Avery mal teria começado a trabalhar na fundação e já começam os problemas, por ser uma moça muito bonita começa a chamar a atenção de alguns funcionários.
Um deles é Miles que trabalha na administração, metido a pegador logo percebe a inocência de Avery e a oportunidade de uma conquista fácil.
Miles
Ela que estava arrumando suas coisas para ir embora depois de mais um dia de trabalho, ele logo se aproxima.
Miles: E aí Avery está gostando do trabalho?
Avery: Sim, estou amando.
Miles: Uma moça linda assim como você deve ter muitos pretendentes né? Ou seu coraçãozinho já está ocupado?
Avery: Não entendo onde quer chegar com isso, mas preciso ir embora Miles., boa noite até amanhã.
Miles: Espera aí eu te acompanho até o ponto de ônibus.
Assim que estavam saindo chega Noah que passa por eles e cumprimenta Avery, ao passarem pelo estacionamento Theo chegava de moto e o momento que Miles tenta se aproximar mais de Avery.
Miles: Bem que você poderia me dar uma oportunidade não Avery? Já que não está saindo com ninguém?
Avery: Desculpa Miles, mas não estou pensando nisso agora, eu realmente preciso ir.
Mas Miles insiste, ele se aproxima dela tentando abracá-la, mas Avery coloca as mãos no seu peito empurrando e desviando o rosto.
Avery: Que isso Miles? Você não pode agarrar as pessoas assim, me solta por favor.
Logo escutam a voz de Theo que caminha rapidamente.
Theo: Não está escutando ela rapaz? Ela não quer, não sabe respeitar não?
Miles se afasta rapidamente, eles ficam se encarando, então Miles prefere ir embora e Avery respira aliviada.
Theo: Está tudo bem?
Avery: Está sim, que cara doido.
Theo: Isso que dá ficar dando ousadia para qualquer um.
Ele fala caminhando em direção a entrada, Avery cruza os braços não gostando da forma que ele fala e responde na mesma hora.
Avery: Como é? Espera aí, acha que pode falar as coisas e sair assim? Tá doido?
Theo: Doido por quê? Está andando com o cara pelo estacionamento vazio, está procurando esse tipo de situação não acha não?
Avery: Você está enganado a meu respeito, viu, sou disso não, antes de abrir sua boca para falar besteira deveria conhecer melhor as pessoas.
Theo para na mesma hora e volta de encontro para Avery, a colocando contra a parede.
Theo: Ótimo, então me fala sobre você Avery, uma moça que nunca namorou, nunca comeu uma pizza, inocente demais para sua idade, até parece que passou a vida inteira presa ou estou enganado?
Avery fica sem palavras, pois era exatamente isso que tinha acontecido com ela, mas sem pensar ela responde no impulso.
Avery: Exatamente isso, se tivesse passado por metade do que passei saberia que só de estar viva eu deveria agradecer e muito, não abra sua boca para falar sem saber, aquilo lá era um inferno.
Theo: Espera aí, está me dizendo que estava presa?
Avery: Mais que merda, eu e minha boca grande. Eu vou embora!
Ela se vira caminhando rápido, quando Theo a segura pelo braço, mas ela puxa e fica o olhando sem falar nada.
Theo: Fala Avery, acertei?
Avery: Não tenho nada para falar, minha vida não é da sua conta, quer saber, pense o que quiser, pouco me importa, eu vou para casa.
Ele tenta insistir, mas no momento aparecem Noah e Paola estranham o clima e tentam descontrair.
Paola: Hei, vocês? Por que estão discutindo?
Theo: Você deveria falar para sua amiga não ficar confiando nas pessoas sem conhecer, um cara aí tentou agarrar ela a força.
Paola: Quem Avery?
Avery: Não foi bem assim, ele está exagerando, foi o Miles, mas você deveria ensinar seu irmão a respeitar as pessoas e falar o pensa sem saber.
Paola: O que você falou Theo? Além disso o Miles parece um cara legal, só precisa se conhecerem mais
Theo: Paola?
Paola: Já que estão aqui, vamos comer alguma coisa? Estou com fome.
