Assim que Natália abriu a porta, uma mulher com perfume bastante doce, com enormes cabelos lisos e loiros entrou na sala usando saltos altos enormes.
— Avisa que eu cheguei! — Verônica gritou tirando os óculos.
— Titia! — As crianças gritaram todas correndo em suas duração.
— Impossível não te ver, irmã. Olha essas roupas. Mais colorida e chamativa impossível— Ulisses disse se aproximando.
— Olá, me chamo Verônica, sou a irmã mais nova de Ulisses e tia dessas pestinha. Você deve ser a famosa Natália, certo? Lisa falou muito sobre você. — Verônica se apresentou com um enorme sorriso.
— Ah! Fico encantada por saber disso, espero que tenha falado bem. — Natália falou sem graça
— Você não faz ideia do que ela falou. — Verônica gargalhou, para o desespero de Natália que ficou tentando presumir o que aquelas duas tinham conversado.
— E o que a senhora veio fazer aqui? Até onde eu sei você estava montando uma empresa nova e totalmente diferente. Quase segredo de estado. — Ulisses brincou, a irmã devolveu com uma careta, mas pegando Lisa no colo.
— Prioridades, irmão. Prioridades. Lisa precisava da minha ajuda para colocar uma ideia em prática. Você sempre disse que tenho que incentivar e apoiar meus sobrinhos. Por isso, cá estou. — Verônica sorriu olhando para Natália que estava ainda mais confusa do que antes.
— E o que esses três estão aprontando agora? Você não apoie loucuras da cabeças deles. Lembre que são crianças, você tem que explicar limites a eles. Não coloque ele em problemas — Ulisses relembrou a irmã. Que já tinha apoiado as crianças em algumas loucuras, com direito a alguns processos em troca.
— Esta tudo bem. Você só pode descobrir no momento certo ou acabará com toda a diversão. Não se preocupe. Dessa vez não tem risco de mandar ninguém para o hospital. E acredito, que tenha sido a melhor ideia que já ouviu. — Verônica explicou.
— Você falando assim fico até mais preocupado que antes. De qualquer forma, estamos nos atrasando. Tenho que deixar as crianças na escola e ter uma conversinha com a diretora. — Ulisses disse bocejando.
— Ah, sobre isso, Lisa me contou o que aconteceu. Dei uma passadinha de leve na escola. Acho que foi resolvido, mas não tem aula para as crianças hoje. Estão sem professor. — Verônica respondeu com um sorriso enorme.
— Como não tem professora? O que você aprontou? — Ulisses já estava preocupado, sabia como a irmã podia ser um tanto quanto exagerada.
— Tive uma conversa calorosa e sincera com a diretora, que por livre e espontânea vontade chamou a professora de nariz empinado, que mais parecia ter sido embalada a vácuo com aquelas roupas apertas. Ela se decepcionou um pouco, esperava encontrar com você irmão, mas depois de pouco tempo de conversa, ela teve uma revelação e decidiu pedir demissão, tu acredita? — Verônica disse. Lisa gargalhou como se estivesse entendendo o que a tia fez, mas estava apenas rindo das caretas dela.
— O que? Que tipo de revelação ela teve uma reunião e acabou se demitindo? Verônica, o que você aprontou? — Ulisses pressionou.
— Ela simplesmente notou que a verdadeira vocação dela era de puta e nunca deveria ter colocado o pé em uma escola. Eu até sugeri que ela fosse trabalhar no onlyfas, dizem que anda pagando bem e parece ser bem menos cansativo. — Verônica respondeu.
— Verônica! Olha a boca na frente das crianças. Aí meu deus. Você realmente nunca decepciona. Eu acho melhor não ir na escola hoje, algo me diz que já estão traumatizados o suficiente. — Ulisses colocou a mão na cabeça já imaginando a cena que Verônica tinha aprontado na escola.
— Aliás, acredita que a menina que causou toda a confusão não vai mais estudar na escola? Fiquei sabendo pela diretora também. Foi expulsa. Tão nova, né? — Verônica brincava com os cabelos de Lisa.
— Ela é uma criança, pelo amor de deus, Verônica. Não era necessário isso. Apenas pedir para os pais conversarem com a criança. — Ulisses disse ela pegando o celular para ligar para diretora e tentar impedir a expulsão.
— Você é mesmo muito ingênuo, acha que aquela atitude veio da criança? Acorda! Crianças são papéis em branco, pintado com aquelo que tem ao seu redor. Uma criança nessa idade recheada com preconceitos e discurso preconceituoso. Isso não mudaria com uma conversa com seus pais. Eles pensam da mesma forma. — Verônica explicou tomando o celular — Vou levar as crianças e a babá para o shopping.
— Não está cansada? Poderia ficar em casa e respirar um poucos. Chegou agora a viagem deve ter sido muito longa. E eu queria não perder mais uma babá. — Ulisses sussurou para Verônica, que gargalhou.
— Não prometo nada, mas se ela for ser a babá dos meus sobrinhos, quero conhecer bem ela. Não se preocupe, seus filhos tem são muito mais exigentes que eu. Se ele gostaram dela, duvido muito que eu vá desgostar. — Verônica explicou.
— Bem, se analisar sua ficha romântica. Os últimos seres que você namorou, com toda certeza, as crianças vão escolher melhor que você. — Ulisses brincou.
— Tudo bem, tu bem. Eu aprendi a lição, só darei bola para quem atingir meus requisitos. Não vou mais escolher apenas pela estética — Verônica falava quando foi interrompida por Pedro abrindo a porta.
— Senhor, estão todos prontos? Hora da aula. — Pedro disse olhando para Ulisses.
— As crianças não vão para escola hoje, mas vão sair com Verônica e Natália, poderia levar e ficar de olho na minha irmã, por favor? — Ulisses pediu.
— Wow! Retiro que disse. Estou apaixonada. — Verônica falou olhando para Pedro. — Acho que será bem divertido nos próximos dias, certo, Lisa?
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Atualizado até capítulo 106
Comments
Rita de Cassia Costa Souza
kkkkkk a tia é doidinha ❤️
2024-05-04
2
Raimunda Neves
Amei a Veronica /Heart//Heart//Heart//Heart/
2024-04-30
1
Edi Chaves
Louquinha essa tia🤣🤣🤣🤣🤣
2024-04-29
1