Capítulo 13

No dia seguinte ao chá da tarde da imperatriz, Elizabeth estava deitada em seu quarto, com Lila em pé ao lado da cama, tentando não rir.

- Você parece um saco de batatas jogado aí - dizia Lila enquanto Elizabeth nem tinha vontade de levantar o braço\, muito menos repreendê-la\, porque era óbvio que Lila estava se divertindo com a situação.

Mas na verdade, era culpa dela. Ela mesma tinha procurado por isso. Buscou, buscou, buscou e claramente encontrou e experimentou de todas as maneiras possíveis. Ela suspirou, aceitando que ela mesma havia se metido nessa ao deixar Nicolás sob efeito do afrodisíaco.

- Lila\, me dê algo para recuperar a energia e para a dor no corpo. Preciso levantar e não parecer tão lamentável - disse Elizabeth\, tentando se levantar.

- Na verdade\, vim justamente para isso. Trouxe algo para você se levantar. Temos coisas para fazer. Tenho notícias pra te dar - respondeu Lila\, entregando a Elizabeth algumas pílulas e um chá. Ao terminar de beber o chá\, Elizabeth olha novamente para Lila com um olhar ameaçador.

- Você está experimentando em mim? Porque isso é novo e o efeito é quase imediato. Lila\, eu não sou seu coelho de laboratório\, sabia? Espero que leve isso em consideração da próxima vez.

- Ah\, relaxa. Não fique brava\, eu nunca te daria algo que pudesse te prejudicar\, e você sabe disso. E sim\, são novos\, eu estive testando e você não tem com o que se preocupar. Você sabe que eu sou boa nisso.

- Tudo bem - disse Elizabeth suspirando e se levantando. - Agora me conta sobre essas notícias que você mencionou - perguntou novamente enquanto tirava o que estava usando.

- Bem\, seu amado noivo está fazendo planos para atacar os lugares que você mencionou. Esses acampamentos irão desaparecer em breve. Provavelmente neste momento ele está recebendo informações detalhadas sobre o acampamento\, já que seus espiões voltaram hoje. Por outro lado\, sua prima será enviada à casa do primeiro ministro para conviver com a futura princesa. Dito isso\, Lila sorriu divertida.

- Mal posso esperar para ver esse encontro\, a convivência entre a senhora da casa e a concubina - Elizabeth não conseguiu evitar soltar uma gargalhada pensando naquela situação.

- Quanto ao Nicolás\, eu preciso fazer uma visita a ele. Tenho uma ideia que pode funcionar. A propósito\, você sabe alguma coisa da minha querida tia?

- Sim\, seu tio a trancou porque descobriu que era ela quem dava ideias à sua filha - disse Lila enquanto ajudava Elizabeth com suas roupas.

- Isso não é suficiente\, Lila. Eu quero que essa mulher sofra. Deveríamos fazer com que ela experimente do próprio veneno. Tanto a mãe quanto a filha gostam de usar o afrodisíaco\, então deveríamos ajudar um pouco para que elas possam ser felizes\, não acha?

Lila sorriu de orelha a orelha e assentiu - Entendi, farei os preparativos...

- Não há pressa\, além disso não há cenário melhor do que o casamento do príncipe Sebastián. Poderíamos oferecer aos convidados um bom espetáculo\, minha querida Lila - disse Elizabeth com um grande sorriso de felicidade.

- Você é má\, Elizabeth - concluiu Lila\, sorrindo.

- Eles merecem. O casamento é no final do mês. Temos tempo. Nesse dia\, quero dar a ele um presente muito especial\, aquele lixo. Lila\, preciso que envie uma carta para Nicolás. Peça para que ele marque um dia para nos encontrarmos\, o mais rápido possível.

- Tudo bem... Mas por que você não usa suas borboletas douradas? Elas também podem fazer o trabalho de mensageiras\, não acha?

- Sim\, mas eu não quero assustá-lo. Ele sabe da minha magia\, mas não sabe qual é o seu alcance. Ainda não sei muito sobre ele\, então não devo baixar a guarda. Sei que ele esconde sua verdadeira personalidade e\, no fundo\, não sei quais são seus verdadeiros planos para o futuro.

- Você deveria se casar logo\, assim poderá conhecê-lo melhor. De qualquer forma\, sempre pode se livrar dele se ele te trair mais adiante - disse Lila casualmente.

Elizabeth olhou para Lila - Talvez você esteja certa. Terei que falar sobre o casamento com ele. Bem, cuide do que te pedi. Vou falar com meu pai.

Enquanto isso, na mansão do primeiro ministro, encontrava-se uma Layla muito alterada, jogando tudo que encontrava em seu caminho, enquanto uma Estefani muito brava estava de joelhos no chão, com a cabeça baixa e o rosto vermelho das bofetadas que Layla lhe deu.

