Cap XV - Presságio

Léo faz uma oferta para o irmão, mesmo contra a vontade de Poliana, afinal Leonardo é um ex traficante, ao contactar a policia, ele teria que revelar seu passado, com certeza seria preso junto com o irmão, e a policia o levando preso, ele certamente iria sofrer algum atentado, da parte dos grandes que comandam o crime, afinal, Léo é detentor de muitas informações, informações estas que podem comprometer todo o esquema, ele foi liberado do tráfico, ao preço do seu silêncio, mas ele estava disposto a arriscar tudo por seu filho e sua amada.

Léo transfere milhões de reais para a conta de Poliana, lhe dá o acesso total a contas bancárias que ele tinha no exterior e passa todos os bens Cassinos, e shoping tudo para o nome de Poliana, agora ela era uma mulher Rica, mais que rica, milionária.

Leo: Poliana, meu contador é um homem de total confiança, assim como os administradores de meus cassinos, aqui está o contato do meu contador, assim que o Nicolas se recuperar, você viaja para o exterior, eu juro pra você, nada vai acontecer, nós vamos nos casar e vamos viver felizes...

Poliana: Léo, eu não vou saber administrar suas coisas, seu dinheiro...

Léo: Sim , você vai saber sim, esse dinheiro vai garantir o futuro dos nossos filhos, logo estaremos juntos...

Poliana: Ai meu Deus do céu, eu tô com um aperto no coração... igual aquele dia...

Léo: Poliana, eu entrei no trafico por que meus pais eram muito pobres, não tinhamos o que comer, muitas vezes acordavamos e dormiamos com fome, meu pai morreu baleado por um policial, por que havia roubado um pacote de biscoito e um quilo de feijão em um mercadinho...

Poliana: Meu Deus, que triste...

Léo: Minha mãe não resistiu e morreu de fome, eu resisti junto com meu irmão, entrei para o tráfico para não morrer de fome, e não deixar ele morrer, eu sou o responsável por isso que ele se tornou... eu o coloquei nessa vida...

Poliana: Por que você largou tudo então?

Léo: Quando eu vi um garoto morrer numa troca de tiros com a polícia... ver aquela mãe chorando pelo filho, e eu ...

Léo acaricia o filho, e lágrimas caem de seu rosto, ele tenta disfarçar o choro...

Poliana adormece na cadeira do hospital, ele coloca um cobertor sobre ela, olha para os dois como que pela última vez e sai, ele vai até a delegacia.

Léo é atendido por Eric, Capitão da polícia militar, Léo então relata tudo, sobre ser um traficante no passado, os crimes de seu irmão, as ameaças, tudo.

Eric: Por que você abandonou o tráfico, melhor perguntando, você vai ter sua pena suavizada, mas sabe que há grandes chances de apagarem você no presídio não é?

Léo: Eu não ligo, eu só quero proteger as pessoas que são importantes para mim, eu tenho possivelmente dois filhos Capitão e uma mulher que amo para proteger e eles não tem nenhuma culpa sobre meu passado...

O Capitão Eric olha para a foto que ele tem em sua mesa de sua esposa e sua filha.

Eric: Eu entendo você, olha, nós vamos agir asim, você vai na frente com uma escuta, vamos te monitorar e gravar a conversa de vocês para incriminar seu irmão, vamos agir no momento certo, e prender seu irmão em flagrante por estelionato, você precisa tirar dele a confissão da morte dos pais da moça que você citou em seu depoimento, eu prometo a você que farei todo possível para conseguir te proteger e garantir que você reencontre sua família.

Léo: Mas Capitão, por que você vai me ajudar, eu tenho muitos crimes no meu passado..

Eric: Por que eu vejo a justiça em seu rosto, eu sei que você está agindo por amor...

Léo novamente liga para o irmão, marcando horário e lugar, seria em uma região afastada, próximo de uma Cachoeira, Léo deveria levar 5 milhões de reais em espécie, eles combinam mais uma vez o local, ao desligar o telefone Léo conta para Eric o local, o capitão arma todo um plano.

Poliana Acorda, e vê que Léo não estava ali, ela se questiona se ele havia já saído para procurar a polícia, ela continua sentindo uma angustia, e se sente enjoada.

Léo chega até o Local do encontro com duas malas, em mãos, ele desce do carro, Marcos sai de um Matagal, o barulho da Cachoeira impediu que Marcos e seus homens, ouvissem os carros da polícia chegando.

Marcos: Trouxe tudo?

Léo: Está nessas malas.

Marcos: Ótimo, esse é a primeira remessa...sabe que vou querer mais...

Léo : Desde que você deixe Poliana em paz, eu não ligo, você já fez ela sofrer demais...

Marcos: Por que eu matei os pais dela? eu não me arrependo, ainda bem que ela escapou, se ela estivesse junto eu teria metralhado ela também, e não teria argumento para pegar este dinheiro agora...

Os policiais gravam todo o depoimento, até que um dos homens de Marcos anuncia...

- Sujou Marcos, a polícia está ai!

Marcos, Seu babaca! eu vou te matar agora, e vou matar aquela vadia logo em seguida!

Léo voa pra cima de Marcos, os dois iniciam uma luta corporal, enquanto a polícia troca tiros com os parceiros de Marcos, Léo e Marcos estão em uma briga acirrada.

Marcos: Eu vou escapar daqui, eu vou te matar, vou matar aquela vadia, culpa dela você nos abandonou, até a mim, seu irmão, seu único irmão...

Léo: Eu não vou deixar você fazer mau a ninguém, isso acaba aqui e agora, só quero que eles vivam bem, com cinforto, meu filho seja curado...

O pequeno Nicolas que estava dormindo, acorda chorando assustado, chamando papai, e Poliana sente uma tontura, falta de ar.

Léo se agarra a Marcos, os dois caem de cima da cachoeira.

Os policiais já haviam capturado os capangas de Marcos, Capitão Eric corre para o precipício.

Eric: Chamem os bombeiros , eles cairam lá em baixo.... é possível que ainda possamos salvar eles!

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***