Cap III

Poliana estava totalmente entregue, ao desejo daquele momento, sem ao menos imaginar as consequências daquela transa, só o que ela desejava naquele momento era aquele homem mais e mais dentro dela, lhe dando mais e mais prazer...

As horas se passaram, e os pais de Poliana estavam preocupados, afinal, já eram 11 horas da noite, e a filha não havia chegado do trabalho, sempre que havia alguma demora, ela ligava para avisar, e nenhuma das amigas dela sabia seu paradeiro...

Elias: Isso não tá me cheirando bem... hoje ela vai ouvir...

Marilene: Homem... talvez ela tenha saido com alguma amiga do trabalho... deixa de imaginar coisas...

Elias: E por que não avisou, e nem para atender o telefone... um lugar perigoso como é o Rio de Janeiro...

Maeilene por mais que passe pano para a filha, estava preocupada também, cada dia mais crimes e coisas aconteciam...

Enquanto isso Poliana e Léo estavam chegando no climax do Prazer....

Aquelas contrações involuntárias, o corpo todo extremecendo... A respiração rápida e os gemidos incontroláveis.... Poliana tem seu orgasmo, e Léo também....

Léo: Nossa.... você é muito gostosa... que delícia...

Poliana no entanto é tomada por uma crise de arrependimento, afinal sua primeira vez com um cara que mau tinha conhecido, mesmo sendo bonito, irresistível, sem ao menos conhecer ele melhor... não era o que ela havia idealizado para si.

Poliana: Meu Deus, o que foi que eu fiz... não poderia ter acontecido... olha a hora! meu pai vai me matar! tenho que ir pra casa agora....

Léo: Qual foi? se arrependeu agora ? não quer continuar o segundo tempo não?

Poliana: Por favor... me deixa na minha casa agora, eu não deveria ter feito isso... por favor...

Léo: Até parece que você não gostou... alguns minutos atrás você tava pedindo mais...

Poliana começou se vestir, estava desesperada...

- Se você não for me deixar, eu vou sozinha pra minha casa... disse a jovem.

Léo: Beleza então! vai! quer pagar de santinha agora, mas quando tava de fudend◇ você tava gostando...

Poliana: Seu palhaço, porco nojento....

Poliana pega suas coisas, e sai correndo, atravessa toda a Área da casa dele, e sai pela Rua desesperada...

Léo: Que merda! essa garota é maluca, só pode...

Poliana estava arrependida de ter se entregado a um estranho, que ela mal conhecia, ainda por cima transaram.

Poliana: Não aguento mais ir a pé! fiquei destruida, tá ardendo bastante... ai droga! esqueci a minha bolsa!

Dois homens então se aproximam de Poliana, eram dois tipos estranhos, que não tinham cara de prestarem...

- Tá perdida por ai gatinha.... nossa ... você é bem gostosinha... vem com a gente se divertir....

Poliana: Fiquem longe de mim....

Nesse Momento Léo chega, sai do carro e defende Poliana.

Léo: Opa, opa, opa! se encostar um dedo nela, eu mato os dois aqui e agora!

- Ih... cara! é o Léo....

- Foi mau Léo, agente não ia fazer mal pra ela não.... desculpa... já tamo vazando daqui...

Léo: Você está bem? fizeram algo com você?

Poliana: Não, você chegou bem a tempo, muito obrigada...

Leo: Vem, entra no carro, não havia necessidade de você sair correndo daquele jeito... eu não te obriguei a fazer nada ! vem entra no carro, vou te deixar na sua casa...

Poliana: Por que aqueles homens te conheciam e tinham medo de você? é verdade que você é traficante? por isso eles te respeitaram?

Léo: Olha, você pode entrar no carro e ir pra sua casa comigo em segurança, ou pode ir embora sozinha, ser pega pelo primeiro malandro que trombar com você, a escolha é sua...

Poliana entra no carro, e permanece em silêncio boa parte do trajeto.

Léo: Olha, eu não sou nenhum demônio não, eu me aproximei de você, por que te achei muito gata, mas não rolou nada entre agente que você não quisesse...

Poliana sabia que era verdade, como também sabia que tinha gostado, e muito, que nunca havia imaginado sentir tanto prazer... e que estava gamada naquele homem..

Poliana: Você é traficante mesmo?

Léo: Por enquanto sim, mas estou largando o ramo...

Poliana: Por que? tem medo que a polícia te pegue?

Léo sorriu, imaginando a igenuidade de Poliana em definir as coisas assim, de achar que a polícia era uma força do bem, Léo sabia muito bem que existiam policiais corruptos, que até trabalhavam para o tráfico.

Poliana: Tá sorrindo de quê?

Léo: Da sua igenuidade, você não sabe nada sobre a vida, sobre a realidade, a dureza que é sobreviver, eu ralei muito, já tomei tiro, tive que matar e vi muita gente morrer, já consegui o suficiente para viver bem, minha vida toda, agora quero encontrar alguém, construir uma família e viver sossegado...

Poliana: Viver impune você quer dizer... você tem ideia de quantas pessoas morrem, destroem suas vidas usando drogas?

Léo para o carro, pega Poliana pelos cabelos e fala perto dela....

- E você? tem seu papai, sua mamãe pra fazer tudo por você, tem seu emprego, sua vidinha normal, você já passou fome alguma vez? já viu seu pai ir preso por roubar comida para alimentar os filhos? sua mãe ser morta numa troca de tiros com a polícia? Eu já passei por tudo isso...

Poliana fica pensativa, a realidade que ele havia enfrentado era dura, dificil, diferente da sua...

Léo: A vida não é fácil, a vida é complicada, não é todo mundo que pode escolher o caminho que pode seguir não garota...

Poliana: Eu não sabia que você tinha passado por tanta coisa assim...

Léo: Ficaria surpresa com quantas coisas existem das quais você não faz ideia de como são...

Eles chegam até a casa de Poliana, Léo para o carro.

Poliana: Me desculpa por tudo, acho que fui meio injusta com você...

Léo: Puxa ela, e lhe dá um beijo, despertando nela, carinho, desejo, tranquilizando por ter levado ela em segurança na sua casa.

- Que pouca vergonha é essa? pode me explicar que horas são estas de chegar em casa? Elias, pai de Poliana estava batendo no vidro do carro furioso.

Elias: Entrem os dois pra dentro de casa! vamos conversar!

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