Em busca de sua própria proteção

Youssef: Isso está muito estranho, Theo faça uma verificação nisso por favor.

— Os dados de denúncia estão caindo, não consigo entender.

Noah: Talvez estão começando a perceber que não estamos dando atenção e as denúncias falsas estejam reduzindo.

Youssef: Falando nisso, não foi para casa ontem.

Noah: Não é o que está pensando, irmão acredite, podemos voltar ao trabalho?

*** Enquanto isso no hospital ***

Paola começa seu dia empolgada, naquela mesma tarde recebe a ligação da fundação onde poderia fazer os atendimentos voluntários.

Paola: Não acredito?

Sophia: Que houve Paola?

Paola: Aí tia não acredito que consegui, estava tentando conseguir me cadastrar naquela fundação para fazer os atendimentos voluntários, me ligaram hoje.

Sophia: Que ótimo onde fica?

Paola: Perto de casa, mesmo sabe aquela fundação que atende pessoas carentes que a prefeitura cadastra?

Sophia: Falando nisso, seu tio está querendo alugar a casa que eles moravam antes de nos casarmos, se quiser poderia se mudar para lá?

Paola: Não, tia, eu estou gostando do estúdio e a casa tem dois quartos, não preciso disso, mas se quiser posso mostrar a casa.

Sophia: Obrigada querida, com você morando perto fico mais tranquila também, sabe que aquela casa tem um valor sentimental para nós.

Naquela manhã Isla sai logo cedo e leva Avery para irem a uma imobiliária para procurarem uma casa, precisavam estabelecer um local para poder seguir o próximo passo.

— Moça você tem sorte acabou de entrar uma casa num local ótimo, dois quartos, se quiser passo o endereço as chaves ficam co ma sobrinha da proprietária que mora ali perto.

Isla: Posso fazer um contrato de seis meses e já pagar?

— Claro sem problema, caso queira continuar só preciso que informe com 30 dias de antecedência.

Isla: Perfeito, nesse caso podemos fazer um contrato simples certo?

— Sim

Isla: Então final do dia vamos lá ver a casa, dando certo retorno aqui amanhã.

Tudo estava começando a dar certo, agora precisava resolver o problema da venda das joias e a troca do dinheiro pela moeda local, mas Isla ainda precisava conseguir uma arma.

Avery: Ainda com isso na cabeça?

Isla: Claro, não vou ficar andando por aí desprotegida, você volta pro hotel, mas tarde vamos ver a casa, eu vou atrás dessa arma, já sei onde conseguir.

Avery: Cuidado.

Isla pega um táxi para o Bronx, perguntou ao motorista se conhecia um local onde conseguiria uma arma fria.

Taxista: Moça espero que saiba que está fazendo lá não é local para pessoas como você.

Isla: Nunca julgue um livro pela capa amigo, sei como me defender, só preciso saber onde e com quem falar, o resto deixa comigo.

Alguns minutos depois ela a deixa num rua cheia de homens mal encarados e armados, que se aproximam dela com piadinhas.

— E aí princesa perdeu alguma coisa aqui?

— Acho que o que procura está aqui?

Fala o rapaz batendo as mãos em seu membro, Isla se aproxima e vai logo falando o que procura.

Isla: Estou procurando DJ, preciso de uma pistola automática, foi o Max taxista que indicou disse que ele tem coisa boa, então vamos logo não tenho tempo a perder com piadinhas.

O rapaz ao perceber que a moça não era como as que frequentava o local a leva até uma casa no meio de uns barracos, ao entrar homens rodeados usavam droga enquanto embalavam.

— DJ, essa dama está querendo uma arma, indicação do Max.

DJ

Ele se aproxima de Isla, da uma volta por ela, toca seu queixo e sorri.

DJ: Quer dizer que quer uma arma? Posso saber o porquê?

Isla: Só por garantia caso precise, não se preocupe sei manusear armas, sou advogada criminalista.

DJ: Certo, vem aqui vou te mostrar o que tenho.

Eles entram num quarto com várias armas e munição, Isla sabia exatamente o que buscava, escolhe três modelos de automática e munição, retira o dinheiro da mochila e entrega para DJ.

Isla: Está aqui… obrigada!

DJ: Espera aí princesa, quando precisar aqui está meu contato, não só para armas, se é que me entende.

Isla pega o papel guarda em seu bolso e sai, fora estava o taxista, que a leva de volta, mas nesse caso ela pede que a deixe num local diferente, pois não queria que soubesse sua localização exata.

Avery estava preocupada quando Isla entra no quarto, vai direto ao cofre e coloca as armas, para que pudessem sair para almoçar.

Isla: Vamos eu preciso comprar um celular, porque não podemos ficar por aí sem um, depois do almoço vamos lá ver a casa, tomara que dê certo.

Avery: Eu quero arrumar um trabalho, não acho certo ficar lhe dando gosto, também quero ajudar.

Isla: Eu vou precisar dar um jeito nisso também, mas antes vou numa delegacia da mulher ver se consigo ajuda, não podemos correr o risco de Dominic enviar pessoas atrás de nós.

Avery: Por que ele teria todo esse trabalho?

Isla: Porque acredito que em breve vai descobrir as fotos que tirei eu mandei para uma nuvem.

Avery: Acho que está se arriscando demais.

Isla: Agora é tarde para isso e não vou voltar atrás, não vou permitir que ele continue a fazer aquelas coisas. Agora me explica essa história de alojamento Avery.

Avery: Está bem no alojamento ficam as moças virgens e algumas que eles dizem ter corpo adequado, temos um banheiro, mas todos os produtos, às vezes vem fotógrafos mandam a gente colocar umas roupas. Quando era de madrugada eles vinham, pegam, escolhiam as meninas e levavam. Não podíamos fazer nada, estavam sempre armados, eu tentei revidar e me chicotearam, tenho uma marca horrível nas costas.

Isla: Deixa ver Avery.

Avery: Tenho vergonha Isla, acho que nunca terei coragem de me despir perto de um homem.

Avery se levanta, retira a roupa e fica de costas para Isla, que fica horrorizada com uma marca enorme em suas costas que pegava do ombro até as nádegas.

Isla: Como fizeram isso?

Avery: Foi o senhor Dominic, por isso não me venderam porque ele disse que tinha defeito.

Isla: Aquele monstro, olha para mim, Avery, o homem certo não vai se importar com isso, acredite, Meu Deus, fico pensando como minha mãe consegue viver com um homem desse? Deve ter uma explicação, não é possível isso.

Assim elas saíram, compraram o celular e um notebook, almoçaram e quando era quase final do dia foram até o local onde teriam que pegar as chaves da casa.

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