Cap X

Poliana aceita ajuda de Tomas, e vai com ele até o hospital onde seu filho, o Pequeno Nicolas estava, sem fazer a menor ideia de que ele trabalhava para quem ela tanto desejava fugir e evitar.

Tomas: Desculpe a indiscrição, mas, e agora, sem emprego, como pretende fazer? Sobre seu filho o pai do garoto ajuda, você casada?

Poliana: Moço, eu não estou para entrevistas agora, só quero ver meu filho, saber o que ele tem, apenas isso, emprego eu posso arrumar outro, agora meu filho é único, é só o que tenho nessa vida, depois que perdi tudo...

Tomas : Olha, eu posso arranjar um emprego para você se assim você quiser, sei que cuidar de um filho, hoje em dia, deve ser bem dificil, olha tome este cartão, aqui tem meu contato, você me liga amanhã , ou quando você puder, terei gosto em lhe ajudar.

Poliana: Ninguém ajuda ninguém gratuitamente moço, ainda mais assim, dar emprego...

Tomas: Fique tranquila, só quero ajudar, a propósito, sou gay.

Poliana: Sério? nossa me desculpe....

Tomas: Pronto, chegamos, aqui está este o hospital, se precusar de qualquer coisa, não exite em me ligar...

Poliana: Obrigada moço, e me desculpe qualquer coisa... E vou ligar sim... mais uma vez... obrigada..

A jovem mãe de Nicolau entra desesperada atrás do filho...

Poliana: Letícia... O que aconteceu....

Letícia: Não sei mãe, ele esmoreceu um pouquinho... e derrepente ele apagou, me desesperei na hora... venha o medico deseja lhe fazer umas perguntas...

Poliana vai até o Médico, se apresenta como a mãe de Nicolas, que lhe faz diversas perguntas sobre o filho, sobre ela, os avós.

Dr : Mãe, aqui não temos muitos recursos, pelo SUS acredito que demore muito, e nesses casos, é conveniente confirmar o mais cedo possivel...

Poliana: Como assim dr... não estou entendendo o que o senhor está querendo dizer...

Dr: Bom, serei mais claro com você, a julgar pela forte anemia, e por alguns exames que fizemos aqui, acho que seu filho pode estar com um quadro de leucemia, mas recomendo que faça exames , de preferência particular, para uma agilidade maior no diagnóstico.

Poliana: Não Dr... por favor não... eu perdi os meus pais, há 2 anos atrás, eu não tenho ninguém... meu filho é tudo o que eu tenho na minha vida...

Dr: Calma, eu não estou lhe afirmando que este seja o diagnóstico final, e ainda que seja, existem vários tratamentos, quanto antes descoberta uma doença, mais rápida são as chances de sucesso...

Poliana pega o filho e o leva para casa, ela vai chorando no ônibus, abraçada com o Pequeno Nicolas, ela chega em casa mais cedo com Nicolas, para espanto das amigas.

Amanda : Meu Deus... O que houve poli... são 14 horas ainda...

Bianca: Você tá chorando por que?

Poliana então explica para as amigas, o chamado da professora, o fato de ter se revoltado com o chefe que havia humilhado ela na frente de todos, o filho doente com a suspeita de estar com leucemia....

Bianca: Amiga, nós estamos aqui, não se preocupe, você não vai enfrentar esta barra sozinha não.

Amanda: Vamos estar com você o tempo todo, e fé em Deus, o Nicolas vai fazer o exame e não há de ser leucemia.

Poliana então abre sua bolsa e olha o cartão que Tomas havia lhe entregado.

Tomas chega ao escritório de Léo que estava ancioso para saber de Tomas, se havia conseguido sucesso na negociação de comprar o posto de gasolina.

Léo: Então Tomas? comprou ?

Tomas: Patrão, eu cheguei a oferecer o triplo do valor, mas o tal Manuel, o dono não cedeu, mas encontrei uma maneira mais prática do senhor se aproximar de Poliana.

Léo: E qual seria esta maneira?

Tomas então lhe detalhou toda a situação, que Manuel havia humilhado a moça que necessitava ir de encontro ao filho, que diante da humilhação ela havia pedido demissão e ido por conta própria, e que o Patrão dela não havia revidado pois Tomas havia intervido.

Léo: Você errou, você trabalha para mim, Tomas, se você ticesse apagado ele, com um telefonema, nem na delegacia prestar depoimento você teria ido.

Tomas: Me desculpe senhor, não vai se repetir.

Léo: Tomas, eu vou ajudar ela, temos que saber como o filho dela está, certamente ela vai ligar para você pedindo o emprego que você prometeu, você vai lhe dar um emprego de meio período lá no shoping, e vai ganhar a confiança dela.

Tomas: Sim senhor, assim posso descobrir com mais facilidade o que o senhor deseja saber sobre os motivos dela ter vindo embora para cá.

Léo: Sim Tomas, enquanto eu não tiver as provas necessárias, não posso ainda chegar até ela, tenho certeza de que ela acredita que fui o responsável por toda a tragédia na vida dela...

Tomas : Está indo onde senhor?

Léo: Vou lá conversar com esse tal Manuel, irei convencer ele a pagar tudo que Poliana possue de direito.

Tomas: Eu acompanho o senhor...

Léo: Não precisa Tomas, o cassino está cheio, só confio em você para cuidar de tudo em minha ausência...

Léo vai com sangue nos olhos atrás do ex-patrão de Poliana, ao chegar no posto, ele já estaciona o carro e vai de encontro ao homem.

Léo: Boa noite! por favor, Manuel está?

Isadora: Sim, ele está na sala dele, fica ali a direita, vou lhe anunciar..

Léo: Não precisa, ele está me aguardando, com sua licença...

Léo chega logo entrando de uma vez.

Manuel: Quem é você, onde pensa que está para chegar assim?

Léo: Sou o advogado de Poliana, sua funcionária que você humilhou, constrangeu, e impediu de ir ver o filho que estava doente.

Manuel: Era só o que me faltava, a vadia não perdeu tempo, tava com o filho doente, mas teve tempo de procurar até advogado... já sei, quer os direitos trabalhistas?

Léo: Você não entendeu, você vai pagar todos os direitos devidos a ela, e vai se retratar, pedir perdão a ela senão....

Manuel: Senão o que adogadozinho de merda, eu tô morrendo de medo de você e daquela sua cliente vadia, agora fora do meu estabelecimento!

Léo: Ok senhor, eu vim negociar pacuficamente...

Manuel: Fora daqui, eu não sou qualquer um não, eu ralei pra ser quem sou....

Léo se levanta, vai até seu carro e chama 3 de seus segurancas, que surprendem Manuel na saída, após uma boa surra, Léo volta novamente a lhe perguntar.

Léo: Então senhor Manuel, o que o senhor vai fazer amanhã mesmo?

Manuel : Vou ligar para sua cliente senhor, irei pagar horas extras, multa rescisória, tudo que ela tem direito, mas por favor, eu não quero apanhar mais...

Léo: Eu vou deixar meus homens de prontidão, se você ao menos olhar Poliana com cara feia, será seu último dia de vida, e mais uma coisa, trate seus funcionários com o respeito que eles merecem, e não abra a boca para ninguém sobre isso, estamos entendidos?

Manuel: Sim senhor...

Léo: Foi um prazer negiciar com você...

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***