Capitulo 11

Raviel estava cada vez mais enfeitiçado por ela.

Cada gesto que ela fazia, mesmo que estivesse nervosa, a deixava ainda mais sexy.

Ele não aguentaria muito mais tempo.

Ele a queria e teria!

Quando ela estava abrindo o ultimo botão da blusa, Raviel se levanta e vai até ela.

Ivy paralisa com a proximidade dele e fica tensa quando ele coloca a arma em seu colo e desliza em forma de carícia tirando um dos lados da blusa da frente.

Seus seios subiam e desciam rápidos por estar ofegante de tão nervosa que estava.

Ela sentia um misto de medo e desejo que não sabia controlar, nem distinguir quem estava ganhando.

Provavelmente se ele a beijasse, com certeza ela iria ceder facilmente e aquilo a deixava preocupada.

Raviel olha aquela pele lisa e macia dos seios quase saltando do sutiã vermelho de tão rápida que estava a respiração dela.

Ele queria chupar cada um daqueles seios bem devagar e ouvir os gemidos de prazer dela.

Então, ele desliza a arma entre os seios indo em direção à barriga chegando até o umbigo.

Ele a vê engolir em seco quando ele chega na borda da calcinha minúscula que quase não escondia nada.

― Você é linda... ― Raviel fala com a voz rouca cheia de desejo.

Ivy não sabia se estava excitada ou apavorada por ter uma arma ali tão próximo do corpo dela.

Então ela se surpreende ao ouvir o elogio dele, mas ao mesmo tempo sente medo de ele a possuir e simplesmente ser rude com ela.

Nunca tinha se deitado com um homem antes.

Seus namoricos não passaram de beijos e no máximo carícias por cima da roupa.

Ela olha para o volume enorme dele que mesmo dentro da calça, ela pode perceber que era grande.

Aquilo a encheu de medo, pois com certeza ele não seria nada gentil.

Então, em um impulso ela implora.

― Por favor... não faça nada comigo...

Aquele pedido desesperado dela desperta Raviel da nuvem do desejo e seu semblante antes sedutor se torna frio e sombrio.

― Você não está em condições de pedir nada! ― Ele fala e pressiona a arma na barriga dela. ― Você é apenas a garota do meu inimigo e já tive consideração demais!

― Por favor, Ravi...

― Não me chame assim!

Ela se assusta e se espreme ainda mais contra a parede.

Raviel desliza a mão pelo corpo dela até chegar em seu maxilar pegando firme fazendo-a olhar para ele.

― Você agora é minha, entendeu?

Ele olha nos olhos dela e depois desce o olhar até os lábios.

Ele chega perto relando sua boca na dela.

― Você é minha, Ivy...

Ivy estava prontinha para receber a boca dele na dela, quando de repente alguém bate com tudo na porta fazendo-o Raviel se afastar soltando um palavrão.

― Mas que merd@! ― Ele vai até a porta. ― Quem é o desgraçado que ousa me incomodar?!

― Sou eu Raviel. Dex.

Ivy fecha a blusa e não sabe se sente alivio ou frustração ao ver Raviel abrir a porta.

“Então, seu nome todo é Raviel...”

― Achamos um outro capanga do Carlo. ― Dexter anuncia assim que Raviel abre a porta e olha para dentro do quarto vendo Ivy encostada na parede quase nua. Ele franze o rosto. ― Ah... não sabia que ela estava aqui.

Raviel fizera questão de abrir a porta toda ao saber que era o Dexter. Ele quis que ele visse que Ivy estava ali e que ela era dele.

Feito com sucesso.

― Me espera no carro. Desço em 5 minutos.

― Ok, Chefe. ― Dexter fala em tom sério e sai.

Raviel volta para o quarto e começa a se vestir.

Ele coloca a arma nas costas e veste a camisa olhando para Ivy que continuava de pé segurando a sua blusa.

Ele pega um robe dele e entrega a ela.

― Vista isso e me espere.

Sem dizer mais nada, ele simplesmente sai do quarto trancando a porta.

Ivy finalmente solta a respiração devagar.

Ela estava tão tensa que seus músculos chegavam a doer, porém ela sabia que mais tarde, tudo iria continuar.

Deslizando até o chão, ela abraça os joelhos se sentindo perdida.

...**********************...

Ivy acorda com uma gritaria do lado de fora do quarto.

Ela olha a claridade e percebe que já amanheceu, então ela ouve a voz do Dexter e se levanta indo para a porta escutar.

― Cadê a droga do médico?? ― Dexter fala ansioso.

― Ele está em uma cirurgia com outro dos nossos! ― Fabrício responde parecendo nervoso.

Ivy começa a entender que alguém se feriu e não tinha quem cuidasse.

Logo ela pensa em Raviel e seu coração se aperta em angústia.

― Ele está perdendo muito sangue! ― Fabrício continua.

Então sem pensar duas vezes, ela começa a bater na porta.

― Dexter! Eu posso ajudar! Abre! Dexter!!

Ela ouve o barulho da maçaneta e se afasta da porta, logo Dexter abre e a encara.

― O que disse?

― Eu disse que posso ajudar. Eu... bom, pode parecer estanho eu dizer isso, mas eu sou veterinária e tenho uma noção do que fazer.

― Dexter, você não vai dar atenção a essa vadi@ vai? ― Fabrício fala indignado. ― Ele não é um animal!

Dexter balança a cabeça sem saber muito o que fazer.

― Eu sei que ele não é um animal, mas eu sei como é estancar uma hemorragia. ― Ela fala com firmeza mesmo brava por ser chamada de vadi@ ― Dexter, quanto mais pensa, mais chances ele tem de morrer!

― Tá! Vem! ― Ela já ia saindo, mas Dexter a impede. ― Acho melhor você se vestir antes.

Ivy olha para baixo e percebe que estava só com sua blusinha.

Ela fica vermelha e volta para o quarto pegando sua calça jeans e calçando o chinelo de Raviel, depois sai do quarto e Dexter a pega pelo braço.

― Se você tentar alguma gra...

― Eu não vou tentar nada!

Dexter assente e a leva até o andar de baixo e depois abre uma porta.

― Dexter, isso é um erro! ― Fabrício insiste. ― Ela pode querer matá-lo!

― Eu não sou como vocês! ― Ela dispara sem pensar e logo se arrepende ao ver Dexter olhar frio para ela. ― Dext...

― Se ele morrer, você sabe que será a próxima.

Dexter a ameaça e ela assente engolindo em seco, logo depois ela entra no quarto que parecia um mini hospital e prende o folego ao ver um homem ensanguentado na maca.

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