Avery: Eu perdi a fome, vou para casa, boa noite.
Paola: Avery! Espera!
Noah: Que aconteceu, estava discutindo por causa desse cara?
Theo: Que cara, acha que vou perder meu tempo com isso? Eu vou atrás dela, pode deixar.
Avery caminhava rápido pelo estacionamento, chega a calçada sendo cercada por Theo, ela tenta passar e se irrita com ele.
Avery: Deixa eu passar?
Theo: Não terminamos a conversa.
Avery: Não tenho nada para conversar com você, agora me dá licença, por favor.
Theo: Está bem sobe aí, eu te levo para casa, é tarde para ficar sozinha nesse local.
Avery: Não vou andar nisso daí, está doido?
Theo: Anda logo, pode confiar, não tem perigo, prometo não fazer mais perguntas, desculpa pela forma de falar com você, tem razão, o que faz de sua vida não é problema meu.
Então Avery olha para um lado e outro acaba aceitando, sobe na moto…
***Narrado por Theo***
Quando falei aquelas coisas para Avery não imaginei que ela fosse responder daquela forma, sinceramente agora as coisas tem sentido, mas estava claro que não confiava em mim o suficiente para contar alguma coisa.
Mas o que motivou foi ver aquele cara tentando beijá-la, por alguns segundo fiquei olhando para ver se ela estava tendo alguma coisa com ele, senti um alívio ao ver que estava tentando se afastar.
Ela se foi assim que minha irmã pareceu com o Noah, me senti na necessidade de corrigir o mal que havia causado, então fui atrás dela a cerquei e ofereci de levá-la para casa.
Avery ficou pensativa, mas acabou concordando, subiu na moto e ficou sem saber o que fazer, então peguei em suas mãos e coloquei em meu quadril, depois nas suas pernas a prendendo contra mim e justifiquei.
— Segure firme aqui e prenda as pernas assim entendeu?
Avery: Está bem.
Arranco com a moto e sinto suas mãos me apertarem ainda mais forte, ela apoia sua cabeça nas minhas costas, confesso que a sensação foi agradável, principalmente quando ela sobe com as mãos até meu tórax e segura com força.
Eu percebi que estava com medo, mas tê-la daquela forma me deu uma vontade enorme e correr mais só para sentir suas mãos apertarem meu corpo, algum tempo chegamos a frente da casa, parei a moto e ela permaneceu ali imóvel.
Fazia as curvas, sentia suas pernas nas minhas, podia sentir seu coração bater forte, estava gostando de saber que podia protegê-la, poderia ter chegado mais rápido mas preferi fazer um caminho mais longo, estava sendo divertido vê-la com medo rsrsrs.
— Avery?
Avery: Humm!
— Chegamos, pode largar agora se quiser rsrsrs.
Ela então me solta rapidamente e desce, estava muito brava e eu nem me importei, fiquei observando sua irritação, seu jeito de falar.
Avery: Nunca mais me peça para subir nisso, ouviu, não gostei nada. E para com essa cara de quem vai rir, parece besta.
Depois se virou e saiu caminhando batendo os pés, cocei minha barba vendo seu jeito, mas ainda precisava saber essa história de estar presa ou mesmo tempo ela conseguiu arrancar um sorriso meu sem que eu mesmo percebesse.
— Aí Avery, que garota intrigante, o que será que aconteceu com você?
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No Brasil, 14,6% dos adolescentes, ou seja, um em cada sete, sofreram algum tipo de violência sexual, o que inclui desde assédio a estupro. Desses, 5,6% tiveram relação sexual forçada. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2009/2019, divulgados hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-07/um-cada-sete-adolescentes-sofreu-algum-tipo-de-violencia-sexual
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Márcia Jungken
calma Avery 🤣🤣🤣
2024-10-25
1
Márcia Jungken
não acredito Theo está falando uma besteira dessa para a Avery , só pode ser brincadeira 🙄🙄🙄
2024-10-25
0
Márcia Jungken
acredito que esse Miles vai incomodar a Avery 🤔
2024-10-25
0