Cap VI

2 anos se passaram, o Pequeno Nicolas agora tinha 2 anos de idade, e Poliana havia encontrado um emprego de frentista em um posto de combustivel, ela trabalhava durante o dia, e buscava o pequeno Nocolas ao final da tarde na Creche, Nicolas era uma criança muito esperta.

Poliana: Ai meu Deus... quase não consigo pegar o ônibus a tempo pra vir buscar meu pequeno... Obrigada tia Letícia por sempre esperar que eu chegue mesmo quando me atraso pra pegar meu filho...

Letícia: Imagina mãe... eu sei como é a sua luta diária, não é fácil ser mãe solteira, trabalhar e cuidar de uma criança pequena sozinha...

Poliana: Obrigada por me entender...anda filho... dê thau pra tia!

Letícia: Thau Nicolas...bom final de semana!

Poliana: Obrigada....

Poliana vai com o filho para casa, era final de semana e uma visita especial aguardava ela e seu pequeno filho, suas amigas Amanda e Bianca iriam passar o final de semana com ela...

Poliana: Filhinho... vamos ter visitas... temos que arrumar a casa, ou suas tias vão dizer que você faz bagunça....

Enquanto isso Amanda e Bianca chegavam na Rodoviária municipal, com suas bagagens....

Amanda: Que saudades da nossa amiga e daquela fofura....

Bianca: Será que ela vai gostar da surpresa que vamos fazer?

Amanda: Claro que vai, assim ela não vai se sentir tão sozinha mais, vai ter a companhia das amigas-irmãs, inseparáveis dela...

Bianca: É... vamos ver se dar certo..., mas também ela prescisa saber que o bandidão perigoso lá está atrás dela ...

Amanda : Será Será que é oportuno dizer isso pra ela?

As amigas de Poliana pegam um táxi com destino a casa da amiga.

Léo havia contratado um detetive para descobrir o paradeiro de Poliana, onde ela estava, o que havia acontecido com ela, e o detetive havia colhido informações como o fato de os pais dela terem sido assassinados, e depois de algum tempo ela ter aparecido grávida, e ido embora para outra cidade, Poliana havia trocado de telefone, saido das redes sociais, tudo para levar uma vida tranquila com o filho, que Léo nem fazia idéia de que era filho dele, assim como nem Léo, nem Poliana sabiam que os dois tinham ido parar na mesma cidade para recomeçar suas vidas e fugir do passado.

Era mais uma noite como todas as outras, Léo estava em seu escritório no cassino, imaginando sobre as informações que havia obtido sobre Poliana.

Léo: Mas quem haveria de ter matado os pais de Poliana? aquela área toda estava sobre meu controle, havendo algo por ali eu deveria ter sido comunicado...mas não fui, mas e este filho que ela carregava na barriga... será que é meu? é possivel... aquela noite.... embora tenha sido só aquela vez...

Tomas: Patrão Léo, o senhor vai querer novas acompanhantes para hoje?

Léo: Não Tomas, não estou no clima... hoje não...

Tomas : É pelo que o detetive falou sobre aquela pessoa que você procura?

Léo: Sim... é sobre ela, até hoje nunca entendi o que houve, como o pai dela soube sobre o que eu fazia, e tudo aquilo aconteceu naquele meio tempo em que eu sai com ela... Tomas ela era meio louca, fora da casinha, mas este era o charme dela...

Tomas: Vejo que o Patrão nunca esqueceu ela... foi seu grande amor...

Léo: Não sei... nunca amei ninguém, será que é amor? Bom eu soube que alguém assassinou os pais dela... também soube que ela engravidou e foi embora... já procurei ela em redes ... mas parece que foi tragada pelo vácuo! não é possível alguém sumir desse jeito!

Enquanto isso, do outro lado da cidade...

Poliana estava acabando de arrumar o filho, quando alguém bate na porta, quando a mãe de Nicolas abre a porta...

- Surpresa!!!!

Poliana: Meu Deus! meninas! quanto tempo! que saudade eu estava de vocês....

Amanda: Poli.... amiga... e esta fofura de menino....

Bianca: Poli, Não viemos a passeio, viemos para ficar!

Poliana: Como assim?

Amanda : Desde quando você foi embora , nunca mais nossa vida foi a mesma, agente estava com saudades, resolvemos então vir te ajudar!

Bianca: agente vai atrás de um trampo, não viemos pra ser peso pra você, podemos te ajudar com o Nicolau...

Amanda : Ajudar nas tarefas de casa......

Poliana: Meninas... E a vida de vocês?

Bianca: O Rio é muito chato, melhor estar aqui com você... dar um tempo aqui em São Paulo...

Amanda: A propósito... andava um detetive perguntando por você... tipo, agente acha que era o bandidão lá que tava atrás de informações suas...

Poliana se apavora, abraçada com o filho....

Bianca: Mas não se preocupe que apenas nós duas sabiamos onde você está, não falamos nem um "piu" sequer...

Poliana: Por causa daquele homem... nossa ... eu vou carregar esta culpa comigo a vida toda... de não ter dado ouvidos aos conselhos de meu pai... meu pai só foi me buscar por que queria me defender... me proteger... eu achava que mesmo ele sendo um traficante... ele não... não fosse tão mau assim... ele não... parecia ser tão mau assim...

Amanda: Amiga... não fica assim... agente está aqui...

Bianca: Sim, vamos alegrar sua vida, olha, você tem seu filho, o Nicolas não gosta de ver a mãe dele triste... não é bebê...

Nicolas: Mamãe...

Amanda: Olha mulher... ele te chamou de mamãe...

Poliana: Ele nunca, nunca vai saber que esse filho é dele, nunca! me arrependo amargamente de ter ficado com com aquele assassino...

Léo nesse momento estava em seu escritório, relembrando desde o primeiro dia quando viu Poliana passando, que ele a seguiu, o primeiro beijo... A primeira transa ....

Léo: Será que era mesmo amor? mas outra coisa que me intriga... será que realmente...esse filho que ela estava esperando, era meu? teria ela ficado com outra pessoa? às vezes sinto que ela está mais perto do que eu posso imaginar... mas... quem teria assassinado os pais dela? E por que? Eu preciso muito descobrir isso... até por que diante de tudo que aconteceu àquela noite... não estranharia...se ela pensasse que poderia ter sido eu...

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