Capítulo 32 Eleonor

^^^~Doce mel~^^^

Ao acordar pela manhã percebi que estava de casaco e dois edredons me cobrindo, por isso tive um sono tão aconchegante. Dylan estava ao meu lado mexendo no celular, ao perceber meu olhar ele esconde imediatamente seu celular e me enche de beijos.

"Por favor Dylan, que você não esteja me traindo."

— Bom dia - digo lhe abraçando pela cintura -

— Bom dia raio de sol - ele retribui meu abraço - pronta para ver um monte de velhos ricos se exibindo enquanto tentam fazer novos negócios abaixo do preço de mercado?

— Eu convivo com você e o Samuel todos os dias, estou mais que pronta.

Dylan cai na gargalhada e me levanta.

— Precisamos de um banho.

— Pode ir primeiro, irei arrumar a roupa enquanto isso.

— Não quer ir comigo? - ele pergunta me fazendo questionar se devo ir ou não, já tentamos diversas vezes ultrapassar a linha e não deu certo -

Dylan se levanta ficando em pé em minha frente esperando minha resposta.

— Quero.

Talvez eu estivesse enlouquecendo ou apenas cansada de enrolar e nunca colocar em prática, passamos o tempo todo flertando e se os dois querem, porque não?

— Banheira?

— Banhei...- sem ao menos esperar a minha resposta, Dylan me pega no colo levando-me ao banheiro -

A banheira se encheu rapidamente, ver cada peça de roupa de Dylan sendo tirada foi uma cena, não sei muito bem como detalhar isso, mas eu gostei de toda aquela visão, principalmente de uma certa parte com duas e belas melancias que me deu uma vontade imensa de bater. Como pode um homem ter mais bunda que eu?

— Dylan, você botou silicone aonde?

—Silicone?

Suspirei profundamente, bendita seja a genética de Dylan.

No início foi estranho, fiquei a maior parte do tempo encolhida e com vergonha de mim mesma, Dylan ficou igual um pimentão de tão vermelho. Aos poucos fomos no aproximando, conseguimos ficar um ao lado do outro sem surtar.

— Isso tudo é estranho.

Uma vez disse ao Dylan que a palavra estranho tinha um significado diferente para mim, estranho é algo único, isso descreve completamente a nossa situação. Uma situação única, não ficaremos desse jeito nas próximas vezes, o que torna o agora, estranho.

— Eu sei - pego na mão de Dylan e a entrelaço com a minha -

Gosto do seu toque, de sentir o seu calor emanando.

— Dylan.

— Huh?

— Estamos aqui a alguns minutos.

— Que pareceram horas.

— Parecem mesmo... Dylan, eu posso te beijar?

Estamos namorando, beijos não são coisas que precisamos pedir. Mas, ao pedir o beijo Dylan sabia que eu queria ir além, era como se eu estivesse lhe dando a permissão para seus desejos se tornarem realidade.

— Eu posso te beijar, Eleonor? - senti um arrepio na espinha -

— Eu perguntei primeiro.

— Eu sei, só queria tirar a dúvida mesmo.

— Dylan - retiro a coragem de tudo que é canto e me sento em seu colo - me beija.

O calor de seus lábios se conectando ao meu, sentir cada pedacinho de seu beijo é maravilhoso. Suas mãos deslizavam pela minha cintura, costas, ombros, coxas e por fim pararam em minha cintura a apertando levemente. Nossos beijos se tornavam cada vez mais intensos, sedentos um pelo outro. Senti seu endurecimento em minhas coxas, o toquei escutando leves gemidos saindo da boca de Dylan, sua voz arrastada consegue ser ainda mais sexy. O posicionei em minha entrada e com o seu auxílio fui me preenchendo, a gravidade me puxando para baixo enquanto sentia seu membro se aprofundando em mim. O abraço tentando me acostumar com a sensação.

— Você está bem? - ele me perguntou em meu ouvido -

— Impossível não estar bem.

Quando finalmente senti que poderia continuar, Dylan toca meu seio me causando arrepios, seus lábios tocando minha pele enquanto suas mãos controlando minha cintura me fazendo continuar com tudo aquilo lentamente, tudo ao seu tempo, devagar aproveitando cada sensação, cada gosto. Sons involuntários escaparam de minha boca, nosso ritmo foi aumentando. Arranhei as costas de Dylan quando ele se levantou se aprofundando dentro de mim, cada estocada me levava as nuvens. Meu corpo se sucumbiu ao desejo e por fim tive seu líquido quente em meu interior. Nossas respirações arfantes era o único som ecoando pelo banheiro, Dylan me colocou no chão e minhas pernas sucumbiram sendo aparada com um abraço. Recebi um beijo no topo de minha cabeça. Finalmente estávamos conectados em corpo e alma, eu finalmente soubeque queria continuar com Dylan por muitos e muitos anos.

— Merda, esqueci da camisinha.

Enrrijeci, eu corria um grande risco agora.

— Me diz que nesse país tem pílula.

— Tem sim, é melhor você tomar um antes de irmos para o evento.

— Ótimo, então... - eu enlouqueci de vez - podemos ter um segundo round antes do evento - sorri inocentemente -

— Melhor em um lugar mais confortável desta vez.

Dylan me envolve com uma toalha me levanta até a cama, de fato era melhor um lugar confortável em vez de uma banheira. Pudemos fazer cada movimento sem se preocupar em escorregar e se machucar como poderia acontecer na banheira. Dylan se aproveitou do momento me mostrando um lado selvagem dele, a cada estocada sua força aumentava me fazendo gritar aos delírios da excitação, meus seios sendo apertados foi algo novo que estranhamente me fez gostar e desejar por mais, as mordiscadas em meu pescoço me fizeram aprofundar ainda mais nas costas de Dylan, até a ardência em minhas nadegas tornavam tudo melhor. Eu estava perdidamente apaixonada por tudo, eu não poderia desejar nada mais que isso no momento. Sentir Dylan por completo era algo viciante.

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