Nem sempre o inimigo perde

***Esse capítulo descreve cenas de tortura e execução***

***Em Manchester***

Os homens de Dominic começam a fazer a transferência, muitas pessoas eram arrastadas como bichos, mulheres e moças eram levadas a força para os caminhões que saiam abarrotados de pessoas.

Alguns que estavam no porão, apresentavam fraqueza, entre eles crianças e jovens que ficaram presos. A mando de Dominic foi espalhado explosivos, eliminando assim qualquer testemunha ou prova.

Longe dali, no País de Gales, num hotel luxuoso, cliente libaneses chegavam para o leilão que aconteceria no subsolo. Dominic organizou um coquetel para agradecer e para incentivar os clientes a gastarem distribuindo fotos das moças que seriam leiloadas naquela noite.

Na maioria eram moças de 15 a 19 anos. Entre elas, 3 virgens que teriam um alto preço, todos estavam ansiosos para isso.

Muitos compravam as moças para que eles mesmos pudessem tirar a virgindade e depois as obrigavam a trabalhar como prostitutas nos locais mais sujo, atendendo todos os tipos de clientes.

O leilão começa com as moças expostas em vestidos sexy, elas não podiam ver quem estavam nas cabines, apenas uma luz verde acendida informando um lance, aos poucos foram sendo compradas e quando chegou a vez das virgens apenas os clientes especiais tiveram a oportunidade de comprá-las.

Naquele dia, Dominic arrecadou bilhões, a perca que ele teve foi totalmente compensada e agora poderia voltar a enviar seu exército para invadir as vilas pobres e trazer mais mãos obra.

Eles invadiam, ofereciam oportunidades, outras vezes apenas raptavam suas vítimas e os levavam a força, as drogavam até que estivessem nos locais determinados, onde era feito uma triagem.

***De volta a Nova York***

Isla vai até uma delegacia feminina do outro lado da cidade, entra na recepção e pede para conversar com a delegada pois tinha uma denúncia a fazer.

Policial: A senhorita tem uma denúncia a fazer, é sobre agressão por acaso?

Isla: É sobre tráfico de mulheres para exploração sexual.

Nesse momento a policial fecha a porta, se aproxima de Isla que a questiona.

Isla: Não vai chamar a delegada?

Policial: Eu vou preencher sua denúncia e depois apresento a delegada, para ela enviar oficiais para investigar, tudo bem? Qual o nome do acusado?

Isla: Dominic Villin.

Policial: Como? Está falando do "Tirano"? Qual seu nome moça?

***Narrado por Isla***

Eu estava com tanto medo que inventei um nome Dandara, a policial me pede um segundo e se retira da sala, tenho a curiosidade de olhar no computador e percebo que a policial não estava digitando nada do que eu falava, vou até a porta e vejo se vinha alguém e resolvo ir embora.

Estava na saída quando escuto a policial me chamar, ando mais depressa, entro num beco e me escondo atrás da lixeira, pego minha pistola esperando que alguém aparecesse, de repente ela aparece com uma arma em mãos.

Policial: Vem comigo moça.

— Onde?

Policial: Eu poderia te matar aqui, sabia? Não tem câmeras, posso falar o que quiser, ninguém vai desconfiar.

— Você trabalha para ele né?

Policial: Quem te mandou aqui foi a filha dele? Quero saber onde ela está. Ele ofereceu uma grana preta que não vou dispensar.

— Você não tem vergonha de ajudar uma pessoa como ele a vender pessoas?

Policial: Isso não é problema meu, agora vem comigo anda logo.

Então por um segundo ela se distrai com um barulho, certamente achou ser alguém chegando, nesse momento aproveito e puxo minha arma e atiro acerto seu peito, saio correndo e acabo me machucando num pedaço de metal.

— Parabéns Isla, mais uma morte na suas costas.

Olhei rapidamente e não vi nenhuma câmera, mas como estava usando moletom coloco a touca para esconder o rosto e caminho, dou algumas voltas, antes de retornar para casa.

Escuto barulho de viaturas e entro numa galeria, fico olhando umas vitrines até sentir que era seguro sair dali.

***De volta a narradora***

Já era final do dia quando Isla consegue chegar em casa, estava exausta e ferida. Entra em casa e tenta fazer um curativo, pega o notebook, logo depois Avery chega em casa e fica assustada com o estado dela.

Avery: Que aconteceu Isla? Seu braço está sangrando.

Isla: Fui à delegacia, a policial que me atendeu tentou me matar.

Avery: Como assim?

Isla: Faz parte do grupo daquele infeliz.

Avery: Isla, por que não conversamos com a Paola? Você não pode ficar se arriscando assim.

Isla: Está falando sério Avery? Como sabe que podemos confiar neles? Eu estava numa delegacia da mulher, não entende isso? Uma mulher Avery, aqui ninguém é confiável não. Aquele homem colocou uma recompensa para quem me matasse ou sei lá o que, sabe que isso significa? Que ele tem aliados em toda parte.

Avery: Então precisamos ir embora daqui?

Isla: Para onde? Uma hora esse dinheiro vai acabar, nem a denúncia que fiz sobre aquele maldito leilão deu certo, ninguém deu importância.

Nesse momento, Isla que estava mexendo na internet em busca de informações, acha algo que a deixaria ainda mais irritada. Uma notícia sobre um senhor encontrado próximo a Manchester.

Isla começa a chorar ao ler a notícia...

"O Homem aparentando ter 60 anos é encontrado morto na beira de um rio próximo a Manchester - Inglaterra, causa da morte afogamento"

Ao ver a foto, ela vê que era Isaac e desaba de vez, se levanta e começa a se desesperar.

Isla: Meu Deus, Isaac? Ela matou Isaac, Avery... eu sabia que isso iria acontecer, sabia e mesmo assim deixei ele lá, como pude fazer isso?

Avery: Calma, Isla não foi culpa sua.

Isla: Que ideia mais estúpida minha achar que poderia ajudar alguém, agora Isaac está morto, você está em perigo estando comigo, aí eu preciso dar uma volta, preciso colocar a cabeça no lugar, senão vou pirar.

Avery: Isla toma alguma coisa para se acalmar, deita um pouco por favor.

Mas Isla estava muito frustrada e triste, saiu deixando Avery ali preocupada… caminhou por horas até chegar num ponto onde poderia ver toda a cidade e ali ficou por horas.

No batalhão a equipe de Youssef recebe uma informação importante.

— Senhor recebi uma informação sobre explosão numa propriedade em Manchester.

Youssef: Muito estranho isso acontecer logo depois de interceptarmos um voo com pessoas, não? Preciso de mais informações, para ver se tem algo ligado.

Noah: Por que não envia um grupo para lá? Um grupo pequeno para vasculhar o local ver se encontra alguma coisa.

— A única coisa foi que encontraram um homem em torno de 60 anos morto por afogamento.

Youssef: Tem razão Noah, vamos fazer isso, envie um grupo, qualquer me avise. Muito estranho isso.

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