Cap V

Após os eventos da tragédia, 1 ano se passou...

Amanda: Meu Deus... mais que fofinho...

Bianca: Lindo da tia...nossa... cada dia ele tá mais fofinho...

Amanda: Amiga.... você tem certeza disso? já passou 1ano, ele nunca procurou você, parece que tomou um chá de sumiço...

Bianca: Eu ouvi dizer que ele viajou pra fora do país... depois que o irmão dele morreu..

Poliana: Chega meninas, minha decisão está tomada, não adianta, eu vou criar meu filho longe daqui, lá em São Paulo eu vou ter certeza de que o Léo, aquele assassino nunca vai descobrir a mim, e nem que tive um filho dele, nunca vou perdoar ele ter mandado matar os meus pais...

Um ano se passou, Marcos e Black assassinaram os pais de Poliana, para que ela pense que Léo tenha sido o responsável, logo após eles terem revelado aos pais dela que a filha estava saindo com um traficante.

Eles achavam que Léo estava largando o tráfico por que estava apixonado pela garota, fazendo ela o odiar, eles acreditavam que Léo desistiria da ideia de aposentadoria...

Quando o pai de Poliana foi buscar ela, levando-a de Léo contra sua vontade, e o chamando de Traficante na frente de todos, Léo se lembrou do garoto que durante uma troca de tiros com a polícia havia sido alvejado, o desespero da mãe daquele garoto, com o filho baleado nos braços mexeu com o íntimo de Leonardo, fazendo ele querer desistir do tráfico, ele lembrou de sua mãe chorando sobre o cadáver de seu irmão mais novo, morto pela fome.

Léo não queria mais ser o Léo do tráfico, mas seu irmão e mais alguns homens eram contra ele abandonar os negócios, ele sabia que vivendo aquela vida nunca iria conseguir conhecer alguém, formar uma família...

2 meses após matar os pais de Poliana, Marcos e Black foram mortos com muitos homens de Léo, a polícia estava fechando o cerco, então ele resolvel acabar com tudo, pegar seu dinheiro, seus milhões conseguidos com o tráfico e ir embora, investir em outro lugar, ele nunca mais procurou Poliana, não soube o que o irmão fez com os pais dela e nem que ela havia engravidado dele, agora Poliana queria ir embora, para que Léo nunca descobrisse que eles tiveram um filho, e para deixar todo aquele passado para trás, Poliana vendeu a casa que era de seus pais, e comprou um apartamento em São Paulo, onde pretendia morar com o filho e criar ele sozinha...

No dia Seguinte, Poliana estava na Rodoviária, esperando o ônibus para ir embora, tentar refazer sua vida na capital paulista para refazer sua vida longe dali, longe daquelas lembranças tão amargas.

Poliana: Amanda, Bianca... muito obrigada pelo apoio meninas, espero que possam me visitar quando puderem...

Amanda: Cuida bem do nosso sobrinho...

Bianca : Amiga... vou sentir tanta saudade de você e do Nicolas... odeio despedidas...

Poliana: O ônibus já vai saindo... vou indo meninas... agente se fala...

Poliana entra no ônibus, levando seu filho no braço, e a saudade das amigas, das diversões, e também a saudade dos pais, a dor na consciência por se senrir culpada pela morte deles, a Poliana atual é muito diferente daquela que costumava ser 1 ano atrás, a perda dos pais, a sua gravidez, a tornaram uma mulher fria, determinada, e muito arrependida de suas inconsequências do passado.

Poliana: Nicolas... A mamãe vai cuidar de você, vai te proteger... custe o que custar... você não tem culpa das minhas loucuras e falta de juízo, e nem do pai assassino que teve.

O pequeno bebê de 3 meses sorria olhando para a mãe...

Amanda e Bianca que ficaram chorando na Rodoviária, comentavam...

Amanda: Eu deveria ter ido com ela... A Poli é nossa melhor amiga, como ela vai cuidar sozinha daquele bebê? E ainda trabalhar?

Bianca: Eu também queria ter ido, vou morrer de saudades dela e daquele pedacinho de fofura...

Poliana chega a São Paulo, e vai até o endereço do apartamento que havia comprado.

Poliana: Pronto Nicolas... aqui vai ser nossa nova casa, mamãe vai cuidar de você... com a grana que levantei, sobrou dinheiro suficiente para agente se manter por 1 ano, assim que você tiver maiorzinho, a mamãe vai te colocar numa creche e vai arrumar trabalho...

Poliana não fazia ideia de que rostos do passado iriam surgir, ao largar o tráfico, Léo havia se mudado para São Paulo, ele havia investido agora em cassinos, e seus cassinos, se espalharam por São Paulo rapidamente, ganhando a preferencia de políticos, artistas e figuras conhecidas da sociedade paulista.

Depois que ele havia conhecido Poliana, ele nunca mais havia conseguido obter a mesma satisfação sexual e afetiva que obteve com a moça, ele havia ficado com várias mulheres, mas nenhuma havia despertado nele o que Poliana havia despertado.

Tomas era o braço direito de Léo, era quem o aconselhava, era quem o ajudava na administração dos cassinos, e também o responsável por recrutar mulheres para seu patrão se divertir...

Tomas: Patrão, há uma moça muito interessante no salão de jogos, ao que tudo indica... ela não está acompanhada...

Léo: Vejamos... deixe-me conferir...

Após alguma lábia com a mulher...em alguns minutos, ela já estava na cama de Léo, de quatro, rebolando nele, com Léo puxando seus cabelos e lhe mandando fazer loucuras...

Após a frenética transa, Léo se levanta da cama, e vai observar o horizonte de sua janela pensativo...

Léo : Não adianta, depois que eu conheci ela... nunca mais foi a mesma coisa... mas não tiro a razão do pai dela em me querer longe da filha dele... eu larguei o tráfico, e olha o que eu fui investir? dono de cassino... Eu queria muito encontrar ela novamente... mas acho que ela já deve ter refeito a vida dela longe de mim... Poliana... Acho que pedirei a Thomas que investigue sobre o que aconteceu a ela, onde está, o que tem feito... quem sabe ela não tope fugir comigo... vivermos juntos aqui, longe de tudo, eu sei que havia uma conexão entre agente....

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