"Este capítulo possui conteúdo de abuso e tortura"
***De volta a Manchester - Inglaterra***
Isla já estava um dia inteiro presa no quarto, quando Avery é autorizada a entrar e servir a refeição do dia. Então ela começa a gritar chamando o pai de bandido.
Avery: Isla fique calma, sua mãe pediu para trazer esse vestido, hoje virá um homem aí para você provar mais alguns.
Isla: Eu não vou me casar, já tenho idade suficiente para fazer o que quiser da minha vida, deixa ele vir, você vai ver só.
Pouco tempo depois, Charlotte entra no quarto e leva Isla até uma grande sala cheia de vestidos dos mais caros, pede que ela escolha um para provar, diante dela um dos mais renomados estilistas.
Isla começa a rasgar os vestidos, alguns ela joga pela janela, causando uma grande vergonha na mãe, sai correndo apenas de lingerie pelos corredores, totalmente enlouquecida, quando é finalmente impedida de sair por um dos seguranças.
Dominic estava furioso com o jeito de agir de Isla, que a agride com um tapa no rosto, depois dá a ordem aos seguranças.
Dominic: Já que está agindo como um bicho, será tratada como um, levem ela e algeme em uma das celas no porão, vai ficar lá e será alimentada como todos que estão lá.
Isla: Você é um monstro, não pode fazer isso.
Dominic: Posso e vou, verá que deveria ter aceitado esse casamento Isla, será melhor que ser vendida a um prostíbulo qualquer.
Aos prantos e arrastada pelos braços, ela implora pelo lado materno de Charlotte, que simplesmente se vira de costas para ela.
Isla: Mãe, como pode deixar que ele faça isso? Que tipo de gente é você mãe?
Charlotte: Você procurou isso Isla, não posso ir contra seu pai, eu sinto muito.
Dominic, no entanto, puxa Charlotte pelo braço e sussurra em seu ouvido.
Dominic: Isso não irá te livrar do castigo, suba e se prepare assim que resolver algumas pendências vou me acertar contigo.
Charlotte: Sim, senhor meu marido.
***Narrado por Isla***
O desespero tomou conta de minha alma, nunca pensei que minha mãe pudesse agir daquela forma, sentia meu corpo arder conforme me arrastavam até o porão, uma das celas foram abertas e fui jogada ali, num local sujo, com mau cheiro e úmido, um dos seguranças jogou umas roupas velhas que vesti rapidamente, depois algemaram meus pés a parede numa corrente. Ao lado dois baldes, acredito ser para minhas necessidades, um prato e uma caneca, me vi naqueles filmes de terror, fechava os olhos acreditando estar vivendo um pesadelo.
Haviam insetos, baratas, ratos, gotas de água que caiam onde quer que me sentasse, como se aquilo fosse uma tortura sem fim.
Precisava dar um jeito de sair dali, mas como? Ainda mais agora estando naquele lugar, a noite era ainda pior, dava para se ouvir as pessoas gemendo de dor e frio, meu coração sentia uma dor insuportável, como eu poderia buscar ajuda se estava na mesma situação?
Então a porta novamente se abre, meu pai aparece a minha frente, estava furioso e com meu celular em mãos, me obrigou a desbloquear e viu as fotos.
Dominic: Como pode fazer isso Isla? Tirar fotos, pensava em fazer o quê com isso?
— Está mantendo pessoas presas como bicho, isso é desumano.
Dominic: Essas pessoas viviam na rua, ninguém sentirá falta delas, o que você acha que paga seus estudos e seus luxos em princesa? Pois agora ficará aqui, vou cancelar o contrato e casamento, pois não acho que algum homem irá querer se casar com uma maltrapilha como você, mas posso ainda ganhar um bom dinheiro lhe vendendo para um desses bordeis.
— Pode até me vender, mas eu vou fugir, pode passar anos, mas escute o que vou lhe dizer, irei me vingar de cada pessoa que você se aproveitou e explorou.
Dominic: Então terá que viver pelo menos uns 200 anos querida, porque foram muitas kkkkk, mas não se preocupe, cuidarei que não consiga fugir, acredite sua mãe também um dia pensou o mesmo.
Ele saiu e fechou a porta, me encolhi num canto sem saber o que fazer, logo escutei uma movimentação, alguém gritava.as horas se passaram e acho que adormeci, logo escutei um barulho de alguém gritando.
— Hora da refeição.
Coloquei o prato e a caneca, em minutos alguém os pegou e colocou de volta, apenas um pão seco e café, por mais que me esforçasse não consegui comer. Meu corpo todo doía, escutava pessoas gritando como se estivessem sendo arrastadas, mas não conseguia ver, apenas os pés.
Precisava buscar forças e acreditar que alguém iria aparecer ali, orei, implorei onde estava, não dava para saber quando era dia ou noite, o tempo simplesmente não passava, aquelas correntes apertavam meus tornozelos e fazia força em vão, então o cansaço e a fome chegaram de uma forma que não pude controlar e apaguei não sei por quanto tempo, mas acordei com uma voz conhecida.
Ao abrir os olhos vi Isaac, o abracei como um anjo salvador.
Isaac: Isla, filha acorde, não temos tempo preciso tirá-la daqui o mais rápido possível.
— Eles vão te matar Isaac.
Isaac: Venha, Avery vai com você, está te esperando nos fundo do jardim, ande logo.
***De volta a narradora***
Isla estava fraca, mas com a ajuda de Isaac, chegou até os fundos onde Avery a esperava, pegaram a bolsa e alguns mantimentos, ele entregou a ela uma pistola e munição.
Isla: Você não vem conosco?
Isaac: Sou muito velho, só irei atrapalhar, não se preocupe comigo, salve sua vida, seja feliz Isla.
As duas caminham até chegarem numa estrada, havia uma delegacia, Isla pediu que Avery ficasse escondida com a bolsa e entrou. Havia apenas um homem aparentando uns 45 anos.
Isla: Senhor, preciso de ajuda.
Policial: Algum problema? Como posso te ajudar?
Isla: Senhor, meu pai me manteve em cárcere privado. Preciso que me ajude a chegar a cidade.
O Homem a olhou e questionou.
Policial: Está sozinha, moça?
Isla: Sim senhor.
Policial: Como chama seu pai?
Isla: Dominic Villin.
Policial: Só um minuto eu já volto.
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Dados importantes:
Na África ao sul do Saara, crescimento populacional, crises recorrentes, pobreza extrema e medidas de proteção social inadequadas levaram a um adicional de 16,6 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil nos últimos quatro anos.
Fonte: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/trabalho-infantil-aumenta-pela-primeira-vez-em-duas-decadas-e-atinge-um-total-de-160-milhoes-de-criancas-e-adolescentes-no-mundo
ACREDITE, VOCÊ TEM O PODER DA MUDANÇA!! DENUNCIE!
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Edna Nogueira
mas pelo que eu entendi ele falou que a mãe dela também tentou fugir
2025-01-07
1
Márcia Jungken
mas que praga de mãe é essa Charlotte que não faz nada para defender a filha desse escroto do Dominic que nem merece ser chamado de pai 🙄🙄🙄🙄
2024-10-24
0
Gigliolla Maria
rpdos são comprados
2024-08-15
0