Cap IX

Léo chega eufórico em seu escritório, estava há mais de 1 ano, tentado encontrar notícias, saber o que havia acontecido com Poliana, e agora, descobre que ela estava tão perto...

Léo: Tomas ! por favor, venha até aqui na minha sala, urgente.

Tomas: Pois não senhor?

Léo: Tomas eu encontrei ela, a pessoa que eu estava procurando... olha, aqui está o endereço desse posto de combustivel, ela trabalha lá como Frentista, quero que você vá pessoalmente lá, faça uma oferta pelo local, não importa o valor, compre aquele posto de combustivel...

Tomas: Mas não seria mais fácil o senhor ir lá e somente falar com ela?

Léo: Não meu amigo, existem coisas que aconteceram no passado, que precisam ser esclarecidas, eu não a culpo se ela pensar que fui o responsável pela morte de seus pais...

Tomas: Sim senhor, estou indo...

Léo entrou em contato com o detetive que havia colocado para investigar o paradeiro de Poliana no Rio de Janeiro, agora Léo queria todas as informações sobre a morte dos pais de Poliana, ele entendia pela reação dela ao ver ele no shoping, que certamente ela associaria ele a morte dos pais, e ele desejava lhe confrontar com as provas de que nada tinha haver com o fato ocorrido.

Tomas então se dirige ao local de trabalho de Poliana, estaciona o carro, e vai a procura do dono do estabelecimento.

Isadora: Bom dia senhor, posso lhe ajudar?

Tomas: Sim, bom dia, eu desejo falar com o proprietário.

Isadora: Bom ele não chegou ainda, mas se puder lhe ajudar, eu sou a gerente, Me chamo Isadora, muito prazer.

Tomas: Prazer Todo meu, me chamos Tomas, irei aguardar o seu chefe ali no meu carro.

Isadora: Não, por favor, ei Poliana! leve o senhor Tomas até a sala de espera, ele quer ver o Chefe...

Poliana: Por aqui senhor...

Tomas: Obrigado, então você é a famosa Poliana...

Poliana: Eu famosa? Como assim?

Poliana fica pensativa sobre a afirmação, que logo o homem de confiança de Léo concerta.

Tomas: É que você é uma moça muito bonita, deve ser muito famosa, receber muitos elogios...

Poliana não gostou do elogio, e foi curta e grossa com Tomas.

- Quero ser reconhecida apenas pela minha eficiência senhor, com sua licença, esteja a vontade.

Tomas fica observando Poliana de longe, aguardando a chegada do dono do posto.

Aquele Posto de combustível era de prioridade de Manuel, um homem sádico, que não demonstrava muita empatia pelos seus funcionários, apenas se interessava pelo lucro, ele tinha aquele e mais 3 postos pela cidade.

Manuel então chega.

Isadora: Senhor Manuel, aquele senhor o aguarda para falar com você...

Manuel: Não faço ideia de quem seja, vamos ver o que ele quer.

Manuel: Bom dia senhor....?

Tomas: Tomas, me chamo Tomas...

Manuel: Senhor Tomas, sou Manuel o proprietário, o que deseja de mim?

Tomas: Bom, venho em nome de meu patrão lhe fazer uma oferta por seu estabelecimento, ele deseja lhe pagar até o dobro do valor por este local.

Manuel: Isso é alguma brincadeira, dê meia volta e diga ao seu patrão que não há nenhuma placa de vende-se aqui, não tenho interesse algum em me desfazer de meus negócios.

Nesse Momento a professora da creche liga para Poliana, avisando que Nicolas estava passando mau na escola, havia até desmaiado e que havuam levado ele ao hospital.

Poliana se desespera...

Isadora: O que foi Poliana? aconteceu alguma coisa?

Poliana: Isadora, meu filho passou mau na escola, preciso ir ficar com ele, está no hospital... desmaiou...

Isadora: Vou comunicar o Senhor Manuel...

Manuel ainda estava com Tomas lá na sua sala, quando

Isadora: Senhor Manuel, me desculpe incomodar...

Manuel: Já incomodou... diga logo...

Isadora: O filho da Poliana senhor, ele passou mau na escola...

Manuel: Que pena, mas o quê eu tenho haver com isso, não sou o pai do filho dela não...

Isadora: Ela precisa ir ao hospital ver o filho...

Manuel: Mande ela vir aqui.

Isadora: Poliana... Sr Manuel te chama..

Manuel: Poliana, você é uma boa funcionária, mas você precisa arranjar um homem pra te ajudar cuidar desse menino...

Poliana: Eu só quero saber se posso ir senhor, meu filho está doente no hospital, passou mau, preciso estar com ele agora... disse a moça com o coração angustiado, ela precisava do emprego...

Manuel: Você tem sorte, por que eu te dei esse emprego, para você sustentar seu filho, aliás, arranje um homem rico, se eu fosse mulher e pobre como você e tão bonita assim, eu seria era puta! ia ganhar dinheiro dos homens ricos..

Tomas estava enojado das palavras de Manuel humilhando Poliana que não se segurou e explodiu.

Poliana: Chega! se você acha que homem é a solução para tudo, aaranja um pra você, velho desgraçado! eu tô indo ver meu filho, eu me demito! pega esse seu emprego e enfia no meio do seu c₩!

Poliana saiu, e Manuel enfurecido, vai atrás dela gritando hitericamente, mas Tomas o deteve..

Tomas : Se der um passo atrás dessa moça, descarrego todas as balas dessa arma em você, não é assim que se trata as pessoas, não sei como seus funcionários o toleram...

Manuel fica paralizado com a arma de Tomas apontada para ele.

Manuel : Não precisa tanto amigo, só me enfureci pelo desaforo dela..

Tomas então sai, e vai atrás de Poliana que havia ido correndo para a parada do ônibus.

Tomas: Moça, por favor , qual hospital seu filho se encontra, venha comigo, vou lhe deixar lá agora...

Poliana: Obrigada moço... muito obrigada...

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