- Maldita vadia! Se você pensa que vai voltar para a cama de Sebastián\, está muito enganada! E é desnecessário dizer que se você ficar grávida\, esse filho não verá a luz do dia. Vocês - disse Layla\, apontando para as criadas que estavam ali com a cabeça baixa -\, levem essa estúpida para longe da minha vista. Depois eu cuidarei dela.

Estava chateada, com raiva a ponto de querer chorar. Se fosse qualquer outra mulher, ela já teria posto um fim nisso, mas é a sobrinha do grande general.

- Embora não possa matá-la\, posso fazê-la sofrer - pensou Layla.

- Maldito Sebastián! - murmurava Layla sem perceber que o príncipe Sebastián estava no local\, até ele agarrá-la pelos cabelos e puxá-la para que o olhasse.

- A quem você pensa que está amaldiçoando? O fato de ser minha noiva não te dá esse direito. Lembre-se do seu lugar\, você é apenas minha noiva por causa da posição do seu pai. - disse ele soltando-a com um empurrão.

- Claro\, agora que conseguiu o que queria\, o apoio do meu pai\, não precisa mais fingir amor\, não é?

- Eu deixei claro e você aceitou em troca de se livrar da sua irmãzinha. Então\, não venha com essas birras de menina mimada e mimada agora. Você sabia como as coisas seriam quando aceitou tudo isso.

- Mas o acordo nunca foi que você dormisse com cada vadia que abrisse as pernas para você! Também vou deixar uma coisa clara para você. Deixe-me dizer que eu vou eliminar cada puta com quem você transar! - Layla gritou com raiva.

- Esse é o problema? Te incomoda que outras aproveitem o que tenho entre as pernas? - Sebastián se aproxima de Layla enquanto a agarra pelo pescoço e se aproxima mais para dizer:

- Acostume-se\, porque você sozinha não é suficiente para me satisfazer. Sempre haverá outras\, minha querida noiva.

Layla tenta se soltar e não consegue - você é um maldito - disse Layla.

- Eu sei\, e agora que você também sabe\, comporte-se e pare de fazer uma birra por tudo. E se é isso que você quer - diz ele\, segurando uma das mãos de Layla e levando-a para sua virilha -\, você terá.

Dito isso, Sebastián empurra Layla para jogá-la na cama de forma violenta e, antes de tirar suas roupas, tranca a porta do quarto de Layla. Uma vez nu, ele se aproxima dela e rasga suas roupas, rasgando o vestido até deixá-la completamente nua - foi isso que você queria, não? - diz Sebastián, enquanto abre as pernas de Layla e entra nela sem piedade nem preparação, movendo-se de forma brusca.

- Mais devagar\, você está me machucando - suplicou Layla com os olhos cheios de lágrimas.

- Do que você está reclamando agora? Você não queria isso? Pois é isso que estou te dando - falou Sebastián\, arremetendo com mais força nela. Ele continuou assim por um tempo até chegar ao orgasmo.

Layla tinha os olhos cheios de lágrimas de dor. Ela se levantou da cama para ir ao banheiro, mas Sebastián a deteve.

- Para onde você pensa que está indo? Ainda não terminamos - disse ele\, se aproximando dela enquanto a faz ajoelhar e abre a boca dela enquanto coloca em sua boca\, segurando-a pelos cabelos e movendo-a para fazê-lo ficar ereto novamente. Quando ele estava pronto\, ele a levanta e a coloca virada para baixo em uma pequena escrivaninha que Layla tinha em seu quarto e entra nela novamente. Ele continuou assim\, fazendo com ela o que ele queria\, até terminar.

- Foi o suficiente ou quer mais?

- Já foi suficiente. Eu entendi. Não era necessário que você me tratasse assim\, Sebastián.

- Bom\, agora que nos entendemos\, você vai se comportar daqui para frente\, certo? Não se esqueça de que você será minha princesa e\, no futuro\, minha imperatriz. E para isso\, precisamos trabalhar juntos.

- Eu entendo. Não se preocupe.

Sebastián já vestido se levanta para ir embora, mas antes ele volta a dizer - agora mude essa expressão e termine os preparativos para o casamento, que já está próximo.

Layla amava Sebastián desde que o viu pela primeira vez, e descobriu que sua irmã estava com ele, por isso o procurou e seduziu para depois se comprometer com ele e como prova de amor, pediu-lhe para matar Elyana. Ela o fez por ciúme, e ele apenas eliminava um obstáculo. Ele queria o apoio do primeiro-ministro, e conquistar a filha favorita para depois se comprometer era a melhor maneira. Só precisava fingir estar apaixonado. E assim fez. Uma vez que a teve, tanto emocionalmente quanto fisicamente, começou a mudar gradualmente com ela, mas na frente dos outros era amoroso com ela.

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Comments

RoCoeVargs

RoCoeVargs

/CoolGuy/esses dois realmente ser merecem um ao outro dos lixo /NosePick/

2024-04-21

1

Claudia Santos da Silva

Claudia Santos da Silva

nojenta essa layla ,e o tal sebastian é ainda pior

2024-02-24

1

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