^^^~O vinho pode ser o herói as vezes~^^^
Tudo bem que a culpa é minha por ter dito algo com duplo sentido, admito que por impulsividade e talvez uma certa vontade imensa de ultrapassar os limites me tenha feito convidar Eleonor para tirar as roupas. Quando falei aquilo não pensei, nem vergonha eu senti no momento e agora toda a vergonha que devia ter sentido e ter me impedido bateu forte, tão forte que estou segurando o vinho com força para que não caia com a quantidade de tremores que estou sentido. Pareço aqueles adolescentes no seu primeiro encontro com alguma garota, mas Eleonor não é qualquer garota. Ela é a garota. Ela é capaz de me fazer ficar de joelhos com uma só frase, meu coração só falta explodir só de respirar o próprio ar que ela. A vida é uma caixinha de surpresas mesmo.
A porta do elevador abre, não tem mais volta. Seguro na maçaneta respirando fundo. Eleonor também está sentindo a sensação de borboletas no estômago? As palmas das mãos suadas? Só eu que estou nervoso? Tento me acalmar, inspirando e expirando várias vezes, a coragem surge aos poucos me fazendo abrir a porta e me deparar com Eleonor sentada no chão fazendo carinho na gangue canina, o vestido bege realmente reflete sua personalidade simples e graciosamente espetacular, ela percebe minha presença e abre um sorriso. Eu realmente quero me casar com ela.
— Pronto para me escutar falando do livro que comprei recentemente? - ela se levanta e anda em minha direção, um ponto negativo de ter cachorros que não foram treinados a fazerem suas necessidades no lugar indicado, Eleonor escorrega com xixi caindo no chão -
— Você está bem? - pergunto estendendo a minha mão para a levantar, ela a pega -
— Minha bunda vai ficar roxa, vou ficar bem - ela dá um sorriso envergonhado - a gangue canina vai ter que ir a escola, quem sabe eles não aprendem a fazer xixi no tapete higiênico em vez do chão ou dos seus paletós.
— Talvez eu devesse comprar uma casa com algum quintal enorme, assim terá espaço para os cachorros correrem e a família aumentar.
— Está pensando em adotar mais animais?
Alerta vermelho! Eleonor não quer ter filhos, amo animais porém já tenho problemas demais com os que já tenho. Eu quero que a família cresça com os nossos filhos.
— É... estou pensando nisso.
Vou a cozinha guardar o vinho, a janta foi feita com antecedência por pura ansiedade minha.
— Gosta de lasanha?
— Se eu gosto? - ela pega um pano molhado e limpa sua perna - eu amo lasanha, é a minha comida predileta.
— Espero que comece a amar a minha também.
— Bom... Eu já gosto do cozinheiro, para me fazer odiar uma lasanha vai ter que se esforçar muito.
— Eu cozinho muito bem, a gangue canina ama a minha comida.
— Ele comiam sacolas de lixo, creio que vão gostar de qualquer coisa que dê a eles.
— Me senti ofendido - coloco a mão no peito fazendo drama -
— Não se sinta ofendido... pelo mesmo não agora, deixa eu experimentar primeiro e depois julgo o dobro se for ruim - ela lava as mãos e as enxuga na minha roupa - estou com medo.
Leo com medo? De mim?
— Do que tem medo arco íris?
— Da viagem, nunca viajei de avião.
— Vai dar tudo certo, aviões caem raramente.
Leo me dá um tapa no braço e eu a prendo em um abraço.
— Cala a boca Dylan, não piore o meu medo.
— Relaxa, posso te fazer esquecer que está voando e seu medo irá desaparecer.
Leo se avermelha.
— Até o momento não vi nada dos seus dons de me fazer esquecer as coisas.
Respira Dylan, se controla. Primeiro a janta e depois a sobremesa.
— Dylan - Eleonor me chama enquanto arrumo a mesa para jantar - posso te fazer uma pergunta?
— Pode, está curiosa sobre o que?
— As flores que você me entregou na primeira vez que nos vimos.
— Não foi a primeira vez.
— Vamos contar como aquela primeira noite então, aquele buquê era para quem?
— Ninguém na verdade, eu ia jogar no rio e ver afundar.
— Por qual motivo você jogaria um buquê de flores na água?
— É tipo uma tradição, a minha mãe me ensinou e depois da morte dela eu quis continuar para não me esquecer dela e confortar a perda.
— Então não eram flores de término.
— Achou que eram flores de término? Em plena madrugada?
— Tem muitas pessoas que vão a casa de ex namoradas levar flores e pedir desculpas.
— Você pode relaxar comigo sobre isso, não tenho ex namorada.
— Espera... - Leo se senta na mesa cortando um pedaço da lasanha e pondo em seu prato - sou sua primeira namorada?
— Sim - ela vai me zuar -
— Ótimo! Posso te moldar como um namorado perfeito.
— Já não sou perfeito?
— Perfeito demais, preciso te estragar um pouco.
— Sou estranho então?
— Sim, muito estranho.
Abri o vinho pondo em nossas taças um pouco, comemos a lasanha enquanto Leo contava do novo livro de vampiros que se petrificavam ao serem expostos ao sol e voltavam a viver se passassem batom. Um livro com um enredo único.
Observei Eleonor com um rubor em suas bochechas.
— Eleonor você está bem?
— Claroo - diz com um voz arrastada - vou ter que dormir aqui, sinto que um unicórnio não vai passar aqui pra me buscar e comprar um churros.
O que se passa pela mente dela?
— Você é fraca para álcool?
— Fraca? Nunca - ela diz indo para o sofá com a garrafa vazia de vinho - eu vou meter porrada no álcool para mostrar que sou forte - ela dá alguns socos leves na garrafa e o coloca no chão - viu? Eu venci - diz sorrindo ao cair desmaiada no sofá -
Obrigado vinho por me proporcionar a cena mais hilária que poderia ver se Eleonor.
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Atualizado até capítulo 17
Comments
Neuza Lucia
esses casal são Demais capitulo maravilhoso autora são muito engraçado kkkkkkkkoo
2024-02-29
0
Marise Nunes
kkkkkkkkkkkkkk esses dois vão ser um casal .que não vão brigar, vivem falando besteiras, ela tomou a garrafa de vinho toda
2023-10-22
2
𝒜𝑛𝑎 𝒫𝑎𝑢𝑙𝑎❤️
Caramba, ela pegou pesado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tô morrendo de rir com esses dois kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
2023-10-20
1