^^^~O tablet foi de base~^^^
Quando Dylan me perguntou se eu estava pronta para suportar os velhos ricos se exibindo, achei que ele estaria brincando. É uma tortura estar no mesmo ambiente que eles. A maioria fala gritando e o pior de tudo, eles não sabem conversar sem querer passar a mão em mim! Dylan a todo instante me abraça para afastar os velhos, alguns até ousam tocar na minha bunda o que resultou no terno de Dylan sendo amarrado em volta da minha cintura, não posso me desgrudar do meu chefe que um bando de velhos surgem do nada em minha volta.
— Dylan aonde foi que você foi me meter? Eu não entendo a maioria das coisas que esses caras falam, mas a maioria tenta me tocar do nada - sussurro arrastando Dylan para um quanto do salão -
— Eu te avisei, bilionários não tem limites. Acham que o dinheiro é o suficiente para dar livre arbítrio para eles fazerem o que quiserem - ele suspira - logo vou apresentar a proposta para um possível investidor, logo após isso poderemos ir embora.
— Você tem dinheiro o suficiente para esconder ou pelo menos abafar o caso?
— Que caso?
— O caso de uma assassinato em massa.
— Que assassinato? Você viu alguém suspeito?
— Eu.
— O que?
— Vou fechar as portas e tacar fogo nesses velhos imundos.
Dylan ri.
— Ainda não tenho dinheiro o suficiente para abafar o massacre de bilionários, aguenta mais um pouco por favor - ele beija minha testa -
— Tudo bem, arrasa na apresentação pra gente sumir desse lugar.
— Fica aqui por enquanto, volto daqui a pouco.
Dylan sai enquanto tento me manter escondida, dou uma olhada na agenda verificando se deixei alguma reunião marcada para hoje sem querer, uma notificação de compra efetuada aparece, clico vendo que uma compra de oitenta dólares foi aprovada.
— O cartão do Dylan foi clonado?
Saio pelo salão procurando por Dylan e não o encontro. A apresentação iria ocorrer em uma sala privada para que os slides fossem passados apenas para a possível parceria.
"O que eu devo fazer? Ir de sala em sala não daria certo, também poderia correr o risco de entrar em uma apresentação importante e interromper a linha de raciocínio."
Começo a roer as unhas angustiada, o banco ligado ao meu tablet corporativo é o banco privado de Dylan, não há como alguém além dele ou eu fazer as compras. Pode acabar sendo feito uma compra enorme e quem vai se ferrar no final será Dylan, mas também não posso interromper uma apresentação importante. Por estar aprofundada em pensamentos não percebi um senhor se aproximar, ele me deu um tapa na bunda me assustando, nesse susto derrubei o tablet no chão.
— Mas que porra foi essa? - falo alto o suficiente chamando atenção de grande parte do público do salão -
— Oh, i'm sorry miss - o senhor se desculpa com deboche -
— I'm sorry pomba nenhuma, seu velho fedido e imundo! Tem vergonha na cara não?
Ele sorri debochando, provavelmente ele não sabia nem do que eu estava falando.
— Darling, do you want come to my house? - o velho pergunta se quero ir até a casa dele -
— No! You're degusting.
O velho se avermelha enquanto faz uma cara de irritado.
"Isso ai Eleonor, você chamou um velho rico o suficiente para comprar uma cidade do interior de Goiás inteira de nojento. Ah, a minha vida acabou."
O velho levanta sua mão para me dar um tapa e eu levanto a minha.
— Se você me der um tapa, vai levar um também.
O velho avança, mas é impedido por Dylan que o empurra e se gruda em mim me arrastando para fora do salão.
— Você está bem? Ele te machucou?
— Estou, ele só me deu um tapa.
— Ele te deu um tapa? - Dylan tenta voltar para o salão e o seguro -
— Ele bateu na minha bunda, relaxa eu posso jogar uma praga para que o pinto dele necrose.
— Tem certeza? A gente pode denunciar ele para a polícia.
— Ele vai ser preso?
Dylan fica em silêncio. Um velho bilionário não será preso por ter batido na bunda de alguma mulher.
— Me desculpa - ele me abraça -
— Tá tudo bem, posso suportar isso.
— Eu queria ter poder o suficiente para não deixar ninguém fazer o que quiser com você, você merece respeito.
— Você já fez muito por mim Dylan, vamos ignorar esse velho.
— Me desculpa mesmo.
— Relaxa, não é a primeira vez e não será a última também.
Sinto o meu ombro se molhar.
— Eu não quero que você passe por isso de novo.
— Então fique ao meu lado pra sempre.
— Vou ficar.
Dylan se acalmou no carro e dirigiu me levando até a um parque de diversões, ele sumiu por alguns minutos e voltou com uma sacola misteriosa.
— O que tem na sacola?
— Nada...
A sacola me fez lembrar do cartão.
— Dylan, seu cartão teve uma compra misteriosa de oitenta dólares. Tenho que ver se fizeram mais compras e você precisa bloquear seu cartão.
— Foi eu que comprei, antes de fazer a apresentação.
Suspiro aliviada.
— Eu quase surtei quando vi, você devia ter me contado.
— Desculpa meu bem, foi por uma boa causa.
— Está tudo bem, o que viemos fazer no parque?
— Queria te levar para se distrair e nada melhor do que andar em brinquedos radicais - ele pega minha mão e a beija - vou guardar a sacola e já poderemos entrar para se divertir.
Ele vai e volta em instantes, entramos no parque e os brinquedos eram maiores do que imaginei, fiquei empolgada com tudo aquilo.
— Podemos ir ao barco pirata?
— Barco pirata? Você não quer ir ao carrossel?
— Carrossel é coisa de criança, não se vem ao parque para andar de carrossel sendo que podemos ir ao barco pirata, ou naquele ali.
Aponto para um brinquedo enorme, é uma torre com várias cadeiras em volta. As pessoas se sentavam e a cadeira subia rapidamente até o topo e depois caia em queda livre provocando gritos estridentes dos corajosos.
— Se eu entrar naquele ali, vou direito para um caixão.
— Eu achei aquele brinquedo genial, deveríamos tentar.
— Já estou passando mal antes mesmo de ir.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 17
Comments
Joyce Santos
a história é tão gostosa de ler que não dá vontade de parar
2024-02-07
3