamar de amor.

— Eu ouso Sim, você também vai-me amar.

Kessy torceu o nariz para a afirmação sem sentido do cara a sua frente.

— Venha ao meu escritório por preciso ter uma conversinha com você, enquanto conversamos meus homens vão ficar aqui na sala com a Manuela.

—Não vou a lugar nenhum sem a Manuela.

Ele que estava ao meu lado caminha até Manu com uma mão segura o ombro dela com a outra passamos cabelos.

-Conta para mim Manuela, você é uma boa menina? sabe odeio meninas levadas, gostos delas bem comportadas ao contrário me irrita.

Manuela fica assustada com o cara começa a tremer e da indícios de que estava com medo, Kessy fala tentando afastar ele dela.

— Onde fica o seu escritório?

— Virando a esquerda na primeira porta.

Olhou para os homens que estava na sala e falou.

— Fiquem de olho na pirralha se acontecer alguma coisa faço de vocês comida de cobra.

Os cinco balança a cabeça em concordância e imediatamente ficam seus olhos em Manuela, que se sente no sofá e abaixa a cabeça.

começo a ir em direção ao escritório seguindo as indicações dele, o mesmo segue logo atrás.

-Sente Kessy vamos iniciar a conversa.

-Vos de conversar com nomes, qual é o seu?

-Fiquei magoado por ainda não ter lembra do meu nome, te enviei os presentes para recuperar a memória, o tempo está passando tia tac, tic tac e estou ficando impaciente.

- Eu não tenho um botão para ligar e desligar memórias eu perdi por traumatismo craniano, tenho uma cicatriz enorme na minha cabeça, bati a cabeça tão forte no degrau que é um milagre eu está viva aqui na sua frente, então tô pouco me comovendocom a sua impaciência.

— Boca linda e atrevida Kessy, esses seus lábios vermelhos em, desperta a minha imaginação, você quer nome certo vou te da o meu primeiro nome sou Jimin.

— E o sobrenome?

Sim, esse nome é como se eu estivesse escutado em algum lugar.

— A não vamos com calma o sobrenome fica a seu critério lembrar, ainda mais que não vai ser vantagem nenhuma para mim você saber o meu sobrenome vai ter que se contentar com o primeiro nome.

— Você é coreano?

— o meu pai era.

— Isso explica o nome.

— Exatamente, Kessy quero que você procure um neurologista e um psicólogo.

— Não irei fazer isso só por que está pedindo.

— Faca isso se não o fizer terá consequências, como colocou câmeras lá na empresa não posso enviar minhas caixas.

— Jimin por que simplesmente não me deixa em paz?

— Por que eu te amo, tentei viver sem você porém não é a mesma coisa, minha vida sem te ver estava medíocre, me arrependo por ter te machucado.

— machucou o que quer dizer com isso?

— Eu que estava no topo daquela escada na escola eu que te empurrão escada a baixo, como o seu pai matou o meu nada melhor do que tirar uma coisa que ele amava também mais assim que vi você sangrar arrependi dos meus atos, foi primeira e última vez que arrependi de ter feito algo.

— Ele jamais teria feito isso, você que contorceu os fatos nessa sua cabeça louca, eu não acredito em você, meu pai não é assasino e sim você, Jimin você tirou a vida de uma criança você mesmo sendo uma, quer que eu acredite em você nunca isso nunca.

— Então essa foi a parte que você lembrou interessante, você lembra como encontraram ela, teve o que mereceu ela te tratou mal era uma bruxa e o mundo está melhor sem ela.

— Conta como foi a lembrança.

Suspiro pois sei que não vou conseguir sair daquele lugar, não posso contar que ouvi a gravação antes de devolver para o meu pai fiz uma cópia, poderia de acontecer a que está com meu pai Jimin destruir.

— Ta vendo até o médico falou que será melhor passar nos médicos especializados, tenha consultas e recupere as suas memórias ou você vai ser arrepender.

— Não vou viu fazer não manda em mim.

— Faca ou vou matar cada pessoa que você ama, começando por sua amiga Melissa e logo depois essa pirralha que está na sala, Kessy não testa a minha paciência, marque as consultas vou descobrir se você não fazer as consultas.

Fico preocupada com a ameaça dele, então decido de uma vez fazer esse acompanhamento.

— Tudo bem, na segunda feira vou marcar.

— Assim fico mais tranquilo, agora vêm aqui, deixa eu te abraçar amor.

—Não. Falo firme para ele que sorri e em passos largos fica a minha frente pega os meus braços fazendo com que fique de pé e mesmo contra a minha vontade me abraça apertado cheirando o meu pescoço.

- o seu cheiro é maravilhoso Kessy lembre-se de mim, quando isso acontecer, nunca mais sairá do meu lado,agora vá meus homens vão te deixar no shopping onde o seu carro ficou, já são 21:00 horas e já conversei tudo o que tinha a te dizer, até breve amor.

-Se dependesse de mim, nunca mais te veria de novo. Fala Kessy com nojo de Jimin

Voltamos para a sala Manu está do mesmo jeito que quando eu saí, abraço ela bem apertado e sussurro um pedido de desculpas.

— A culpa não é sua Kessy, fique tranquila.

Dois homens se aproxima de nós colocando o saco preto novamente nas nossas cabeças.

— Precisa disso mesmo? Pergunta Kessy irritada.

— Claro amor, amo muito essa casa não quero me mudar daqui e se você souber o caminho pode estragar os meus planos futuros. Diz Jimin como se o que Kessy disse fosse muito idiota.

Os homens esperaram eu e Manuela entraremos no meu carro dei partida e sai cantando peneus de lá Só quando cheguei na mansão é que respiro aliviada só que meu alívio dura pouco pois uma forte dor de cabeça volta novamente pesso a Manuela.

-Corre e chame o tio Lyan fala que é a dor de cabeça de novo.

ela sai correndo e eu desmaio batendo a cabeça no volante fazendo a buzina do carro ser ativada.

Lyan ouço uma buzina de carro e saio para ver se é a Kessy fiquei preocupado ela está fora a horas junto com a Manuela.

Então vejo Manu vindo correndo em minha direção

-Tio Lyan a tia Kessy disse para te chamar ela falou que era a dor de cabeça de novo.

Assim que escutei o que Manu falou corri em direção ao carro encontrando Kessy já desmaiada.

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