Capítulo 30 Dylan

^^^~Não misture sushi com feijão doce~^^^

Mal chegamos no hotel e Eleonor já deitou desmaiada na cama, reservei dois quartos, mas pelo que me parece necessitarei de apenas um, já que me vejo deitado na cama com uma namorada agarrada em meu corpo e não quer desgrudar por nada nesse mundo. O cansaço me vence me fazendo dormir pela primeira vez ao lado da pessoa que quero amar cada vez mais. Foi a primeira noite em que nenhuma preocupação passou em minha mente a noite, foi tudo tranquilo.

Acordei com o braço dormente, parecia que milhões de formigas estavam andando sob ele e mordiam a pele. Não era uma dor de fato, mas um incômodo que foi o suficiente para me tirar do quase coma causado pelo cansaço. O quarto estava um breu de tão escuro, passamos o dia inteiro dormindo e nem sei como vamos conseguir regular o fuso horário. Olhei Eleonor dormindo profundamente deitada em meu braço, mesmo quase não suportando mais a dormência, naquele momento era quase como se fosse um pecado a acordar.

— Leo - sussurro próximo de seu ouvido tentando a acordar - Eleonor.

Escuto um resmungo baixo, um sinal bom para saber que ela continua viva.

— Leo é melhor se levantar, perdemos um dia inteiro aqui.

— Não quero - ela se vira para o lado enquanto procurava pela coberta -

— Já é noite - retiro o meu braço o massageando -

— Compra um sol e faz seu próprio dia.

— Não dá pra comprar o sol.

— Junta quatro bombas atômicas que um novo sol surge rapidão - ela se cobre por inteira -

— Eleonor levanta - me aproximo a abraçando - quero curtir um pouco a cidade com você, amanhã não teremos tempo por causa do evento.

Eleonor se descobre se virando para mim, seu rosto inchado a fazem ficar fofa.

— Tô com fome - como ela consegue ser linda mesmo depois de acordar? -

É claro que ela ia falar isso, estamos falando da Eleonor.

O buffet do hotel estava recheado de guloseimas, tivemos sorte de que acordamos a tempo da janta. Selecionei saladas, frango e um molho picante que havia disponível, por não ser uma janta típica brasileira me faz querer experimentar mais, sair um pouco da zona de conforto. Por outro lado Eleonor pegou um pouco de cada coisa, seu prato parecia de uma pessoa que acabou de entrar em um rodízio e quer que o dinheiro pago seja recompensado o máximo.

— Sushi com feijão doce e ovo?

— Fiquei curiosa para saber do sabor, a comida do hotel é paga e não é todo dia que consigo ir para um país estrangeiro e me aproveitar da comida - nos sentamos no salão vazio - por que está vazio?

— O pessoal tem o costume de jantar as cinco ou seis horas da tarde, agora são sete e meia da noite, todos já devem estar nos seus quartos ou passeando nas ruas.

— Depois da janta vamos passear?

— Claro, estava pensando em te levar em um lago próximo daqui. Já viu cisnes?

— Nunca vi, mas já me disseram que a carne é gostosa - ela enfia um sushi na boca -

— Você só pensa em comer?

— Eu só disse o que sabia sobre os cisnes, eles são bonitos e a carne é macia.

— Não vamos comer um cisne Eleonor.

— Tá bom, na volta me compra algo e possivelmente estarei com fome.

— Quanto de comida você consegue colocar dentro do estômago? - me surpreende ele bater um prato cheio de comida e no final ainda querer um lanche na volta -

— Relaxa, eu guardei espaço pra sobremesa - ela come sua última garfada -

— Não tem sobremesa no buffet...

— Mas vai ter no quarto...

Estou ansioso para essa sobremesa. Eu quero ultrapassar os limites, mas é como se tudo ao nosso redor nos impedisse.

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Comments

Joyce Santos

Joyce Santos

Será que agora vão conseguir chegar aos finalmente?

2024-02-07

1

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