Capítulo 12

Ambos desvergonzados ao ouvir o grito da imperatriz voltaram a seus sentidos, percebendo assim a situação em que estavam. Estefânia rapidamente tenta se cobrir, assim como Sebastião buscava encontrar algo para se tapar.

- Príncipe Sebastião\, é assim que sua mãe lhe ensinou? É um comportamento indignante. Saiba que isso será reportado ao imperador\, seu pai\, para que tome medidas a respeito. E você -\, disse a imperatriz apontando para Estefânia\, que estava de joelhos no chão soluçando\, - suas ações serão reportadas à sua família.

- Mãe\, acalme sua ira por favor -\, diz Isabel segurando as mãos da imperatriz. - E peço desculpas pela falta de minha prima -\, acrescentou e se ajoelhando novamente disse;

- Nunca pensei que ela seria capaz de algo assim\, pessoalmente vou reportar isso ao meu pai para que tome medidas a respeito\, ele como irmão mais velho deve falar com meu tio sobre essa situação. Não acredito que uma mulher com esse comportamento tão vergonhoso deva continuar pertencendo à minha família. É uma vergonha -\, diz Isabel agora olhando para sua prima.

A imperatriz, ao ver Isabel ajoelhada, faz com que ela se levante, - minha menina, isso não é culpa sua, não deve se desculpar pela falta dos outros -, disse a imperatriz ajudando Isabel a se levantar novamente.

Estefânia, ao ouvir todas aquelas palavras, foi invadida pela ira. Sem pensar duas vezes, insultou Isabel.

- Maldita! Tudo é culpa sua. Sempre tudo é culpa sua! - gritou tentando alcançá-la para bater. Automático coloca a imperatriz atrás dela e segura as mãos de sua prima\, para em seguida dar-lhe duas bofetadas\, fazendo com que ela caia novamente no chão.

- Você já fez vergonha suficiente à minha família. Está claro que é gananciosa e sem-vergonha\, além de invejosa -\, disse Isabel irritada.

Sebastião ficou parado, não sabia como tinha chegado a essa situação tão vergonhosa. E o pior, não podia negar, já que foi encontrado pela própria imperatriz. Ele tinha certeza de que essa situação apenas enfraqueceria sua posição diante de seu pai como candidato ao trono.

- Maldição! - pensou... ele estava tão perdido em seus pensamentos\, até que ouviu a imperatriz falar novamente.

- Príncipe Sebastião\, busque encontrar uma solução para esse problema. Ela -\, disse apontando para Estefânia -\, poderia acabar grávida. Então encontre uma solução para essa situação tão vergonhosa.

- Se me permite\, mãe\, considerando as coisas como todos já vimos e levando em conta que o príncipe está muito próximo de se casar... ele poderia tomar essa mulher como concubina. Romper o noivado com a filha do primeiro-ministro para se casar com minha prima causaria um escândalo maior.

A imperatriz, ao ouvir isso, achou razoável e apenas assentiu. - Príncipe Sebastião, cuide dos arranjos. Certifique-se de que não haja escândalos.

A imperatriz e Isabel saíram do local, atrás delas se ouviam as mulheres falando sobre o ocorrido, entre risos e zombarias olhando para Estefânia enquanto saíam da sala. Ao ficarem a sós, Sebastião olhou para a garota enquanto esta se levantava, ele se aproximou dela e a deu um tapa tão forte que acabou cortando seu lábio, e disse;

- Vou fazer sua vida um inferno pela vergonha que acabei de passar\, porque tenho certeza de que foi um plano seu.

Sebastião estava chateado por ter sido pego nessa situação, e ainda mais porque Isabel viu, o que apenas tornaria as coisas mais difíceis para conquistá-la.

Sebastião se vestiu e saiu do local deixando uma Estefânia furiosa, ela estava com raiva, nada aconteceu como planejado e agora ela não poderia mais alcançar seu objetivo, que era ser a esposa de Nicolau. Agora ela seria apenas uma concubina de Sebastião. Seu rosto doía, dos golpes que recebeu de Isabel e depois de Sebastião.

- Eu vou te matar\, mesmo que seja a última coisa que eu faça - sussurrou Estefânia pensando em sua prima. Para ela\, tudo de ruim em sua vida era culpa dela\, quando na verdade tudo era por causa de sua inveja e ambição.

Ao se despedir da imperatriz, Elizabeth alegou que precisava falar com seu pai sobre o ocorrido o mais rápido possível. A imperatriz se desculpou pelo desaparecimento de Nicolás da festa, ao que ela apenas disse que estava bem, que já tinha marcado um encontro com ele mais tarde e que provavelmente ele tinha um trabalho urgente para cuidar. Assim, Elizabeth saiu do local com Lila, dirigindo-se ao lugar onde Nicolás estava sofrendo com os efeitos da droga.

Quando Lila viu Nicolás com os primeiros sintomas da droga, ela conseguiu tirá-lo de lá, levando-o para um local perto do palácio. Embora pudesse dar um antídoto a ele, Elizabeth pediu para não fazê-lo porque tinha planejado se divertir com ele durante toda a tarde.

Dentro da carruagem a caminho do local onde Nicolás estava, Lila olhou para Eli de soslaio - irmãzinha, desde quando você está tão luxuriosa - disse zombando dela.

Ela apenas respondeu - desde que tenho um noivo pervertido.. além disso, tenho certeza de que minha irmã vai me ajudar a não engravidar por enquanto.. - disse com um sorriso.. Lila era muito boa em drogas, venenos e posições. Neutralizar a droga que deram a Nicolás era fácil para ela, mas Eli pediu para não fazer, pois queria aproveitar seu noivo naquele estado.

Chegaram ao local em menos de 20 minutos. Eli entrou sozinha enquanto Lila ficou vigiando do lado de fora. No quarto principal daquela pequena residência, ela abriu a porta e encontrou Nicolás com muito calor, dando voltas na cama, sem roupa na parte de cima. Eli fechou a porta e sorriu - querido, estou aqui - disse enquanto tirava o vestido. Nicolás, ao ouvi-la e vê-la sem nada, levantou-se como pôde, tirando o que lhe restava de roupa e, então, virou-se para Eli e, parados contra a parede, penetrou nela.. Eli gemeu com aquela invasão repentina. Nicolás segurou seus seios, um em cada mão, enquanto se movia impiedosamente dentro dela. Eram movimentos bruscos, ela o sentia tão fundo e ele parecia querer ir mais e mais fundo.. de repente, ele a virou e começou a beijá-la enquanto segurava as duas pernas de Eli, fazendo com que ela o rodeasse pela cintura, e ela o abraçava pelo pescoço, ele entrou nela novamente, fazendo com que ela se movesse no ar. Ambos se sentiam bem, desfrutando um do outro, até alcançarem o máximo prazer ao mesmo tempo. Entre beijos, Nicolás a levou para a cama e disse - você poderia ter me dado um antídoto e não fez, agora terá que se responsabilizar.. não me culpe se não conseguir se mover depois - Uma vez dito isso, eles voltaram ao que estavam fazendo..

-estou começando a achar que cavei minha própria sepultura - pensou Elizabeth

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